Em Portugal entrou em vigor, há cerca de um mês, uma lei que obriga qualquer comerciante a cobrar 10 cêntimos de Euro (cerca de 34 centavos de Real ao câmbio atual) por saco plástico fornecido a seus clientes, através da coleta de um Imposto Verde. Claro que isso diminuiu drasticamente seu uso, forçando as pessoas a saírem com sacolas retornáveis para as compras. No primeiro dia da vigência, alguns supermercados distribuíram gratuitamente sacolas retornáveis a seus clientes.
Em São Paulo a legislação que proíbe sacos plásticos vai e volta, ao sabor dos mandados de segurança dos lobbies do setor.
Uma viagem pelas estradas que cortam o Brasil tem como indicador infalível da aproximação de aglomerações humanas (grandes, médias e mesmo minúsculas) o aparecimento de sacos plásticos poluindo a paisagem, voando soltos pelos pastos, pregados aos arames farpados. Pretos, azuis, transparentes, verdes: arco-íris sinistro a envenenar a paisagem.
Em algum momento a civilização e o meio ambiente têm que sair vitoriosos dessa queda de braço.
Um crônica de Ricardo Garcia, no Publico (Portugal) fala desse mal de nossa cultura do carbono fóssil...
MARCOS PALÁCIOS
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