sexta-feira, 27 de julho de 2012

PERIGO NO AEROPORTO DE SALVADOR!

O equipamento é o
mais importante nas
operações de voo

Quem chega ao Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães jamais poderá sonhar que a segurança na descida e subida dos aviões, como o próprio deslocamento nas pistas e nos pátios depende de uma simples ordem dada por quem deveria ter total visibilidade de toda a área operacional.

Para isto, como ocorre em qualquer aeroporto do mundo, existe uma Torre de Controle bem localizada, posicionada em local alto e seguro, operada por funcionários capazes e bem treinados, donos de um inglês perfeito e completo conhecimento e domínio das normas aéreas e de segurança internacionais.

Na maior reforma que sofreu, o aeroporto ganhou uma Torre de Controle que, anos depois, se mostrou ineficiente por não ter altura suficiente, permitindo visão total do espaço de descida e subida das aeronaves, principalmente por causa do bambuzal localizado na entrada, que impede a visão da completa da pista 35/17, de 1.520m, utilizada opor aviões de menor porte.
Da mesma forma não dá condições de liberar operações simultâneas com a pista maior (3.005m), a 10/28.

Usando o jeitinho brasileiro e de maneira irresponsável, a Infraero transferiu o local de controle para cima de uma caixa d´água, um pouco mais alto, onde funciona dentro de um contêiner de madeira.

O local é bem visível porque mostra uma espécie de “caminho aéreo” por onde sobem os controladores de voos. Nota-se que o local é um arranjo para abrigar o cérebro do aeroporto que recebe anualmente mais de 6 milhões de vidas!

Aproveitando a onda de obras para a Copa do Mundo, a Infraero incluiu no pacote de obras a construção de uma nova Torre de Controle (pomposamente denominada Destacamento de Controle do Espaço Aéreo - DTCEA) junto à área industrial do sítio aeroportuário em um terreno de aproximadamente 2.600 m². Com 60 metros de altura, será a segunda maior do Brasil, contará com 2 elevadores laboratório de inglês, sala de reuniões e auditório para aproximadamente 100 pessoas.

A Ordem de Serviço no valor de R$ 14,6 milhões foi assinada no último dia 20 de junho e as obras deveriam começar imediatamente pela Construtora NM, vencedora da concorrência pública, com prazo para conclusão em dezembro de 2013. Inusitadamente, no dia 21, o secretário da Casa Civil
do Governo da Bahia, Rui Costa, telefonou para a Superintendência Regional-Leste da Infraero, determinando a suspensão das obras, alegando que o projeto impediria a implantação da 3ª pista.

Há poucos dias, Costa se reuniu em Brasília, com o ministro Wagner Bittencourt, na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, para discutir a ampliação do aeroporto de Salvador e a viabilização de construir a nova pista, condenada não só pelos ambientalistas – invadiria boa parte das dunas de Itapoá - e até mesmo pelo senador petista Valter Pinheiro (site BAHIA NEGÓCIOS, dia 31.05 )

 “Senador Walter Pinheiro condena a construção da 2ª pista do Aeroporto de Salvador por levar um pedaço da APA do Abaeté”). Dizia ele que "A segunda pista em Salvador terá dificuldades, pois levará um pedaço de uma APA, aquelas bonitas dunas que quem desce em Salvador enxerga", defendendo a integridade ambiental das dunas do Flamengo e estimulando as obras de ampliação e o funcionamento do aeroporto de Feira de Santana.

Fez um apelo na tribuna do Senado à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e à Secretaria Nacional de Aviação Civil, para que autorizassem as obras de ampliação e o funcionamento do aeroporto de Feira de Santana, na Bahia.

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