segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DA BARRA


Depois do saldo de dois fiscais da prefeitura mortos a facadas e de outro que foi quase apedrejado hoje, reforçando ainda mais o descontentamento geral com a máfia da Skin, os fiscais estão com medo de usar o uniforme de trabalho e a toda hora surgem protestos. 


Conversando com uma vendedora aqui na frente do camarote ela me disse que há rumores a se confirmar de que a prefeitura teria liberado a venda de todas as marcas



JORGE ALBERTO

A DITADURA DA SCHINKARIOL 
TAMBÉM  IMPERA NO PELOURINHO!


ESTE PREFEITO DEVERIA SER PROCESSADO!










A Sucom recolhendo material dos ambulantes. Os ambulantes tocando fogo nos isopores. 
A tropa de choque e sua delicadeza atropelando tudo pela frente. 

Moradores se solidarizando e ajudando os ambulantes a guardar as coisas nos prédios. 

E Ana Camila, a repórter da TV Bahia, acabou de noticiar, de modo soez, com aquela boçalidade costumeira: teve um protesto dos ambulantes, o que atrasou um pouco o desfile, mas Bel já está na avenida, porque o protesto acabou, mas o carnaval continua. 

Saí pra vomitar e ainda não voltei.


TIAGO NERY



MONOPÓLIO DE CERVEJA FAZ MAL AO CARNAVAL


Uma caminhada entre o Campo Grande e o Pelourinho desvela o império de uma cor e uma marca. 

Na outrora policrômica praça Castro Alves, hoje Schinlândia, ergueram um totem que bem simboliza o espírito da máquina mercante profetizada por Gregório de Matos. 

Para qualquer lado que se olhe, impera a mesmice laranja da cervejaria à qual o governante vendeu a alma e a diversidade desta cidade festeira e plural. 

Antes da padronização asinina e do monopólio marqueteiro, as barracas eram diferenciadas em arranjos criativos da mais autêntica arte popular. 

Nelas dava para se encontrar a marca de cerveja preferida e a praça, regida pela diversidade, era o ponto de encontro de todas as tribos, gêneros e tendências da esbórnia momesca.

LUIZ AFONSO COSTA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails