Câmara pede ao governo proteção policial para ex-gerente da Petrobras
Solicitação foi encaminhada a pedido da liderança do DEM na Casa.
Segundo jornal, ex-gerente advertiu cúpula da estatal sobre desvios.
A Câmara dos Deputados enviou nesta sexta-feira (12) ao Ministério da Justiça pedido de proteção policial para a ex-gerente executiva da Petrobras Venina Velosa da Fonseca, que, segundo o jornal “Valor Econômico”, denunciou aos diretores da estatal que havia ilegalidades em contratos e licitações. O pedido de proteção se estende à família dela.
O ofício, assinado pela Secretaria-Geral da Câmara, foi encaminhado ao chefe de gabinete do ministro José Eduardo Cardozo atendendo a um pedido da liderança do DEM. Embora não haja nenhuma obrigação formal de ser cumprido, o pedido tem peso político.
O partido protocolou o pedido na Câmara na tarde desta sexta. No ofício, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) ressalta que Venina, após ter advertido a cúpula da estatal sobre irregularidades, foi transferida de país e acabou demitida.
O documento diz ainda que a ex-gerente se posicionou “de forma corajosa” no sentido de apontar as irregularidades na estatal e que, por isso, sofreu “retaliações profissionais e ameaças à sua vida e a de sua família”.
O partido protocolou o pedido na Câmara na tarde desta sexta. No ofício, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) ressalta que Venina, após ter advertido a cúpula da estatal sobre irregularidades, foi transferida de país e acabou demitida.
O documento diz ainda que a ex-gerente se posicionou “de forma corajosa” no sentido de apontar as irregularidades na estatal e que, por isso, sofreu “retaliações profissionais e ameaças à sua vida e a de sua família”.
OPERAÇÃO LAVA JATO
PF investiga lavagem de dinheiro.
Venina era subordinada ao ex-diretor Paulo Roberto Costa, um dos presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Segundo o jornal, apesar das advertências, a direção da empresa não agiu para conter os desvios bilionários e ainda destituiu de seus cargos os executivos que tentaram barrar o esquema de corrupção.
Por meio de nota oficial, a Petrobras informou que instaurou comissões internas em 2008 e 2009 para averiguar indícios de irregularidades em contratos e pagamentos efetuados pela gerência de Comunicação do Abastecimento.
Segundo a estatal, o ex-gerente da área, Geovanne de Morais, foi demitido "por justa causa", em 3 de abril de 2009, "por desrespeito aos procedimentos de contratação da companhia". No entanto, como devido a uma suspensão de seu contrato, causada por um afastamento médico, a demissão só ocorreu em 2013.
Segundo o jornal, apesar das advertências, a direção da empresa não agiu para conter os desvios bilionários e ainda destituiu de seus cargos os executivos que tentaram barrar o esquema de corrupção.
Por meio de nota oficial, a Petrobras informou que instaurou comissões internas em 2008 e 2009 para averiguar indícios de irregularidades em contratos e pagamentos efetuados pela gerência de Comunicação do Abastecimento.
Segundo a estatal, o ex-gerente da área, Geovanne de Morais, foi demitido "por justa causa", em 3 de abril de 2009, "por desrespeito aos procedimentos de contratação da companhia". No entanto, como devido a uma suspensão de seu contrato, causada por um afastamento médico, a demissão só ocorreu em 2013.
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