FOTO DIMITRI GANZELEVITCH
terça-feira, 31 de março de 2015
ESTELIONATO EVANGÉLICO
Igreja Universal oferece a fiéis escrituras de "terrenos no céu"
NÃO ENTENDO COMO ESTE
CARA AINDA NÃO FOI PRESO!
Em mais uma jogada de marketing, a Igreja Universal do Reino de Deus anuncia que vai vender escrituras de terrenos no céu para fiéis
Por Marcos Paulo - São Paulo
A igreja Universal do Reino de Deus, em mais uma de suas campanhas marqueteiras, absurdas e anti-bíblicas, colocou à venda escrituras de sociedade com Deus. Mediante a oferta depositada, o fiel recebe um contrato que lhe da direitos sobre o Criador, o qual passa a ser seu sócio, e pode exigir as bênçãos que supostamente lhe correspondem. Para “autenticar” o contrato, 70 pastores da IURD estariam selando o documento com o sangue do cordeiro, e à partir de então o contrato passaria a ter valor legal ante Deus.
O vídeo da divulgação da venda das escrituras foi vazada por um grupo na internet. O programa foi transmitido na internet pelo site da Igreja Universal.
No vídeo o pastor que ali comandava disse que fiéis já estariam comprando a novidade, os chamados "contratos da fé" são escrituras de "terrenos no céu". Com a compra do papel, o fiel teria direito a um terreno celestial.
As escrituras não tiveram valor estimado ou divulgado no vídeo, mas a compra delas é sucesso entre os fiéis de mais de 70 igrejas da universal.
Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/igreja-universal-oferece-fieis.html#ixzz3W0bCHpzz
Por Marcos Paulo - São Paulo
A igreja Universal do Reino de Deus, em mais uma de suas campanhas marqueteiras, absurdas e anti-bíblicas, colocou à venda escrituras de sociedade com Deus. Mediante a oferta depositada, o fiel recebe um contrato que lhe da direitos sobre o Criador, o qual passa a ser seu sócio, e pode exigir as bênçãos que supostamente lhe correspondem. Para “autenticar” o contrato, 70 pastores da IURD estariam selando o documento com o sangue do cordeiro, e à partir de então o contrato passaria a ter valor legal ante Deus.
O vídeo da divulgação da venda das escrituras foi vazada por um grupo na internet. O programa foi transmitido na internet pelo site da Igreja Universal.
No vídeo o pastor que ali comandava disse que fiéis já estariam comprando a novidade, os chamados "contratos da fé" são escrituras de "terrenos no céu". Com a compra do papel, o fiel teria direito a um terreno celestial.
As escrituras não tiveram valor estimado ou divulgado no vídeo, mas a compra delas é sucesso entre os fiéis de mais de 70 igrejas da universal.
Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/igreja-universal-oferece-fieis.html#ixzz3W0bCHpzz
COMO A PREFEITURA TRATA A HOTELARIA
TALVEZ "O ENTORNO" DA BAIXA DOS SAPATEIROS COMPORTE OS HOTÉIS DE LUXO, OS RESTAURANTES SOFISTICADOS
E AS LINDAS POUSADAS QUE ENCANTAM O TURISMO CULTURAL...
... MAS PROVA O TOTAL DESCONHECIMENTO DOS "RESPONSÁVEIS"
SOBRE A ATIVIDADE HOTELEIRA DO CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR
CHEQUES PREENCHIDOS A MÁQUINA
Cheques preenchidos por máquinas de preencher cheques, aquelas que você só assina depois de preenchido automaticamente pela máquina numa ''cortesia'' do local onde você está pagando, podem ser apagados em microondas, sobrando apenas a sua assinatura, que é feita a caneta, diferente do restante onde foi feita com a tinta da máquina de preencher cheques...
Golpistas que atuam em Santa Catarina descobriram um jeito de adulterar os valores de cheques que são preenchidos em máquinas eletrônicas.
Os valores dos cheques impressos mecanicamente são apagados quando colocados em fornos microondas por determinado tempo e potência.
Com o procedimento, apenas a assinatura do cliente, feita a caneta, permanece intacta. Assim, os cheques podem ser preenchidos novamente.
Com o procedimento, apenas a assinatura do cliente, feita a caneta, permanece intacta. Assim, os cheques podem ser preenchidos novamente.
"O preenchimento [pela máquina] é feito com toner, que é um pó. Este pó é desintegrado dentro do microondas", diz o perito em falsificações Arnaldo Ferreira.
Nos últimos dois meses, uma mesma agência bancária de Florianópolis recebeu 11 cheques adulterados da mesma forma.
Segundo o perito, um cheque de R$ 27,00, emitido em um circo na capital, foi compensado dois meses depois, em Feira de Santana, na Bahia, por R$ 4.200,00.
O perito recomenda, como precaução, usar a caneta para o preenchimento dos cheques.
II FEIRA DE LIVROS!
ACONTECE NO PRÓXIMO DOMINGO DIA 5 DE ABRIL!
JÁ SEI... É DIA DE PASCOA!
MAIS UMA RAZÃO PARA VIR AO LINDO E PRAZEROSO BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR
E TALVEZ - QUEM SABE? - DESCOBRIR ENFIM AQUELE LIVRO QUE TANTO PROCURAVA!
JÁ SEI... É DIA DE PASCOA!
MAIS UMA RAZÃO PARA VIR AO LINDO E PRAZEROSO BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR
E TALVEZ - QUEM SABE? - DESCOBRIR ENFIM AQUELE LIVRO QUE TANTO PROCURAVA!
GALERIA DA CASA-MUSEU SOLAR SANTO ANTÔNIO
[RUA DIREITA DE SANTO ANTÔNIO 177
INFORMAÇÕES
3242-6455 E 9723-0753
DE PEDRAS E FLORES
PASSEANDO NOS MEUS ARQUIVOS, ENCONTREI ESTE VELHO TEXTO.
ACHO QUE NÃO PERDEU DE SUA ATUALIDADE..
Amigas, amigos e outros leitores.
Estive fora do país durante umas cinco semanas. Bom para a
cuca, bom para a saúde – frio de rachar na França e calor brabo em Marrakesh – ótimo
para a gula e ruim para o bolso.
Mas como acredito piamente que o paraíso é aqui e agora...
Confesso que nos últimos dias estava louco para voltar para
casa. Afinal é na Bahia que passei quase metade de minha vida, por livre e
espontânea escolha.
37 anos não são um fim de semana.
Não vou mentir: durante esta temporada, por várias vezes
fiquei furioso com nossos governantes que viajam a qualquer pretexto e custo,
mas não aproveitam soluções óbvias que poderiam melhorar nosso dia a dia.
E não me venham com eurocentrismo ou xenomania. O que se faz
bem no Brasil não demora a ser copiado lá fora. Alguém reclama?
Não pretendo listar erros e acertos, mas três coisas me
chamaram a atenção: Em Paris e Toulouse como em Lisboa e Évora muitos passeios
são cobertos por elegantes mosaicos de pedras formando desenhos geométricos ou
figurativos. Algo parecido pode ser observado nos antigos palácios, mesquitas e
jardins de Marrocos.
Em maio é plena primavera no hemisfério norte. Nos campos e
nas cidades, orgia de flores e folhas novas. No parisiense parque Monceau, nas
avenidas de Marrakesh e no lisboeta Rossio, os jacarandás explodem em amplas
manchas roxas. Alguém pode me explicar por que misteriosa razão é tão difícil
ver um jacarandá nas ruas de Salvador? No entanto nós todos sabemos que é uma
árvore típica da América do Sul. Conclusão: nossos edis e urbanistas odeiam a
natureza.
Esta é a terceira coisa que me irritou: durante a viagem
cansei de ver jardins em todas as cidades. Os municípios rivalizam de
criatividade. Arranjos de tulipas, rosas, gerânios, buganvílias, lírios, buxos
e gramados alegram a entrada das cidades e vilarejos, humanizam câmaras e
prefeituras, acolhem os turistas a saída dos aeroportos e ferroviárias. O que é
que “eles” fazem aqui senão leiloar qualquer parcela de terra para se construir
mais um monstrengo ou um centro comercial (sem esquecer polpudas gorjetas). E a
Bahia pretende virar pólo turístico incontornável? Dentro de quais parâmetros?
Cancun? Miami? Já existem e são com certeza mais bem resolvidos – na sua
abismal mediocridade - que os mirabolantes projetos futuristas de meia-dúzia de
espertalhões tupiniquins.
Salvador é uma linda mulher, mas por causa “deles” suja,
desdentada e maltrapilha. Entrar nesta cama é conviver com fedores, ratos e
moscas. Qual paixão resistiria?
Chegou o momento de varrer esta gentalha longe das decisões
predatórias.
Precisamos de rostos novos e de atitudes novas. Os velhacos
que já passaram pelo trono não podem voltar.
CARTA ABERTA DA AMABARRA
CARTA ABERTA DA AMABARRA EM RESPOSTA AO COMENTÁRIO DO SR. SILVIO PINHEIRO SOBRE A MANIFESTAÇÃO DOS MORADORES, TRABALHADORES E FREQUENTADORES DA BARRA EM 29/03/2015
O Sr. Silvio brinca com coisa séria quando procura desqualificar um movimento legítimo com uma falsa informação. Sua atitude não contribui para o diálogo saudável nem para o enfrentamento das questões colocadas por moradores, comerciantes, frequentadores e trabalhadores da Barra. Não faz sentido afirmar que "o envolvimento de políticos nestas manifestações tira a sua legitimidade e deixa de ser uma demanda dos moradores" (sic). No ato não se viram bandeiras nem pronunciamentos partidários. Lá estavam pessoas de diversas convicções e não se procurou excluir ninguém, desde que estivesse de acordo com os fins almejados por todos: a afirmação dos direitos dos cidadãos do bairro.
É estranho que o Sr. Silvio Pinheiro tenha do político uma ideia tão negativa a ponto de usar o termo para desqualificar pessoas e manifestações. Ele é titular de um cargo político. Esse cargo lhe impõe ouvir os reclamos da cidadania. Política é a arte de bem cuidar dos negócios públicos. Eis o que se espera dele e do Sr. Prefeito.
O Sr. Silvio Pinheiro foi indicado pelo prefeito para conversar com a AMABARRA e de nós ouviu justas reivindicações. A própria prefeitura já anunciou que se movimenta no sentido de atender algumas delas. Assim reconheceu a justiça de nossos pleitos. É lamentável que com declarações irrefletidas ele tente fechar as portas do diálogo. Quando diz “tomamos como surpresa o ato de hoje” é a nós da AMABARRA que ele surpreende: em nossa última reunião com o ilustre Secretário e sua equipe (realizada no dia 25/03/2015, na sede da SUCOM) ele declarou, perante muitas testemunhas, que já tinha conhecimento da manifestação por nós programada. A presidente da AMABARRA confirmou que pretendíamos realizá-la, conforme decisão da comunidade do bairro.
De acordo com a Polícia Militar, que tem hábito de fazer esta contagem, e é neutra no caso, participaram da manifestação 200 pessoas. Segundo o Sr. Silvio Pinheiro, os manifestantes seriam apenas 50. Em vez de se dar a este exercício de cálculo parcial e mesquinho, o ilustre Secretário deveria preocupar-se em dar aos manifestantes algumas respostas necessárias, sobre as questões ambientais, de segurança, de falta de planejamento na obra e no rearranjo do trânsito. Seria bom que explicasse a não conclusão de etapas previstas na requalificação, como o embutimento da fiação e a instalação de sanitários públicos, entre outros equipamentos urbanos prometidos. Conviria que dissesse por que, após a “requalificação” da orla, a canalização das águas pluviais continua a aportar sujeira - levando ratos, baratas e todo o tipo de poluição a contaminar as praias do bairro. Seria oportuno que discorresse sobre a violenta desarborização do bairro e o verdadeiro deserto mantido unicamente para favorecer, não o turismo, mas o comércio de megaeventos. Estará ele também surpreso com estas queixas e questionamentos, feitos na reunião já citada, e reiteradamente expostos em vários comunicados nossos à prefeitura?
Não nos deixaremos intimidar por declarações rudes e afirmações falsas . A Barra e seus moradores merecem respeito, Sr. Silvio, tanto quanto os moradores de todos os bairros de nossa cidade . Nossa reivindicação por transparência e participação nas decisões que afetam Salvador e nosso bairro é legítima, prevista na lei. Não recuaremos. A melhor resposta para sua insincera e rude declaração, Sr. Silvio, nós a daremos unindo os moradores da Barra e da cidade e ampliando os movimentos e manifestações.
Ao valer-se de uma estratégia de desqualificação irrefletida e bisonha, o Secretário se esqueceu até mesmo de que a Barra foi um dos bairros onde o Prefeito que o nomeou teve uma das votações mais expressivas.
O Sr. Silvio Pinheiro e o Sr. Prefeito deveriam refletir mais sobre isto.
AMABARRA
Juntos por uma qualidade de vida real em nosso bairro
Juntos por uma qualidade de vida real em nosso bairro
Regina Maria Nunes Martinelli Serra
Presidente
Presidente
Sonia Pedrão Rio Branco Garrido
Vice Presidente
Vice Presidente
O MILAGRE.... DA IGREJA UNIVERSAL !!!
Pela primeira vez na minha vida, na semana passada, fui a uma reunião da tão criticada Igreja Universal e partilhei as práticas e orações dos presentes.
De repente, o Pastor se aproximou do lugar onde estava. Olhou-me fixamente e apontou-me o dedo.
Piedosamente, ajoelhei-me e ele colocou as suas mãos na minha cabeça e clamou em voz alta
: -Você vai caminhar!
Eu lhe respondi-lhe em voz baixa:
-Mas não tenho nenhum problema de locomoção....
Ele ignorou minha resposta e, quase gritando, voltou a exclamar:
Irmão, você vai caminhar!
Toda a Assembléia, com as mãos ao alto, começou a chorar:
-Você vai caminhar!
Mais uma vez, tentei explicar que não tinha nenhum problema com meus membros inferiores, mas foi em vão.
Cada vez mais forte e com mais energia, ele repetiu:
-Você vai caminhar!!! enquanto a Assembleia em transe gritava ainda mais forte:
-Irmão, você vai caminhar!!!!
Optei por me calar e não dizer mais nada.
Quando o ato acabou, deixei a Assembleia e, acredite ou não,
o maldito pastor tinha razão:
Roubaram o meu carro!...
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111 ÁROVRES
ALDEIA INDIANA PLANTA 111 ÁRVORES A CADA VEZ QUE NASCE UMA MENINA.
Em uma terra onde os homens são mais valorizados do que as mulheres, esta aldeia única comemora a chegada de suas filhas visando a criação de um mundo mais verde, mais saudável.
Esse lugar encantador está localizado na índia. Em um país em que crianças do sexo masculino ainda são bem mais favorecidas segundo as taxas globais, a conhecida Vila Piplantri em Rajasthan oferece uma perspectiva totalmente diferente. A aldeia celebra o sagrado feminino, abraçando as mais novas tradições que de certa forma favorece a população local e também a população mundial.
Na intenção de criar um mundo muito melhor para suas filhas, a comunidade de Piplantri planta cerca de 111 arvores cada vez que uma garota vem ao mundo. As mulheres locais acreditam na expansão desse projeto batizado de eco-feminino, a ideia principal é que futuramente o projeto se espalhe pela índia e também por todo o mundo.
Esse lugar encantador está localizado na índia. Em um país em que crianças do sexo masculino ainda são bem mais favorecidas segundo as taxas globais, a conhecida Vila Piplantri em Rajasthan oferece uma perspectiva totalmente diferente. A aldeia celebra o sagrado feminino, abraçando as mais novas tradições que de certa forma favorece a população local e também a população mundial.
Na intenção de criar um mundo muito melhor para suas filhas, a comunidade de Piplantri planta cerca de 111 arvores cada vez que uma garota vem ao mundo. As mulheres locais acreditam na expansão desse projeto batizado de eco-feminino, a ideia principal é que futuramente o projeto se espalhe pela índia e também por todo o mundo.
Em Piplantri os pais são legalmente obrigados por uma declaração assinada afirmando que a sua filha vai receber uma educação adequada. O documento também exige que a menina deve se casar só depois que ela atinge a maioridade, e as árvores plantadas recebem um carinho especial e muitos cuidados. A comunidade trabalha em conjunto para garantir que as árvores sobrevivam, crescendo enquanto a menina floresce em feminilidade. Essas árvores não são apenas ”plantadas”, os cuidados com as mesmas vão bem além, recebem um controle contra pragas e adubos para que possam crescer da melhor maneira possível. Além das árvores o moradores locais também plantam Aloe vera(Babosa) que serve de fonte de sustento para a comunidade.
Shyam Sundar Paliwal, ex-líder da aldeia, sugeriu pela primeira vez esta tradição em homenagem a sua filha, que faleceu ainda jovem. Nos últimos 6 anos, mais 250 mil árvores foram plantadas. Esta história comovente e inspiradora merece ser compartilhada com aqueles que você conhece. Espalhe um pouco de luz pelo o mundo – vamos tomar como exemplo o que essa aldeia incrível está fazendo para criar um mundo mais verde!
O LOBO ATRÁS DA PORTA
Em Abril, o CPCV está cheio de mistérios
Espaços Culturais SecultBA exibem o consagrado longa “O Lobo Atrás da Porta”
Romances e segredos estão prestes a invadir os Espaços Culturais SecultBA. “O Lobo Atrás da Porta” (2013), longa metragem de Fernando Coimbra premiado no 61º Festival Internacional de Cinema de San Sebatián (Espanha), é o filme escolhido para o mês de abril do Circuito Popular de Cinema e Vídeo (CPCV). As sessões acontecem gratuitamente em todas as terças-feiras do mês em 14 centros de cultura em todo o estado.
Na trama, o desaparecimento de uma criança faz com que seus pais, Bernardo (Milhem Cortaz) e Sylvia (Fabiula Nascimento), vão até uma delegacia. O caso fica a cargo do delegado (Juliano Cazarré), que resolve interrogá-los separadamente. Logo descobre que Bernardo mantinha uma amante, Rosa (Leandra Leal), que é levada à delegacia para averiguações. A partir de depoimentos do trio, o delegado descobre uma rede de mentiras, amor, vingança e ciúmes.
O CPCV - O Circuito Popular de Cinema e Vídeo é uma iniciativa que promove a prática cineclubista nos espaços culturais da SecultBA. Todos os meses, o CPCV traz filmes atuais e clássicos do cinema, em diversos estilos, sempre pensados dentro de uma temática. Ao longo de todo o ano, uma programação intensa ocupa os espaços, toda semana, dentro da projeto Terças na Tela, no qual, em todas às terças-feiras, acontece exibições em três horários diferentes, às 10h, 15h e 19h. Consulte o espaço cultural mais próximo de sua casa.
Em 2014, cerca de 5500 pessoas fizeram dos Espaços Culturais da SecultBA sala de cinema nas mostras temáticas mensais que contemplaram temas como diversidade, futebol, cultura negra, política, cinema infantil, literatura e culturas populares, além de diversas parcerias com a Bienal da Bahia, evento que mobilizou a cena cultural no Estado em várias modalidades artísticas.
Espaços Culturais SecultBA - A Secretaria de Cultura do Estado mantém 17 Centros Culturais espalhados pelo interior geridos pela Diretoria de Espaços Culturais (DEC). Destes, 5 encontram-se na capital e 12 em diferentes territórios de identidade da Bahia, nos municípios de Lauro de Freitas, Feira de Santana, Valença, Juazeiro, Alagoinhas, Santo Amaro, Guanambi, Porto Seguro, Itabuna, Vitória da Conquista, Jequié e Mutuípe. Em Salvador, eles são: Cine Teatro Solar Boa Vista, Espaço Xisto Bahia, Casa da Música de Itapuã, Centro de Cultura de Plataforma e Espaço Cultural Alagados.
SERVIÇO
Circuito Popular de Cinema e Vídeo – CPCV
Mostra CPCV- “O Lobo Atrás da Porta”
Dias 07, 14,21 e 28 de abril
Sessões às 10h, 15h e 19h. Consulte o espaço exibidor*
Entrada Gratuita
Mostra CPCV- “O Lobo Atrás da Porta”
Dias 07, 14,21 e 28 de abril
Sessões às 10h, 15h e 19h. Consulte o espaço exibidor*
Entrada Gratuita
segunda-feira, 30 de março de 2015
UM MORADOR DA BARRA RESPONDE
DO FACEBOOK
Resposta do morador da Barra - Wraylan Campos - ao infeliz comentário do Sr. Silvio Pinheiro "Tem conotação política" sobre a manifestação dos moradores, trabalhadores e frequentadores da Barra em 29/03/2015
Sr. Secretário,
Sou morador da Barra, não sou afiliado e não faço parte de nenhum partido político.
Lendo essa matéria, percebo que o Sr., realmente, ainda não entendeu quais são as reivindicações dos moradores e o pior, quer desqualificar um movimento que tem como única intenção mostrar para os gestores que o projeto de "Revitalização da Orla da Barra", trouxe vários problemas para o bairro.
O Sr. não deve ser morador desse bairro e por isso, talvez não saiba que o comércio está falindo, que o fechamento de ruas importantes gerou problemas de mobilidade, que não há sombras, que as ruas internas que não passaram pela revitalização estão sujas, escuras e abandonadas, que o grande número de eventos prejudica a saúde dos moradores, traz a violência e não gera benefícios para o bairro.
Talvez o Sr. não saiba que os eventos passam, mas os moradores ficam e os que só apenas participam dos mesmos não estão muito preocupados com os prejuízos ocasionados para os moradores.
Não somos contra o projeto de revitalização, que deveria ser de todo o bairro e não somente da orla, mas queremos que antes que se implante alguma mudança significativa na Barra a comunidade seja consultada e se cumpra o que é prometido no projeto.
Não somos contra o projeto de revitalização, que deveria ser de todo o bairro e não somente da orla, mas queremos que antes que se implante alguma mudança significativa na Barra a comunidade seja consultada e se cumpra o que é prometido no projeto.
O projeto anterior previa muita coisa que não foi entregue (fiação subterrânea, estacionamentos, paisagismo, quiosques, acessibilidade para deficientes, bancos, banheiros públicos, etc...), e já estamos indo para a segunda fase e até agora nada!
Não esqueça que a Barra não é só a orla.
Faça uma caminhada pelas ruas internas e veja a sujeira que estão as ruas (não há lixeiras), veja a falta de poda nas árvores, veja as calçadas desniveladas, veja que não há pontos de ônibus dignos e depois nos diga quem pode estar satisfeito com isso.
Lembre-se: Um lugar só é bom para o turista se for bom para a comunidade.
Não subestime a nossa inteligência e o nosso poder de mobilização. Não precisamos de sua opinião para exigir que respeitem nossos direitos de cidadãos.
A estratégia do secretário é ultrapassada e amadora, querendo desqualificar o movimento pacífico e apartidário, usa de argumentos fracos querendo mostrar para a sociedade que somos poucos e sem força.... Se ele presenciou algum ato político ontem, ele não estava na mesma manifestação.
Queria ver ele mostrar que tivemos apoio de A ou B do meio político? Eles, realmente, ainda não entenderam nada!
Wraylan Campos
TEMPO DE GULA
OS CRISTÃOS SÃO ENGRAÇADOS...
PREGAM JEJUM DURANTE A QUARESMA E
MERGULHAM SEM SOMBRA DE CULPABILIDADE
NAS DELÍCIAS DO FORNO E DO FOGÃO.
ASSIM QUE EU FUI SENTAR NA ANTE-CÂMARA DO INFERNO...
DIGO: NA MESA PECADORA DO VILLA-BAHIA
MAS , LEMBRANDO DA MULTIPLICAÇÃO DOS PEIXES,
ESCOLHI UNICAMENTE O QUE IEMANJÁ MANDOU.
PARA COMEÇAR
SIRI CATADO SOBRE UMA LEVE CAMA DE VATAPÁ
DEPOIS, COM A EMOÇÃO DE QUEM VIVEU MAIS DE 15 ANOS EM LISBOA
APÓS TER REGADO MEU BACALHAU DE AZEITE DE OLIVA
MERGULHEI COM INIGUALÁVEL PRAZER NUM LEGÍTIMO
BACALHAU A GOMES DE SÁ.
COMPARÁVEL AO DA CASA LISBOA!
SEM TER PEDIDO, O CHEFE GUTO LAGO ME MANDOU
ESTA ESPETACULAR SALADA DE FRUTAS.,
CONFESSO NUNCA TER VISTO NADA IGUAL!
FINALMENTE, PÁSCOA OU NÃO PÁSCOA,
CHEGOU MEU BOLO DE CHOCOLATE.
NADA A VER COM O CANSATIVO PETIT GATEAU
FELIZMENTE!
O UNDO INTEIRO PASSA PELO
RESTAURANTE DO HOTEL VILLA-BAHIA
COMO NÃO DÁ PARA LEVANTAR APÓS TAL REFEIÇÃO,
O MELHOR É SENTAR NUMA CONFORTÁVEL POLTRONA
E BEBER UM CAFÉ EXPRESSO
OBSERVANDO O MOVIMENTO DA RUA
SAUDADES DA BAHIA
O VIOLONISTA NARUH PAYNE (DE BRASÍLIA) SE HOSPEDOU EM MINHA CASA E PARTICIPOU DE UM SARAU, TAMBÉM NA MINHA CASA.
ASSASSINATO EM CABUL
UMA MULHER INOCENTE É LINCHADA PELA MULTIDÃO.
MAIS UMA VEZ: O FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO!
PÁGINA 22
PROBLEMA COM SUA BUNDA?
Martha Nowill conta como é não ter bunda no país da bunda
A atriz que viveu a namorada do derrière mais comentado da temporada – o de Paolla Oliveira na minissérie Felizes para sempre? –, narra como descobriu que, no país do carnaval, não tinha bunda.
Eu devo ter passado pela fila da bunda num lugar bem longe daqui, onde, aliás, passei por várias outras filas. A dos cabelos e pelos em geral, a fila das coxas, da simpatia (acho), dos peitos e boca. Passei pela fila da gula, da teimosia, dos olhos. Passei duas vezes na fila da ansiedade e quando fui passar pela fila da bunda caí num contêiner francês e ganhei esse derrière discretinho.
Na infância, o que importa de fato nos recreios da escola são os cabelos e as tiaras, e, como naquela época sofria da síndrome do quero ter o cabelo liso, não havia espaço ou motivo para sofrer pela bunda. Na verdade nem pensava nela. Mas, quando veio a primeira festinha em salão de prédio e tive que me espremer numa calça jeans semibag, percebi que, no lugar da bunda redondinha que as minas exibiam, havia uma espécie de tábua na parte de trás do meu corpo. E assim, tomada por um ímpeto de tragédia grega combinado ao desespero de uma pré-adolescente, descobri, fria e cruamente, que eu, pobre de mim, no país do Carnaval, não tinha bunda.
Qual foi minha primeira atitude positiva diante disso? Culpar meus pais, claro. E, de fato, nem meu pai, nem minha mãe, nem os avós e bisavós eram dotados de bundas fartas. E o fato de eles serem bonitos e inteligentes pouco me importava, eu queria progenitores com bunda. Saco.
Descobri, acidentalmente, que, para os desbundados como eu, saias curtas, tipo as kilts, têm o poder de criar um falso volume na região do quadril. Adotei o uso delas sempre que possível. Também descobri uma parada chamada colo, que mais tarde tomaria forma em decotes e mais decotes, que às vezes beiravam o abusivo. Destemperada, eu seguia intuitivamente a máxima: "Se você não quer que reparem numa coisa no seu corpo, chame a atenção para outra".
E veio o tempo das caneleiras, de ficar de quatro no tapete da sala de TV, a Era Cindy Crawford. Minha irmã mais velha comprou um VHS de ginástica que mostrava a Cindy, linda, num lugar lindo, com um sorriso lindo e uma bunda perfeita malhando sem parar. Foi o hábito de tentar imitá-la que provavelmente me presenteou com pelo menos uma das seis hérnias de disco que hoje possuo.
Nos trinques
Em algum momento dos anos 90 os modelos das calças mudaram, mas meu problema com a bunda continuava, agora com o agravante de que calça de cintura baixa ressaltava as ancas, digo, fazia saltar aquela banha lateral. E aí comecei a querer emagrecer, já que não ter bunda era ruim, mas ser gordinha era pior ainda. E de fato emagreci, muito, e o que aconteceu com minha bundinha discreta? Ficou praticamente invisível!
Os anos se passaram e eu descobri que havia outras coisas na vida além de ser bunduda. Comecei a fazer teatro, ler muito, viajar. E comecei a gostar mais de mim. Ralei para isso, mas consegui.
Aí um belo dia me chamaram para fazer um filme em que eu tinha que ficar pelada. Panicada, corri para uma cirurgiã para tentar uma minilipo, daquelas que se fazem sem anestesia geral, nas ancas. A médica me examinou e disse que antes de eu engravidar deveria deixar meu corpo nos trinques. Eu não estava pensando em engravidar, mas por que não deixar o corpo tinindo? Ela sentenciou: se fizesse uma lipo nas ancas teria que fazer no abdômen. E que se mexesse no abdômen o ideal era aproveitar a gordura tirada e enxertar na minha bunda, que, segundo ela, ganharia muito com isso, mesmo tendo que ficar 15 dias sem poder sentar. Também disse que tiraria um pouco do papo, que até então eu não sabia possuir, e afinaria os braços, entre outras coisas. Em 45 minutos e eu já estava marcando a data e pedindo para ela dividir o procedimento em dez vezes.
Em tempo, desisti da loucura. Já no set, implorei para o diretor: "Tem certeza que quer filmar minha bunda? Deixa eu mostrar meu peito, meu peito é tão melhor!". "A bunda", ele disse. E assim foi. Alguém falou: empina a bunda na hora do take. Mas eu, imbuída da situação e da personagem, esqueci do conselho, e tive que ver, em cores e HD, um dos meus piores pesadelos. Sete anos depois filmando Entre nós tive que mostrar os peitos. Sim, foi mais fácil. Mas, a verdade é que eternizar a nudez diante das lentes é sempre embaraçoso.
Mas, voltando, continuei minha jornada atrás de um lugar ao sol e de uma bunda, claro, passando por pilates, musculação, rolfing, ginástica passiva, até acabar comprando em 12 vezes uma daquelas plataformas vibratórias de comercial da televisão. Se aquilo recuperava os músculos atrofiados dos astronautas, certamente recuperaria a bunda que nunca tive. Acho que foi nessa época que adquiri mais umas três das minhas seis hérnias de disco de estimação.
Fui parar num fisioterapeuta francês para coluna que finalmente tirou a dor das minhas hérnias e proibiu o excesso de exercícios. E então, com o aval médico, desencanei das loucuras pirotécnicas e milagrosamente comecei a achar minha bunda simpática, gostosinha até. Acho que sou o tipo de mulher vinho, melhora com o tempo. Qual não foi a minha surpresa quando meu namorado um dia me agarrou e me disse em letras maiúsculas: "AMO A SUA BUNDA!". "Justo ela?", retruquei, "a pior parte do meu corpo?!?" "Ela é linda, você não percebe porque ela tá nas suas costas", João me disse. Fui dormir em glória e acordei a Miss Popozuda que sempre quis.
Coincidindo com essas reflexões profundas e traseiras, estive no ar contracenando com Paolla Oliveira, minha namorada na série Felizes para sempre?, dona da bunda mais linda e comentada do momento. Que de fato é, sim, dela.
Já no teatro, onde estou em cartaz com a peça Animais na pista, faço questão de realizar uma troca de figurino em cena, de costas para a plateia, exibindo meu lindo derrière à meia-luz, conquistado à base de muita paciência e poesia.
Na infância, o que importa de fato nos recreios da escola são os cabelos e as tiaras, e, como naquela época sofria da síndrome do quero ter o cabelo liso, não havia espaço ou motivo para sofrer pela bunda. Na verdade nem pensava nela. Mas, quando veio a primeira festinha em salão de prédio e tive que me espremer numa calça jeans semibag, percebi que, no lugar da bunda redondinha que as minas exibiam, havia uma espécie de tábua na parte de trás do meu corpo. E assim, tomada por um ímpeto de tragédia grega combinado ao desespero de uma pré-adolescente, descobri, fria e cruamente, que eu, pobre de mim, no país do Carnaval, não tinha bunda.
Qual foi minha primeira atitude positiva diante disso? Culpar meus pais, claro. E, de fato, nem meu pai, nem minha mãe, nem os avós e bisavós eram dotados de bundas fartas. E o fato de eles serem bonitos e inteligentes pouco me importava, eu queria progenitores com bunda. Saco.
Descobri, acidentalmente, que, para os desbundados como eu, saias curtas, tipo as kilts, têm o poder de criar um falso volume na região do quadril. Adotei o uso delas sempre que possível. Também descobri uma parada chamada colo, que mais tarde tomaria forma em decotes e mais decotes, que às vezes beiravam o abusivo. Destemperada, eu seguia intuitivamente a máxima: "Se você não quer que reparem numa coisa no seu corpo, chame a atenção para outra".
E veio o tempo das caneleiras, de ficar de quatro no tapete da sala de TV, a Era Cindy Crawford. Minha irmã mais velha comprou um VHS de ginástica que mostrava a Cindy, linda, num lugar lindo, com um sorriso lindo e uma bunda perfeita malhando sem parar. Foi o hábito de tentar imitá-la que provavelmente me presenteou com pelo menos uma das seis hérnias de disco que hoje possuo.
Nos trinques
Em algum momento dos anos 90 os modelos das calças mudaram, mas meu problema com a bunda continuava, agora com o agravante de que calça de cintura baixa ressaltava as ancas, digo, fazia saltar aquela banha lateral. E aí comecei a querer emagrecer, já que não ter bunda era ruim, mas ser gordinha era pior ainda. E de fato emagreci, muito, e o que aconteceu com minha bundinha discreta? Ficou praticamente invisível!
Os anos se passaram e eu descobri que havia outras coisas na vida além de ser bunduda. Comecei a fazer teatro, ler muito, viajar. E comecei a gostar mais de mim. Ralei para isso, mas consegui.
Aí um belo dia me chamaram para fazer um filme em que eu tinha que ficar pelada. Panicada, corri para uma cirurgiã para tentar uma minilipo, daquelas que se fazem sem anestesia geral, nas ancas. A médica me examinou e disse que antes de eu engravidar deveria deixar meu corpo nos trinques. Eu não estava pensando em engravidar, mas por que não deixar o corpo tinindo? Ela sentenciou: se fizesse uma lipo nas ancas teria que fazer no abdômen. E que se mexesse no abdômen o ideal era aproveitar a gordura tirada e enxertar na minha bunda, que, segundo ela, ganharia muito com isso, mesmo tendo que ficar 15 dias sem poder sentar. Também disse que tiraria um pouco do papo, que até então eu não sabia possuir, e afinaria os braços, entre outras coisas. Em 45 minutos e eu já estava marcando a data e pedindo para ela dividir o procedimento em dez vezes.
Em tempo, desisti da loucura. Já no set, implorei para o diretor: "Tem certeza que quer filmar minha bunda? Deixa eu mostrar meu peito, meu peito é tão melhor!". "A bunda", ele disse. E assim foi. Alguém falou: empina a bunda na hora do take. Mas eu, imbuída da situação e da personagem, esqueci do conselho, e tive que ver, em cores e HD, um dos meus piores pesadelos. Sete anos depois filmando Entre nós tive que mostrar os peitos. Sim, foi mais fácil. Mas, a verdade é que eternizar a nudez diante das lentes é sempre embaraçoso.
Mas, voltando, continuei minha jornada atrás de um lugar ao sol e de uma bunda, claro, passando por pilates, musculação, rolfing, ginástica passiva, até acabar comprando em 12 vezes uma daquelas plataformas vibratórias de comercial da televisão. Se aquilo recuperava os músculos atrofiados dos astronautas, certamente recuperaria a bunda que nunca tive. Acho que foi nessa época que adquiri mais umas três das minhas seis hérnias de disco de estimação.
Fui parar num fisioterapeuta francês para coluna que finalmente tirou a dor das minhas hérnias e proibiu o excesso de exercícios. E então, com o aval médico, desencanei das loucuras pirotécnicas e milagrosamente comecei a achar minha bunda simpática, gostosinha até. Acho que sou o tipo de mulher vinho, melhora com o tempo. Qual não foi a minha surpresa quando meu namorado um dia me agarrou e me disse em letras maiúsculas: "AMO A SUA BUNDA!". "Justo ela?", retruquei, "a pior parte do meu corpo?!?" "Ela é linda, você não percebe porque ela tá nas suas costas", João me disse. Fui dormir em glória e acordei a Miss Popozuda que sempre quis.
Coincidindo com essas reflexões profundas e traseiras, estive no ar contracenando com Paolla Oliveira, minha namorada na série Felizes para sempre?, dona da bunda mais linda e comentada do momento. Que de fato é, sim, dela.
Já no teatro, onde estou em cartaz com a peça Animais na pista, faço questão de realizar uma troca de figurino em cena, de costas para a plateia, exibindo meu lindo derrière à meia-luz, conquistado à base de muita paciência e poesia.
*Martha Nowill é uma atriz paulistana de 34 anos. Ganhou em 2013 o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival do Rio pelo longa Entre nós. Hoje, está em cartaz com a peça Animais na pista e produz dois documentários, Vermelho Russo em parceria com Maria Manoela, e outro pelo canal HBO sobre sua avó, Dorina Nowill.
O CALVÁRIO DO IDOSO
PARA O IDOSO, BASTA APRESENTAR SUA CARTEIRA DE IDENTIDADE NA ENTRADA DO ÔNIBUS OU DO METRÔ, PARA TER PASSAGEM PREFERENCIAL E GRATUITO EM QUALQUER CIDADE DO PAÍS. SEJA RECIFE, SÃO PAULO, BELO HORIZONTE, CURITIBA, RIO DE JANEIRO ETC.
MAS AQUI EM SALVADOR NOSSO JOVEM PREFEITO RESOLVEU
CAPRICHAR NA SOFISTICAÇÃO DA TORTURA.
NÃO BASTA SER VELHO.
TEM QUE SOFRER COM MAIS BURROCRACIA.
A SEMANA PASSADA RESOLVI PREENCHER UM FORMULÁRIO PELA INTERNET.
MAS NEM TODOS OS IDOSOS TÊM INTERNET.
E MAIS: PRECISA QUE FUNCIONE. E TODOS NOS SABEMOS
QUE COM A OI, OU A GVT - ASA DUAS QUE IMPERAR NO CENTRO HISTÓRICO -
SÓ FUNCIONAM CORRETAMENTE UMA SEMANA POR MÊS.
FINALMENTE CONSEGUI MANDAR, MAS NÃO RECEBI A CONFIRMAÇÃO
PARA A SEGUNDA METADE DO MÊS DE JUNHO, NO COMÉRCIO.
ANTES NÃO HAVIA VAGA...
QUE COM A OI, OU A GVT - ASA DUAS QUE IMPERAR NO CENTRO HISTÓRICO -
SÓ FUNCIONAM CORRETAMENTE UMA SEMANA POR MÊS.
FINALMENTE CONSEGUI MANDAR, MAS NÃO RECEBI A CONFIRMAÇÃO
PARA A SEGUNDA METADE DO MÊS DE JUNHO, NO COMÉRCIO.
ANTES NÃO HAVIA VAGA...
NA SEXTA-FEIRA 27 DE MARÇO, RESOLVI IR ATÉ O LOCAL
E DEPAREI COM ESTA MULTIDÃO...
NÃO É, COM CERTEZA, TRATANDO OS IDOSOS DESTA FORMA QUE PERTENCEREMOS JAMAIS AO PRIMEIRO MUNDO!
ENTRE MUROS E PONTES
ESTA "MARCHA VERDE" FOI UMA VERGONHOSA TENTATIVA
DO REI HASSAN II DE MARROCOS DESVIAR A OPINIÃO PÚBLICA
DE SEU PAÍS SOBRE OS GRAVES PROBLEMAS DE GASTÃO
domingo, 29 de março de 2015
UM MOMENTO MUITO ESPECIAL
DE MODO GERAL NÃO APRECIO ESTE TIPO DE CONCURSO DE VOZES
MAS ESTE RAPAZ TEM UMA HISTÓRIA.
E UMA VOZ
A CENSURA CHEGOU!
Torcedor é barrado por utilizar camiseta a favor de melhorias no país.
O que você acha disso?
Vídeo extraído do site do jornal O Tempo/BH/MG, responsável pela publicação.
Imagens e reportagem: Guilherme Guimarães
GRIPE!
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"ARRAIAL"
A CANTORA PORTUGUESA MITÓ SE HOSPEDOU
DURANTE ALGUNS DIAS EM MINHA CASA.
PERSONALIDADE, ENVOLVENTE, MUITO FORA DO COMUM...
A ÁFRICA QUE O BRASIL PRECISA CONHECER
O amor que o Brasil tem pelo continente africano por vezes beira muito próximo de um imaginário ideal fomentado por indústria mercantil que não tem muito a ver com a realidade e o conhecer do continente.
O continente africano não tem muito a ver com "Africa ioiô" que se propaga como febre e como boa parte se interessa mais pelo "consumo" fácil e equivocado, vamos seguramente continuar bebendo de forma que "é tudo nosso, e nada deles". Por vezes fico intrigada com a responsabilidade de quem conhece e admite negligenciar a África muçulmana, ou ainda dizer que não há o Candomblé na África e sim o Vodu, ou ainda a África das artes, de território rico em uma diversidade cultural.
Esquecem por vezes que a Bahia recebeu sim o legado do continente africano e tentar ser próximo deste legado sem muito folclore...os próprios africanos quando chegam em Salvador se sentem próximos mas não é tão "África" assim.
A desigualdade faz parte de qualquer lugar do planeta. Mas, ler ou ser próximos de autores africanos, o Brasil sabe muito pouco, imagina ainda que os africanos estão sempre na condição da oralidade.
Ora, nós que praticamente somos "oral", falamos muito mal o português enquanto que no continente em sua maioria fala sempre a língua materna, os dialetos, outras línguas e ainda inglês, francês, alemão e muitas outras...devemos parar de cantar tanto África Ioiô ou por vezes dizer que sim: "eu falei Faraó" ou não! Embora tenha convivência com africanos e nossas conversas sempre tem uma síntese que se assemelha. mas posso estar tão equivocada quanto os "detentores" do conhecimento de África na Bahia. :-)
Como disse o excelente Mia Couto (gosto de quase todos os livros dele que li)
"A África que existe na cabeça das pessoas é folclorizada"
Rita Ramos
CONDER A TODO CUSTO!
Venho, mais uma vez, falar da CONDER! Não propriamente dela, e sim do espaço que lhe concedem frente ao desprezo dado ao ente legitimado para zelar pelo patrimônio cultural do nosso Estado.
Ao abrir a Tribuna da Bahia de desta sexta 27, deparei com matéria noticiando suposta ação de requalificação no Centro Histórico de Salvador. Mais uma fantasiosa notícia, agravada pela ilegalidade da tentativa de se imiscuir num espaço cultural sem agregar a capacidade técnica para tanto. Coisas da CONDER!
E pensar que esse mesmo Governo que aí está, e que se comprometeu na Academia de Letras da Bahia a zelar pelo patrimônio cultural, é o mesmo que vem sancionando normas que reafirmam a “soberania” da CONDER frente ao esquecimento do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC!
Assim, peço licença para apontar a Lei Nº 13.204 de 11 de dezembro de 2014 que, ao modificar a estrutura organizacional da Administração Pública Baiana, concedeu no seu artigo 10, poderes para a CONDER coordenar, supervisionar, controlar e executar as atividades relativas à administração patrimonial do Estado, bem como planejar, coordenar, promover, supervisionar, avaliar as atividades relativas à gestão de edificações públicas e executar a ampliação, reforma, manutenção, conservação, urbanização e paisagismo dos prédios públicos.
Blá-blá-blá jurídico.
Como se não bastasse toda inovatio legis, o MD. Governo Baiano exarou o Decreto Nº 15.986 DE 06 DE MARÇO DE 2015, dispondo sobre os critérios de valor a serem aplicados nas obras e ampliações de prédios públicos no âmbito da Administração Pública Estadual e reafirmando a legitimidade CONDER para gerir tais obras.
Tudo bem cara pálida, mas como fica a nossa massa cultural? Teremos uma legislação que legitime a ação do IPAC, ou a respeitosa Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia vai responder da restauração, requalificação, revitalização do patrimônio reclamante de uma ação governamental? Com a palavra o Dr. que nasceu na Liberdade!
Não custa muito lembrar que a Constituição do Estado da Bahia no seu Art. 270 previu a criação e a manutenção de órgãos específicos voltados para a área de cultura e de preservação do patrimônio. E como tal, esse órgão é o IPAC, criado 20 anos antes da Carta Baiana, no governo de Luiz Vianna.
Sei que meu tempo é curto auxiliando a marcha do IPAC, a saída se aproxima. Ainda assim, fico animado pela combatividade, a priori observada, da atual gestão em reafirmar a missão da entidade, mesmo sabendo que vai se deparar em algum momento com a famigerada governança, sem olvidar a debacle dos recursos públicos.
Desta forma, ou ratificamos a condição do IPAC como ente legitimado para zelar pelo objeto da Lei 13.204/2014, ou não se surpreendam se, num futuro muito próximo, a CONDER esteja reformando a Irmandade da Boa Morte e até pintando a fachada da Igreja de São Francisco.
VITOR HUGO REZENDE
advogado.
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