Não dá para acreditar que exista brasileiro desprezando os nordestinos. Dentre tantos preconceitos, este é dos mais vergonhosos.
Parece que até aqui, em Salvador, tem uma produtora de teatro que diz ter passado pela Sorbonne, onde ela, obviamente, não aproveitou o aprendizado, para entrar neste preconceito imbecil. Vamos então lembrar a esta gentalha o "Morte e Vida Severina" obra-prima do poeta nordestino João Cabral de Melo Neto.
Tive a oportunidade de assistir em Lisboa a esta peça, por volta de 1967, pela companhia de estudantes da PUC. Tinham acabado de participar do Festival Internacional de Nancy-França.
Marcou minha juventude. Ouçam a voz de um genial carioca: Chico Buarque de Holanda homenageando os nordestinos.
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