Órgãos
O projecto organístico da Basílica de Mafra, concebido de raiz, é verdadeiramente inovador ao considerar um conjunto integrado de seis órgãos, em vez de dois instrumentos de grandes proporções e três secções, geralmente ligados ao coro alto das igrejas, como era então usual.
Desde o início que o projecto arquitectónico da basílica contempla a colocação de seis órgãos na zona do altar-mor e do cruzeiro, no entanto sabemos que na Sagração Solene da Basílica, e não estando concluída a obra, tenham sido igualmente utilizados seis órgãos portativos.
Os actuais seis instrumentos foram encomendados durante a regência de D. João VI para substituir os primitivos que estavam degradados. Foram construídos pelos dois mais importantes organeiros portugueses do tempo – António Xavier Machado e Cerveira e Joaquim António Peres Fontanes – tendo sido terminados entre 1806 e 1807.
Os 6 instrumentos são em pau-santo, com aplicações de ferragens de bronze executadas no Arsenal de Lisboa representando flores, festões, colunas e capitéis e ainda diversos instrumentos musicais, como trompas e violinos, penas de escrever, tinteiros e pautas de música. O escultor Carlo Amattuci foi responsável pelo medalhão com a efige de D. João VI, no órgão da Epístola.
Lord Byron, nas suas cartas, referindo-se a este conjunto de órgãos, escreve: “... os mais belos que ainda vi, quanto a decoração”.
Na Biblioteca existe um importante núcleo de partituras de importantes músicos portugueses como João de Souza Carvalho, Marcos Portugal ou ainda João José Baldi, que apenas aqui podem ser tocadas.
Seis Orgãos |
Desde o início que o projecto arquitectónico da basílica contempla a colocação de seis órgãos na zona do altar-mor e do cruzeiro, no entanto sabemos que na Sagração Solene da Basílica, e não estando concluída a obra, tenham sido igualmente utilizados seis órgãos portativos.
Os actuais seis instrumentos foram encomendados durante a regência de D. João VI para substituir os primitivos que estavam degradados. Foram construídos pelos dois mais importantes organeiros portugueses do tempo – António Xavier Machado e Cerveira e Joaquim António Peres Fontanes – tendo sido terminados entre 1806 e 1807.
António Xavier Machado e Cerveira | |
Os 6 instrumentos são em pau-santo, com aplicações de ferragens de bronze executadas no Arsenal de Lisboa representando flores, festões, colunas e capitéis e ainda diversos instrumentos musicais, como trompas e violinos, penas de escrever, tinteiros e pautas de música. O escultor Carlo Amattuci foi responsável pelo medalhão com a efige de D. João VI, no órgão da Epístola.
Lord Byron, nas suas cartas, referindo-se a este conjunto de órgãos, escreve: “... os mais belos que ainda vi, quanto a decoração”.
Na Biblioteca existe um importante núcleo de partituras de importantes músicos portugueses como João de Souza Carvalho, Marcos Portugal ou ainda João José Baldi, que apenas aqui podem ser tocadas.
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