domingo, 26 de janeiro de 2014

UMA CARTA DE FRANKLIN MACHADO

Caro Dimitri, Meu abraço
Li hoje o seu artigo em que fala da banca do cordel.  mando-lhe hoje o que escrevi protestando logo o atentado em outubro. Remneti também para A Tartde mas não  deram atenção. Asssim, ouvo a sua acuidade    em ver o problema.
Aqui em Feira, consegui um box para meus cordeis no novo
mercado de arte popular.
Sem mais, Franklin Maxado.


Em Quinta-feira, 24 de Outubro de 2013 20:34, franklin maxado <franklinmaxado@hotmail.com> escreveu:

a

Colegas escritores,jornalistas,  autoridades e cordelistas.
Parece que o governo está mesmo contra a cultura popular . Depois de proibirem as baianas do acarajé vender  nossos bolinhos caracteristicos na Copa do Mundo na Bahia, agora a Prefeitura acaba de retirar a banca de Literatura de Cordel da Praça Cairu Praça Cairu a qual foi montada pelo Ex-Prefeito Mario Kertz há quase 40 anos para a OBPLC- Ordem ?Brasileira dos Poetas de Literatura de Cordel. Ali, temos sempre repentistas violeiros cantando ao vivo, além de mostrar os folhetos , cds e xilogravuras de  cordelistas.
Essa é uma cultura marcante na Bahia e no Nordeste ao lado de capoeiristas, do samba de roda, do forró e  de artesões outros. 
 Ultimamente, eu  tinha restrições  à maneira de  administra-la pelo cantador Paraiba da Viola que só vendia folhtos do Ceará, Pernambuco, Paraiba etc. em detrimento de poetas da Bahia para a qual a banca foi montada e como era administrada por Rodolfo Coelho Cavalcante, presidente da Ordem dos cordelistas. Tinha minhas restrições e publiquei-as  denunciando na contra- capa de folhetos meus.
Entretanto, mesmo assim, sou contra tal medida da Prefeitura. ( Seria uma retalição ao ex-Prefeito Kertz pela atual gestão?)  Urge  fazermos um movimento unidos todos nós para a volta da banca dos trovadores e que ela  então possa abrir para vender Cordel dos poetas baianos, para não sermos discriminados pelos colegas e no nosso proprio Estado.
A Bahia, um Estado tão turistico, é  dessa maneira que tem autoridades que não sabem o valor do Cordel. espero que os jornais e o Conselho Estadual de Cultura, bem como os senhores Vereadores se manifestem. Não estamos mais na ditadura Vargas que perseguiam os terreiros de Candomblé.
Ou, seria  a nova visão alienígena de limpar tudo para o turista ver, escondendo a cultura de subdesenvolvidos? Enfim, mostrar a Europa e França na Bahia?
Estou às ordens, Franklin Maxado, o MAXADO NORDESTINO.

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