As “esquerdas” chegaram ao Poder em 1986 com a bandeira da “mudança” içada por Waldir Pires. A Sociedade confiou na bandeira e o elegeu, mas, logo, Waldir transferiu-se para outra eleição, e a bandeira da mudança foi entregue a Nilo Coelho, o vice, que fez da Bahia pior do que era. Nilo governador e o radialista Fernando José prefeito, o que matava cobras, mostrava o pau e obedecia a Pedro Irujo, formavam uma dupla de extermínio de cidadania pra mau gestor nenhum botar defeito, com o auxilio intrépido de Marcio Meirelles que fechou o TCA, prosseguiu seu diretor, e fez marketing pessoal planejando extermínios futuros.
Completamente provincianizada, Salvador dividiu-se entre buracos e lixos.
Em 1991, por causa das “mudanças”, as “esquerdas” perderam o Poder e, nos próximos anos, seus Artistas conseguiram criar uma infra-estrutura esperta e contemporânea na Província, exportando criações e lotando teatros com produções regionais. A situação durou tempo suficiente para o Poder Carlista cansar de si mesmo, e as esquerdas se elegerem em 2006 com a bandeira da “mudança” içada por Jacques Wagner, que venceu, fez de Marcio Meirelles secretário de cultura de marketing para si mesmo e de uma secretaria de negritude súbita que o possuiu.
Em 1991, por causa das “mudanças”, as “esquerdas” perderam o Poder e, nos próximos anos, seus Artistas conseguiram criar uma infra-estrutura esperta e contemporânea na Província, exportando criações e lotando teatros com produções regionais. A situação durou tempo suficiente para o Poder Carlista cansar de si mesmo, e as esquerdas se elegerem em 2006 com a bandeira da “mudança” içada por Jacques Wagner, que venceu, fez de Marcio Meirelles secretário de cultura de marketing para si mesmo e de uma secretaria de negritude súbita que o possuiu.
Dessa vez, as “esquerdas” não saíram do Poder, e tiveram, nesses sete anos, sete meses e oito dias uma conexão com Brasília capaz de transformar a Bahia em Shangrilá, mas as mudanças, mais uma vez, pioraram a Bahia. Segurança, Educação, Saúde, Turismo, Cultura foram desmantelados de tal forma que se há de convir que o período fez mais danos ao Estado que o de Nilo Coelho, mesmo porque a Sociedade havia vencido etapas e construído estruturas que foram destruídas por negligencia, incompetência e concupiscência seguidas dos gestores.
E enquanto uma publicidade desenfreada noticiava o governo de “todos nós”, os mais informados conheciam um “venha a nós” que resultou em mudanças sim, mudanças de endereço para o Corredor da Vitória, para o Horto Florestal, para o Alto do Itaigara e para o Alphaville. E agora, as “esquerdas” divididas(?) entre o PT de Jacques Wagner & Gabrielli e a “esquerda” de Lídice da Matta & Leonelli pedem votos com a bandeira da mudança, de mudar de verdade e de mudar mais. Para onde? Para Barcelona? NY? Ou Paris?
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
PELO QUE ME DISSERAM ESTE ARTIGO SERIA A CAUSA DA SAÍDA DE ANINHA FRANCO DA REVISTA "MUITO" SUPLEMENTO DOMINICAL DO JORNAL A ATARDE.
MAIS UMA PROVA QUE A CENSURA AINDA NÃO ACABOU NA IMPRENSA BAIANA. SÓ ME PERMITO DISCORDAR DE UMA COLOCAÇÃO: NA SECRETARIA DE CULTURA DE MÁRCIO MEIRELLES NÃO HAVIA UM SÓ NEGRO NOS POSTOS DE MAIOR RESPONSABILIDADE.
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