domingo, 31 de agosto de 2014
SOU MÉDICO RESIDENTE
Sou médico residente de último ano de Cirurgia Plástica, mas faço plantões extras como cirurgião do trauma. Segue um breve relato do cotidiano de um médico plantonista:
Baixada fluminense, garota de 16 anos, lesão craniana por arma de fogo, com perda de massa encefálica. Atendimento em sala de trauma, via aérea assegurada por intubação orotraqueal, reanimação volêmica. Parada cardiorrespiratório por 3x revertida c massagem cardíaca e drogas vasopressoras. Paciente estabiliza hemodinamicamente. Verifico pupilas dilatadas não reagentes ao estímulo, assim como os demais reflexos tronco encefálicos ausentes. Hospital onde estou não há exames complementares para falência encefálica, não suporta procedimento de retirada de órgãos. Ligo para central de transplantes do estado do Rio de Janeiro. Todos os números possíveis, sem sucesso. Sequer uma gravação. Família em desespero n entendendo a situação, porém demonstrando desejo de doação de órgãos. Sigo tentando contato para iniciar protocolo de captação dos órgãos.
4h depois do primeiro contato, sim Quatro horas, sou atendido por uma reguladora, felizmente muito solicita. A mesma pede que eu entre em contato com o hospital referência para captação e solicite vaga, pois através da central não teríamos sucesso. Então 3h após o primeiro contato com o tal hospital, após mandar fax e praticamente implorar, tenho vaga negada.
Pcte evolui com instabilidade hemodinâmica mesmo em bomba de infusão de vasopressores. Nova parada cardíaca. Reanimamos pela 4ª vez, mantemos o coração batendo, estabilidade hemodinâmica. Após 5h consigo leito para transferência, animação da equipe, seria a primeira vez que a equipe do hospital veria um processo de sucesso de captação de órgãos, vencemos o sistema ... acende uma centelha de esperança na equipe.
Porém, não há no município em questão ambulância equipada para transporte avançado. O tempo corre. Perdemos a vaga. Paciente pára pela 5ª vez. Procedimento de reanimação desta vez sem sucesso.
Frustração generalizada da equipe.
Converso com familiares, todos inconsoláveis. A falta de tudo. O sistema, a desorganização generalizada da saúde pública, o descaso dos gestores privaram nos do sucesso. Privaram a família de perpetuar a memória da menina, disseminando vida a outros doentes em fila de espera. Uma ambulância. Uma vaga. Um sistema que não te ajuda. Dramático, não?
Realidade cotidiana.
Sistema público de saúde colapsado. Estado colapsado. Me bastava uma ambulância igual as da Arena Pantanal, ou do Estádio Itaquerão. Me bastava a vontade de fazer dos hospitais algo tão funcional quanto um estádio da Copa. Uma refinaria no valor de 48 milhões comprada pela Petrobras, estatal, por 1bi. Um bilhão menos quarenta e oito milhões. A diferença igual ao valor roubado dos contribuintes brasileiros.
O lucro dos envolvidos igual ao rombo nos cofres públicos.
Falta tudo ao povo da baixada fluminense, do agreste, da vila Areia em Porto Alegre. Falta ambulância, falta vaga em hospital. Falta discernimento para compreender o que representa o caso Passadena na vida deles. Sobra discernimento aos políticos em como ludibriar o povo. Vide o pequeno "engano" do Instituto de Pesquisa Econômica Avançada, eclodiram passeatas feministas (com razão) contra o estupro. Pena que a pesquisa estava errada, pena que aparecem fatos como este para abafar os escandalos da Petrobras. Pena que eu vejo esses descasos aos meus pacientes sozinho. Pena que boa parte do eleitorado brasileiro não entende tudo isso.
Neymar, desculpa, mas vou torcer pro Messi. Ronaldo desculpa, mas eu quero hospitais. Dilma, desculpa, mas vou lutar dia a dia para tirar votos do seu governo, no metro, no hospital, no elevador, no facebook.
Chato é não tentar.
Repasse, seja você que trabalhe na área de saúde ou não, estudante, brasileiro...
Faça a sua parte e obrigado por ler!
Guilherme A. Fritsch-Nunes
"A CASA DE DIMITRI" EM PORTUGAL!
O EVENTO QUE ACONTECEU EM MINHA CASA
COMENTADO PELO JORNAL LISBOETA
"PÚBLICO"
PÁGINA 24
sábado, 30 de agosto de 2014
COITADOS DOS LIMEÑOS!
A ODEBRECHT,
QUE SEMPRE TEVE UM GOSTO MUITO... ESPECIAL,
CASTIGOU O POVO DE LIMA-PERU
COM UMA OBRA-PRIMA
DE TATI MORENO.
VEJAM SÓ O QUE O HOMEM CRIOU!
NÃO LHE LEMBRA ALGUMA COISA?
FELIZMENTE, POUCOS TURISTAS VÃO ATÉ LÁ...
ESCULTURAS HIPER-REALISTAS EM MADEIRA
The Italian artist has a knack for creating haunting, incredibly lifelike sculptures hewn out of wood. His works somehow manage to capture the expressiveness in a person's eyes and the body's fleshy curves.
(Story continues below.)
Walpoth told The Huffington Post in an email this week that wood basically runs in his veins. "In our valley there is a 400-year-old tradition of wood-sculpting culture," he wrote in German. "Both my grandfather and my uncle were wood sculptors, and so I grew up with this medium."
He added, however, that wood is "very hard to work with," and it takes a "great delicacy" to make the material "appear like skin." He says it takes him about two months to complete a life-sized figure.
Scroll down to see more of Walpoth's sculptures. Visit his website for more.
- Bruno Walpoth
- Bruce Walpoth
- Bruno Walpoth
- Bruce Walpoth
- Bruce Walpoth
- Bruce Walpoth
- Bruce Walpoth
- Bruno Walpoth
BOLERO
MAURICE RAVEL NUNCA TERIA SONHADO
COM ESTA VERSÃO
RAVEL CRIOU EM 1928 SEU FAMOSO BOLERO
PARA A DANÇARINA IDA RUBINSTEIN.
NADA RESTA DESTE MOMENTO QUE, NA ÉPOCA, GEROU UM ESCÂNDALO.
MAS UM PEDAÇO DE FILME DOCUMENTO
A FAMOSA DANÇARINA
COM ESTA VERSÃO
RAVEL CRIOU EM 1928 SEU FAMOSO BOLERO
PARA A DANÇARINA IDA RUBINSTEIN.
NADA RESTA DESTE MOMENTO QUE, NA ÉPOCA, GEROU UM ESCÂNDALO.
MAS UM PEDAÇO DE FILME DOCUMENTO
A FAMOSA DANÇARINA
O ESTRANHO PÁSSARO-LIRA
O PÁSSARO-LIRA é um passerídeo grande. Tem um comprimento de 100 cm, com plumagem castanha na parte superior do corpo e plumagem cinzenta na parte inferior. Tem asas arredondadas e pés fortes. O pássaro-lira soberba é uns dos maiores pássaros (depois do corvo do bico grosso e o corvo comum).
O macho polígamo tem uma cauda muito elegante. A cauda consiste em dezesseis penas largas, as duas mais exteriores das quais têm forma de uma lira. Dentro destas tem duas penas protetoras e doze penas largas e delicadas que parecem com a renda. Leva sete anos até que a cauda desenvolva-se completamente. Durante a exibição do cortejo o macho desdobra a cauda e lança-a para a frente por cima da sua cabeça. Depois de acasalar, a fêmea põe um só ovo no ninho, o qual tem forma de cúpula.
Esta espécie é muito conhecida pela sua magnífica capacidade de imitar muito bem quase qualquer som. O documentárioA Vida das Aves (The Life of Birds em inglês) inclui uma cena famosa na que este pássaro imita, entre outras coisas, o som de uma câmera, o canto de uma Kookaburra, o alarme de em carro, e o ruído de uma motosserra. Durante sua exibição de acasalamento, cerca de 80% dos sons que reproduz, são copiadas de outras espécies. Todas as aves da floresta são facilmente plagiadas. Todas as suas imitações são tão boas que chegam a ser uma cópia exata do original. Frequentemente animais de outras espécies imitadas, são totalmente enganadas.
Esta espécie é originária da Austrália, e habita as florestas de Victoria e de Queensland. Alimenta-se de animais pequenos, os quais caça por cima do chão da floresta.
Como as demais aves australianas (como o emú) o pássaro-lira soberba é um símbolo popular, e até encontra-se na moeda australiana de dez centavos.
BIENAL: CERÁMICA
A III BIENAL DA BAHIA convidou oito artistas de outros horizontes na condição de comissionados. Entre eles a paulistas CAMILA SPOSATI.
Esta, em paralelo a construção do TEATRO DE ANATOMIA EM ITAPARICA, está desenvolvendo um trabalho complementar com o ceramista MESTRE CLÉZIO.
Aqui algumas imagens na CASA-MUSEU SOLAR SANTO ANTÔNIO, onde a artista está em residência.
STRIP-TEASE NO SHOPPING SALVADOR
Homem se despe em meio ao Salvador Shopping após ser acusado de roubo
Ao ser acusado de roubo, um homem se despiu no Salvador Shopping para “provar” sua inocência e a cena foi gravada por testemunhas do estabelecimento.
O video circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (28). Com os gritos “eu vou direto para a delegacia” e “eu sou trabalhador, rapaz. Só por que eu sou preto?”, o homem ficou constantemente tirando e colocando a calça. “Cadê o roubo?”, questionou o senhor para o segurança do shopping após desabotoar a vestimenta, chamando atenção dos transeuntes.
A situação permaneceu até a intervenção do empregado, que iniciou uma conversa com o homem para acalmá-lo. As testemunhas que gravaram o vídeo apontam a equipe da loja Centauro como responsável pela cena vexatória, ao acusar o senhor de roubo.
No final do vídeo, o acusado ameaçou prestar queixa na delegacia e saiu do estabelecimento. De acordo com o site Correio24horas, o Salvador Shopping respondeu que o caso aconteceu após discussão entre um vendedor e o cliente e, por vontade própria, este último saiu da loja.
O shopping, contudo, não certificou se a loja correspondia a Centauro.
Confira o vídeo:
O REBUCETÊ E CIRCUNCISFLÁUTICO
MARCELO TORRES
Esta crônica era para ser “O rebucetê de Jorge Amado e o circuncisfláutico de Mário de Andrade e Jô Soares”, na ideia de que essa santíssima trindade atraísse para a leitura.
Convenhamos, porém, que ficaria o título muito comprido, já a denunciar um texto pesado e pedante. Melhor assim: dois substantivos, dois artigos e a conjunção, cinco termos.
E essas duas palavronas? A primeira, rebucetê, só pode ser coisa de baiano, enquanto circuncisfláutico parece de carioca, embora ambas estejam aí para quem quiser usá-las.
Palavras são criaturinhas livres que correm mundos. Viajam até mesmo em lombo de cavalo, como as de Guimarães Rosa.E se propagam por bocas, telinhas, telonas e páginas da literatura.
E o que é o circuncisfláutico? É o moço que parece ter mérito e não o tem, tipo pedante e também misterioso, sombrio, macambúzio, sorumbático ou, numa palavra, circunspecto.
O jornalista Ancelmo Gois, um sergipano carioca, publicou no dia 23 de maio de 2012, em sua coluna n’O Globo, uma nota sobre o palavreado do senador e ex-presidente Fernando Collor:
“Collor, na CPI do Cachoeira, tem chamado atenção pelo linguajar circuncisfláutico. Quinta-feira, ao justificar a tentativa de convocação de Policarpo Jr, da revista Veja, declamou:
- Não se me acoime de ter comportamento alapado, lançadiço ou rafeiro em relação ao hebdomadário em tela.
O colunista, então, teve que recorrer ao Aurélio, para explicar aos leitores:
- “Acoimar” é castigar. “Alapado” é escondido. “Lançadiço” é desprezível. “Rafeiro” é quem acompanha sempre o outro, como cão de guarda. “Hebdomadário” é semanário, caso da [revista] “Veja”.
Por fim, Ancelmo explicou o termo que ele próprio usou: “Circuncisfláutico quer dizer rebuscado, pretensioso”.
Em um trecho de “O turista aprendiz”, Mário de Andrade usa a referida palavra: - Fico meio circuncisfláutico com esses bairrismos. Já o Jô, Jô Soares, assim escreveu em “As esganadas”:
- A cada passo que dá, vai se metamorfoseando outra vez no circuncisfláutico diretor funerário Aristarco Pedrosa.
E o outro termo, o rebucetê? Bem, este fica por conta da arte e do engenho do amado baiano Jorge, que escreveu em Tieta do Agreste: - Osnar sorri consigo mesmo, vai ser uma pândega, um rebucetê.
Com a irreverência que a Bahia lhe deu, Jorge Amado pegou o “rebu”, de rebuliço, misturou-o ao nome chulo do órgão sexual feminino e os temperou com sonoridade afrancesada.
Rebucetê é, portanto, uma confusão, algazarra e farra, às vezes até com apelo sexual. Sem dúvida, duas palavras expressivas, cheias de ironia e galhofa, como o espírito de baianos e cariocas.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
INTERVENÇÃO DESASTROSA
O BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, centro histórico de Salvador, não é um cenário para turistas. É um bairro boêmio onde moram e trabalham músicos, artistas plásticos, arquitetos, advogados, fotógrafos, jornalistas, bailarinos e poetas.
E não é que a Prefeitura teve a brilhante iniciativa de proibir mesas e dadeiras na rua principal do bairro?
Aliás, a Sucom, órgão responsável por esta decisão no mínimo precipitada, é a mesma secretaria que leva OITO MESES para assinar um simples alvará de reforma de apartamento ou não manda fiscais para coibir excessos de decibéis, mesmo após reiterados protestos devidamente protocolados.
São justamente estes barezinhos que dão um charme especial ao bairro. Ninguém resiste ao apelo de uma boa cerveja bem gelada acompanhada de suculento pastel, lambretas recém-chegadas, sarapatel, acarajé ou escondidinho, todos clássicos da culinária baiana de raiz.
E mais: são estes estabelecimentos que mantêm a segurança do bairro.
É quando eles estão fechados que acontecem os assaltos.
ANIMAIS E HUMANOS
Be sure to read the text at the bottom!
TEN (10) THINGS I KNOW ABOUT YOU
1) You are reading this.
2) You are human.
3) You can't say the letter ''P'' without separating your lips.
4) You just attempted to do it.
6) You are laughing at yourself.
7) You have a smile on your face and you skipped No. 5.
8) You just checked to see if there is a No. 5.
9) You laugh at this because you are a fun loving person & everyone does it too.
10) You are probably going to send this to see who else falls for it.
You have received this e-mail because I didn't want to be alone in the idiot category.
Have a great Day. Laugh, and then Laugh and sing It's a Beautiful Morning even when it's not.
"Do not regret growing older. It is a privilege denied to many.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
SHADOWS
Vi este filme em 1961 num cinema parisiense da Avenue de l´Opéra. Era uma época conturbada na França por causa da guerra da Argélia. Eu tinha-me envolvido na insurreição contra os generais que recusaram a independência deste país. Arrestado, fugi, embarcando clandestino num navio militar, depois num trem militar até chegar em Paris etc. É uma longa história.
Entrei para assistir este filme por acaso, sem saber de que se tratava. Assim tomei conhecimento frontal com o preconceito racial nos EUA. Foi um choque. Cheguei a chorar. Em outra parte do film, você poderia ver a cena que é a chave de todo o roteiro, quando o rapaz, branco, se dá conta que a mulher que ele ama é de família negra. Para mim este é um momento antológico, tanto como cinema como de denúncia social. Infelizmente foi retirado do youtube...
CONHEÇA RENÉ LALIQUE
René Jules Lalique (n. Ay, Marne, França, 6 de Abril de 1860 - f. 5 de Maio de 1945) foi um mestre vidreiro e joalheirofrancês.
Teve um grande reconhecimento pelas suas originais criações de jóias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros,relógios, etc., dentro do estilo modernista, (Art nouveau e Art déco). A fábrica que fundou funciona ainda e o seu nome ficou associado à criatividade e à qualidade, com desenhos tanto faustosos como discretos.
Grande admirador e coleccionador da obra de Lalique foi Calouste Gulbenkian, empresário petrolífero de origem arméniaradicado em Portugal, que criou o Museu Calouste Gulbenkian [1] em Lisboa, onde se expõe uma parte importante da obra de René Lalique [2].
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