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Quarta, 09 de abril de 2014
Convento de Cairu: Gerente na época, líder do PT nega ter participado de
concessão de patrocínio
por Luana Ribeiro / Evilásio Júnior
Gerente de Comunicação Institucional
da Petrobras no Nordeste, em 2007, quando a estatal concedeu patrocínio para a
restauração do Convento de Santo Antônio, na cidade de Cairu, no baixo sul
baiano, o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do PT na Assembleia
Legislativa, nega ter conhecimento dos trâmites que envolveram a escolha do
projeto para receber o benefício. De acordo com a Controladoria-Geral da União, houve
favorecimento na escolha da beneficiada, que causou prejuízo de R$ 4,2 milhões
ao erário. A CGU verificou por amostragem que 26% dos serviços foram
completados, enquanto relatórios da petrolífera asseguram que o trabalho foi
100% concluído. O repasse foi feito entre 2005 e 2009. “Não estou a par do caso
e nem lembro. Saí da Petrobras há oito anos, até já me aposentei”, justificou o
parlamentar, braço-direito do ex-presidente
da companhia e atual secretário de Planejamento do Estado, José Sérgio
Gabrielli, em entrevista ao Bahia Notícias. O parecer da CGU (veja aqui) apontou
privilégios para a entidade e a empresa responsáveis pelo projeto,
respectivamente, a ONG Grupo Ecológico Humanista Papamel (Própagulosprum
Ambiente Ecologicamente Legal) e a construtora subcontratada Patrimoni, fundada
pouco antes da assinatura dos contratos com a petrolífera. A controladoria
reuniu uma série de e-mails entre os responsáveis pela restauração e a Gerência
de Comunicação Institucional da estatal, que indicam "claramente o
direcionamento na seleção da entidade proponente". A troca de mensagens
eletrônicas ocorre antes da assinatura dos contratos, cujo signatário, por
parte da Petrobras, é o gerente-executivo de Comunicação Institucional, Wilson
Santarosa. Segundo o petista, os contratos relacionados à restauração eram
executados pelo departamento de comunicação do Rio de Janeiro. “Eu não
participei de nenhuma negociação. É claro que lembro que teve restauração do
Convento, mas isso não passou por mim. Quem resolve isso é o pessoal do Rio de
Janeiro. É melhor procurar a Petrobras, eu nem trabalho mais lá e não tenho
como dar informações”, esquivou-se o chefe do partido do governador Jaques
Wagner na AL-BA.
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