Então, o prefeito Netinho decidiu tirar os camelôs da Av. Sete e assim o fez. Em que pese o fato de que todos ali queriam trabalhar, a informalidade trazia transtornos ao nível do absurdo.
Tinha um cara, há anos, que cortava cabelos em frente ao Relógio de São Pedro, nas proximidades da baiana do acarajé e do Restaurante Savoy. Os fios voavam ao léu e toda vez que eu via aquilo, ficava pensando o quanto Salvador é uma verdadeira esculhambação.
Essa semana, andando pela mesma Av. Sete, me dei conta de que havia espaço para caminhar, os ambulantes foram relocados para as ruas laterais, que viraram verdadeiros mercados persas, onde pode se encontrar de tudo quase.
Salvador é uma cidade rica cheia de gente pobre que, obviamente, precisa trabalhar, mas o papel de um administrador é também arrumar a casa, coisa que o prefeito anterior, definitivamente não fez, então é bom ter de volta as calçadas e as ruas para livre circulação.
Não sou purista de querer que a cidade volte no tempo e seja como na foto do início do século passado, mas um mínimo de organização é necessário. Falando no prefeito, soube que os professores estão muito satisfeitos com ele, pois receberam o pagamento do 14º e um notebook, mas a pergunta que não quer calar é:
Vão melhorar a qualidade do ensino?
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