O alemão descomplexado.
Antecipando os faustosos fogos de artifício do Réveillon, o Rio de Janeiro nos brindou com uma semana de gostosas visões de bandidos aterrorizados, espalhados pelas estradas de barro dos subúrbios cariocas. Encontraram-se algumas toneladas de maconha, cocaína, crack e pilhas de armas pesadas. É fantástico! Plim! Plim! Mas, sorry periferia, nada deste filme me deslumbrou. Pode ter aliviado, por alguns dias, a tensão dos moradores dos bairros, ajoelhados por trinta anos sob as leis da bandidagem, mas não vejo nesta operação nenhuma política de longo alcance. É tudo para FIFA ver. Foram presas algumas dúzias de marginais? Geralmente adolescentes armados e tatuados, cheios de gíria e pouca responsabilidade. Os garis do narcotráfico. Ninguém se ilude. Os grandes criminosos não moram em favelas. Moram no Morumbi, no Jardim Botânico, no Horto Florestal, na Gávea, em Boa Viagem ou Praia do Futuro. Com piscina, garagem para quatro ou mais carros e segurança máxima. Trabalham em tribunais, bancos e parlamentos. Executivos em postos de confiança, muitos deles eleitos pelo povão. Ah! Se suas cadeiras falassem, quantos secretários de estado, governadores e deputados estariam trancados para ver a lua quadrada durante uns anos!... Bom é abrir os documentos deste mesmo blog e ler pareceres de quem sabe do assunto e não se deixa iludi
E o prefeito João Henrique, será que o Partido Verde vai mesmo aceitar o cara como afiliiado? Era o que faltava! Seria o suicidio por dose letal de incoerência deste lamentavel partido...
E o prefeito João Henrique, será que o Partido Verde vai mesmo aceitar o cara como afiliiado? Era o que faltava! Seria o suicidio por dose letal de incoerência deste lamentavel partido...
“Grupo Aliança promete a venda do Hospital e seus terrenos à Odebrecht.
O valor da transação estaria em torno de R$ 250 milhões, incluindo o terreno com 250.000 m² e todo o complexo hospitalar. As tratativas se desenvolvem há mais de 4 meses entre o presidente do Grupo Aliança,
Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho e o presidente do conselho Deliberativo da Holding Odebrecht, Emílio Odebrecht. No acordo final, a empresa compradora se compromete a manter emfuncionamento o Hospital, que seria administrado por um grupo
O terreno ao lado abrigará um projeto imobiliário classe A, semelhante ao Vale do Loire, também da Odebrecht, que fica em frente ao HA. Representantes da Odebrecht já estão no HA levantando informações sobre o funcionamento da maternidade, radiologia, pronto atendimento de emergência, pronto atendimento pediátrico e a torre exclusiva para consultórios médicos. A negociação envolve muito mais o interesse social de Paulo Sérgio Tourinho na continuação do Hospital Aliança, que praticamente entra no pacote sem o seu valor verdadeiro computado, bastando dizer que lá está o maior acervo do artista plástico Francisco Brennand fora do seu atelier em Recife. Será o maior negócio imobiliário fechado em Salvador nos últimos tempos.”
Assim teremos mais alguns espigões em vez de inútil natureza. Muito obrigado doutor Norberto!
Cara de pau!
Durante três anos não consegui engolir um enorme sapo que uma empresa colocou, atravessado, na minha garganta. Hoje de manhã, finalmente, tive o imenso prazer de bater o telefone na cara desse pessoal. Imaginem que pretendiam alugar minha casa para um evento. Tem gente que acha que ninguém tem dignidade. Basta sacudir umas verdinhas. Recusar curto e grosso foi tão, mas tão bom!
A galinha dos ovos de ouro do Teixeira
E por falar na FIFA, o negócio tá preto para o Ricardo Teixeira, acusado de receber em conta na Suíça, alguns milhões de dólares de propina. Você estranhou? Não esperava essa? Deixa de ser besta, garoto! Nunca lhe passou pela cabeça que havia um rio subterrâneo de dinheiro rolando entre os big bosses do futebol? Ou você achava que se movimentam bilhões a cada ano, mesmo fora da Copa, sem que um punhado de espertalhões se assegure de “meu pirão primeiro”? Honestamente, alguém acredita que a derrubada da Fonte Nova, em vésperas de eleições, foi isenta de quadrilhas juninas?
Numa ilha baiana
E a restauração do convento de São Francisco em Cairu? Uma firma altamente qualificada foi contrada. Parte do orçamento foi paga por uma ong com elástico. Angústia permanente dos restauradores e arqueólogos. Finalizou a metade do belo trabalho com publicação merecida de livro.
No entanto a Ong Papamel (que nome mais adequado, hein!) resolveu trocar de firma sem o mínimo esclarecimento, escolhendo desta vez uma empresa que não inspira a menor confiança, haja visto o histórico. Por outro lado, o Iphan, pretextando falta de grana para viajar, demora mais de oito meses para mandar fiscais. Assim tratamos nosso patrimônio.
Assistindo à TV Senado, nunca me convenceram os discursos pseudo-literários de Francisco de Assis de Moraes Souza. Ao abrir o jornal, não estranhei o envolvimento do homem em crimes de peculato.
O senador, eleito pelo Piauí para defender seus interesses (do povo), como tantos outros, escolheu cuidar dos seus (dele) primeiro, nomeando 913 funcionários fantasmas. Mas continua citando Cícero e Georges Washington. Deveria ter o apelido de Mão Boba em vez de Mão Santa.
Em oito anos de mandato, o Fernando Henrique Cardoso passou 347 dias fora do país. Já o Lula, com 470 dias viajando no exterior, ultrapassou o marco precedente em quatro meses. Ou seja: mais de quinze meses viajando, com numerosa comitiva, no seu avião particular. E haja dinheiro público!
Não, não chore mais...
PERDÃO DE DÍVIDA DE R$ 35 MI DO AEROCLUBE FOI ILEGAL
Tudo teve início na gestão de Lidice da Mata para, dizem, apoiar a candidatura de Domingos Leonelli. Até hoje, o parque prometido à população não foi criado.
“A Prefeitura de Salvador perdoou uma dívida de cerca de R$ 35 milhões do Aeroclube em janeiro de 2007, contrariando avaliações de procuradores do município, como revelam documentos obtidos pelo Jornal A Tarde. O caso volta à tona depois que a prefeitura apresentou um projeto de construção de uma arena de shows no local, em janeiro deste ano, dentro do pacote chamado Salvador Capital Mundial, motivando protestos de associações de bairro e a interferência do Ministério Público (MP-BA). O órgão aponta irregularidades nas mudanças feitas ao contrato original. A dívida tributária teve início em janeiro de 2002, quando o consórcio deixou de pagar os tributos (uma mensalidade de R$ 100 mil).Em 2004, o consórcio apresentou à prefeitura um estudo, no qual argumenta ter obtido prejuízos de R$ 137 milhões, devido a um embargo inicial que a obra sofreu na Justiça e supostas modificações no contrato.O estudo alega que o município deveria ressarcir essa quantia e ingressa com ação judicial para anistiar a dívida. Respondendo à ação, o procurador municipal Almir Britto rebate os argumentos do consórcio. "Os danos materiais e morais alegados na petição inicial não decorreram de qualquer ato ou omissão do acionado (a prefeitura) ou de seus servidores; teriam sido provocados pela decisão judicial que embargou a execução das obras do Aeroclube", escreveu em documento de março de 2005. Já o embargo, justifica o procurador, ocorreu devido às empresas constituintes do consórcio "não terem obedecido às exigências do edital de licitação, do contrato de concessão e do projeto apresentado". Britto chega a dizer que os prejuízos "decorreram exclusivamente da má-administração". Bahia Noticias – 29/03/2010 Mandado por Rogério Horlle
Moral da história: depois o prefeito ainda vem choramingando que os cofres estão vazios, bancarrota da prefeitura etc. Algo está sendo mal contado, algo que cheira a podre.
Lembrando o passado...
Não sei por que absurda associação de idéia, me lembrei da Barbara Hutton, famosa americana herdeira do fundador do Woolworth. Tinha montanhas de dinheiro. Comprou palácios e amantes a quem oferecia Cartiers e Bugattis. Dava festas deslumbrantes onde vinha o jet set inteirinho do após-guerra. Apesar do Iguaçu bancário, morreu na miséria, alcoólatra e drogada, ajudada unicamente pelo ex-marido, o ator Cary Grant, o único que jamais se aproveitou dela. Não posso concordar com a leviandade de certas atitudes, mas gostaria, simplesmente, que o passado servisse de exemplo para que a história não se repita.
La vie en rose
A colônia francesa da Bahia está, finalmente, com representação ao nível de seus ideais. O novo cônsul honorário, Pierre Sabaté, não precisa do título para se promover, já que se trata de cientista de mérito reconhecido, e na Aliança Francesa, um dinamismo nunca dantes alcançado, graças ao novo diretor, Bruno Peyrrefitte. Oriundo de uma família de respeitados escritores e diplomatas, é bom comunicador e administrador cuidadoso. Enfim, o Café-Terrasse é, após anos de gestões fracassadas, o sucesso sócio-cultural do momento.
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