Recife, 18/05/2011 - O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, em sua primeira visita ao Recife, voltou a criticar o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que teve seu patrimônio aumentado em 20 vezes. "Não houve ilegalidade, mas foge da razoabilidade. Temos sempre que questionar os homens públicos sobre atuação e patrimônio acumulado", diz. Contudo, Ophir admitiu que a Ordem não vai ter condições de fazer um combate mais incisivo "A Ordem tem limitações para fazer essa cobrança", diz. A Comissão de Ética da Presidência da República já havia declarado que não há nenhuma irregularidade a investigar".
Ophir elogiou a OAB de Pernambuco pela ação contra o auxílio-paletó da Assembleia Legislativa e o portal da transparência do governo estadual. "É um portal muito bom. Mas deveria ser ampliado para os outros poderes, em todos o país", avisa. "Ao contrário do que disseram, isso não é uma intromissão no poder legislativo, que recebe proporcionalmente, em alguns casos, mais do que o Executivo e o Judiciário", completa. "Essa verba é imoral e merece todo o nosso repúdio'', alfineta.
O presidente da OAB disse que a "pressão popular", muitas vezes, é fundamental para 'as mudanças sociais e a cobrança aos políticos. Exemplificou com o caso de uma minuta da Assembleia Legislativa do Paraná, que disciplina a contratação de funcionários temporários. A ideia da OAB nacional é distribuir a medida por todos os estados do país. O próximo deve ser o Pará, estado de Ophir..
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