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."Toda grande e forte emoção poética é um orgasmo da alma. A poesia lírica verbaliza um instante que não se repete, potencializado na linguagem pela brevidade da fala. A emoção não tem diacronia, ou seja, ela tem que esgotar-se na sua fruição imediata. Por isso, a História só encontra terreno na épica e não na lírica, que repele o impulso narrativo da linguagem. A poesia lírica deve ser, essencialmente, o súbito, deslumbrante e efêmero clarão."
(cf. JCTG, O LABIRINTO DE ORFEU, Rio, Topbooks, 2014, p.22).
Amici, doravante vocês receberão em doses homeopáticas, como propaganda de lançamento, trechos do livro acima, editado em fins de dezembro e que será lançado em breve na CULTURA de Salvador.
Trechos, em suma, da INTRODUÇÃO, um ensaio de quase 100 páginas sobre o fazer poético, precedendo 146 novos sonetos do autor.
Vão colecionando!
Abs do Tigre da Sibéria, o JCTG.
Aguardo impacientemente.
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