Trecho do artigo "O Despontar da Tirania" do Estadão: "A verdadeira razão da intensificação da repressão na Venezuela é provavelmente o temor do presidente Maduro, eleito por uma pequena margem em abril de 2013, depois da morte de seu predecessor e mentor, Hugo Chávez, de ser afastado do poder por meios legais.
Desde então, as condições pioraram drasticamente no país. As medidas desastrosas do governo provocaram escassez de alimentos e de equipamentos médicos, longas filas nas lojas e a alta vertiginosa da inflação. Além disso, com o colapso dos preços do petróleo, praticamente a única fonte de divisas, o regime não pode arcar com o custo da recuperação.
Os índices de aprovação de Maduro mal superam os 20%. De acordo com a Constituição, governo terá de realizar este ano as eleições parlamentares. Se a oposição ganhar, aumentará as chances de realizar um plebiscito para a revogação do mandato do presidente em 2016.
Mas a prisão de Ledezma e a provável expulsão de Borges do Parlamento sugerem que o governo não tem a menor intenção de permitir que isso aconteça".
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