quarta-feira, 18 de março de 2015

LEMBRA DO MARGARIDA?

Margarida, o queridíssimo juiz de futebol, gay assumido, correto e técnico, que fazia a alegria dos estádios. 

Jorge Emiliano dos Santos, o Margarida, Walter Senca, o Bianca, e Paulino Rodrigues da Silva, o Borboleta, estão em ‘Parada Dura, Memórias de um Juiz Gay do Futebol Carioca’, escrito pelos jornalistas Anna Davies e Carlos Nobre, lançado em 2013. 

É a história da trajetória do cearense Paulino desde os 16 anos, quando trocou Caponga pelo Rio, onde se tornou árbitro de futebol e advogado trabalhista, até a coroação como Rainha das Quengas. 

O livro aborda a amizade de um trio de amigos ligado pelo futebol.“Conheci primeiro o Margarida, que foi meu bandeira em um jogo. Daí nasceu uma grande amizade. Depois conheci o Bianca e também ficamos muito amigos. 

Foi o Margarida que revelou a nossa homossexualidade em um entrevista ao ‘Jornal dos Sports’. Na época, eu era juiz classista do tribunal e queria processá-lo de qualquer jeito”, conta às gargalhadas Borboleta para em seguida cair em lágrimas ao lembrar da perda dos amigos. Margarida morreu em 95 e Bianca, em 2002.



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