Sem desmerecer de Potemkin e Alexandre Newsky, também extraordinários.
Coloquei neste blog, por ordem de leitura, o final da primeira parte, quando o povo de Mosco vem pedir ao Czar para voltar -apreciem a fotografia, o branco da neve invadindo a tela, a longa silhueta do Ivan.
Nos outros dois trechos, segunda parte, a intervenção da cor, usada com parcimônia. Primeiro o preto, o vermelho e o ouro, sem a mínima interferência de azuis ou verdes. Depois os sépias, prelúdio ao drama.
Olhem com atenção os detalhes dos suntuosos figurinos, as pinturas das paredes que anunciam a tragédia. Enfim a extraordinária música de Prokoffief.
Me parece também interessante lembrar que o cineasta era homossexual. Notem a beleza dos jovens e a total ausência de mulheres. A única que aparece nesta sequência é justamente a mandante do assassinato.
Infelizmente problemas de direitos impediram
a visualização deste trecho
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