quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CUIDADO COM A BALEIA ASSASSINA

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UM ESCULTOR

O CABELO DE FELICIANO

PSICOPATAS

DE FORMA GERAL, AS ENTREVISTAS DE JO SOARES - COMO ALIÁS O FAUSTÃO, DATENA  E TANTOS  OUTROS -  ME IRRITAM PELA INVASÃO DO ESPAÇO SONORO , DEIXANDO O ENTREVISTADO SEM QUASE 
PODER SE EXPRESSAR.
MAS NESTE CASO, ACHEI QUE O JO TEVE UMA EXCELENTE ATUAÇÃO
 E CONSEGUIU QUE A ANA BEATRIZ SILVA 
FALASSE DE FORMA CLARA E INTERESSANTE


OUTRAS FORMAS



VIOLÊNCIA NA BARRA

 AFETA TURISMO EM SALVADOR

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Sara Barnuevo

Os últimos acontecimentos violentos ocorridos no Porto da Barra podem prejudicar o turismo na cidade. Violência, drogas, prostituição e número expressivo de moradores de rua são o retrato cada vez mais comum do bairro que é considerado o cartão postal da cidade e ponto de referência de turistas. “Queremos medidas urgentes do Estado e do município” para resolver este grave problema, reclama o presidente do Conselho Baiano de Turismo (CBTur) e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte, Silvio Pessoa.
Ele observa que notícias envolvendo arrastão tem um forte poder de se espalhar pelo país, o que significa prejuízo a curto prazo para o destino. “A Barra deve ser tratada como a menina dos olhos do setor público”, reivindica, destacando que o bairro é o termômetro do turismo na cidade.
Reconhecido como um dos grandes nomes do turismo no Estado, o ex-secretário Paulo Gaudenzi se mostra também preocupado com as notícias da violência na cidade. “Nunca tinha visto nada deste tipo na Bahia, a violência aumentou muito em todo o Brasil e as pessoas lá fora questionam se é seguro vir para a Copa de 2014”, comenta, tomando como exemplo o Egito, país que tinha no turismo uma das suas principais receitas e que após a violência no final do governo do presidente Hosni Mubarak, em 2011, deixou de receber estrangeiros, agravando a situação do país.
O receio do trade é que o tão sofrido turismo em Salvador continue na UTI. Numa cidade em que o turismo é um dos principais geradores de receita, perda de visitantes significa menos dinheiro circulando e, com isso, desemprego.


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Sara Barnuevo

Uma publicidade no site do Ministério do Turismo despertou a ira dos empresários do setor. Isso porque o Ministério colocou em sua página oficial as mais diversas opções de hospedagem nas cidades-sedes da Copa de 2014, entre elas residências particulares para aluguel por temporada. “Como hoteleiro, entendo como uma concorrência nociva e predatória a um segmento que já sofre com graves problemas que assolam o turismo brasileiro, com a queda frequente de turistas nas cidades do Nordeste e com a tendência de piorar neste Verão que se aproxima, diante dos valores exorbitantes cobrados pelas Cias aéreas”, frisa o diretor- da Rede Sol Express de Hotéis e Resorts, Silvio Pessoa.
À frente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte, Pessoa encaminhou correspondência ao ministro Gastão Vieira reclamando da iniciativa do órgão federal e chamado de invasores os proprietários particulares que colocam seus imóveis para aluguel, destacando que estes em “nada contribuem para o desenvolvimento do turismo em nosso País”.
No documento, o dirigente conclama o ministério a retornar a suas funções “consolidar a Política do Turismo no Brasil, criando infraestrutura nos destinos, revendo a política de fechamento dos céus do Brasil para empresas aéreas estrangeiras, promovendo e divulgando os destinos indutores do turismo, para que os meios de hospedagem formalizados, que realmente contribuem para o crescimento e desenvolvimento do turismo brasileiro, não paguem a conta enquanto os informais ficam com os lucros”.
Errado ou não, o certo é que cresce o número de imóveis particulares para aluguel por temporada em Salvador. Atualmente existem mais de 500 anúncios desse tipo em sites especializados.


NOTÍCIAS
29/10 - 08:26hs
QUEDA NO NÚMERO DE TURISTAS ESTRANGEIROS SINALIZA CRISE NO TURISMO BAIANO 
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O setor de turismo na Bahia vem perdendo força desde 2010 com a redução do número de turistas internacionais que visitam o estado e da movimentação no Aeroporto Internacional de Salvador.

O número de turistas estrangeiros que visitam a Bahia caiu de 161 mil, em 2011, para 138 mil em 2012, uma redução de cerca de 15%, segundo o Anuário Estatístico- 2013, publicado pelo Ministério do Turismo. Destes o maior número de argentinos, seguidos de Italianos e portugueses. 

Com relação ao movimento de passageiros no aeroporto internacional de Salvador verifica-se uma redução de 6% entre janeiro e setembro de 2013, em relação a igual período de 2012, segundo dados da Infraero. A movimentação de passageiros internacionais no aeroporto Internacional de Salvador caiu em aproximadamente 8% entre janeiro e setembro de 2013, em relação a 2012.

Já a taxa média de ocupação dos principais hotéis de Salvador, que em 2011 era de 67,2, caiu para 61,3 em 2012, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte.

Anteriormente o Estudo de Demanda Turística Nacional – 2012 da Fipe, publicado pelo ministério do Turismo, havia indicado que Salvador perdeu o posto de destino turístico mais desejado do Nordeste para Fortaleza.

A pesquisa aponta que os destinos mais desejado do Brasil são: Fernando Noronha (13,3%) Fortaleza (10,9%), Rio de Janeiro (10,7%) e Salvador (7,0%).

Além disso, o estudo demonstra que Fortaleza superou Salvador como o destino mais visitados entre os turistas que ganham entre 4 e 15 salários mínimos e acima desse valor, que são os turistas com mais poder aquisitivo. Salvador ainda permanece na liderança entre os que ganham entre 0 e 4 salários mínimos.

Veja também: É hora de revolucionar a política de turismo na Bahia e em Salvador


DERRUBAMOS QUATRO LITROS DE UISQUE

TRISTE DESTINO

César Benjamim
, em 28 de junho de 2005

Retornei do exílio em 1978, antes da anistia, animado com a retomada do movimento operário e o fortalecimento do movimento democrático no Brasil. Como muitos da minha geração, dediquei meus melhores esforços, nos anos seguintes, à construção do PT. Fui membro da direção nacional. A primeira eleição presidencial depois do regime militar, em 1989, encontrou-me na linha de frente. Chorei o trauma de uma derrota politicamente fraudulenta. Nos dias seguintes ao resultado, junto com cerca de 6 mil militantes e simpatizantes do PT, fui para a porta da Rede Globo de televisão, no Rio de Janeiro, protestar contra a edição do último debate entre Lula e Collor, a exibição de seqüestradores do empresário Abílio Diniz com camisetas do PT e a manipulação de uma mulher pobre e ressentida, que havia recebido dinheiro para macular a vida pessoal do nosso candidato. Viajei em seguida a São Paulo, onde encontrei Lula. Tivemos um diálogo curto, que nunca esqueci. Lula me disse: "Cesinha, sabe quem me ligou nesses dias? O Alberico, da Globo. Jantei com eles anteontem. Derrubamos quatro litros de uísque. Eu pedi que não se preocupassem, que estava tudo bem entre nós. Não vou brigar com a Globo, não é, Cesinha?"

Apesar dos anos passados, a citação é textual. Fiquei muito perturbado ao saber, pelo próprio Lula, que, no mesmo dia em que a militância do PT protestava na rua, ele "derrubava quatro litros de uísque" com a direção da emissora que em nosso ver, e no dele também, o havia agredido e humilhado, reiteradamente, nas semanas anteriores. A conversa serviu, para mim, como um sinal amarelo sobre o caráter do nosso líder. Mas sua imagem só desmontou definitivamente em 1994, quando bancos e empreiteiras começaram a financiar pesadamente o PT, à revelia da direção nacional e da militância, mantidas na ignorância dos novos esquemas paralelos.

Começou então a ascensão de uma "esquerda de negócios", fenômeno novo em nossa história. Incentivados e promovidos a cargos de direção, os "operadores" ajudaram a consolidar o poder da Articulação no PT. As relações internas foram fortemente contaminadas pela circulação de dinheiro, em geral para financiar campanhas e garantir lealdades. A honra de pessoas e o cadáver de Celso Daniel ficaram no do caminho, mas Lula chegou onde queria chegar. Depois de vários anos de sucessivas demonstrações de vassalagem, foi ungido. (Brizola, que enfrentou a Globo em defesa de Lula, foi destruído.)

O PT levou para a Presidência da República as mesmas práticas testadas e aprovadas na luta interna, mas agora em escala muito ampliada. Os operadores passaram a operar freneticamente, aliás em ambiente propício. O que já foi divulgado é uma pequena fração dos malfeitos. Lula encontrou pronta uma forma espúria de organizar o poder político da Nação e, em vez de lutar para alterá-la, como era sua obrigação política e moral, adaptou-se a ela. Forças de natureza supranacional, representantes dos nossos credores, continuaram a ocupar o Banco Central e o Ministério da Fazenda; a partir dessas posições, manejando as políticas monetária, cambial e fiscal, bem como a execução do orçamento, elas controlam e subordinam a ação de todo o Estado brasileiro. O Legislativo continuou a ser o espaço onde se expressam demandas de natureza subnacional, negociadas caso a caso, na margem, de acordo com a necessidade de composições políticas em cada momento. O aparelho de Estado continuou a ser tratado como butim. E o povo pobre continuou a receber as migalhas das políticas compensatórias. Nesse arranjo, nenhuma instância cuida seriamente dos interesses da Nação, que por isso permanece à deriva. É assim que se faz política no Brasil.

A Presidência da República, porém, é uma instância muito complexa, para onde convergem todas as demandas e interesses. Na ausência de um projeto qualquer, inexiste um eixo ordenador das negociações, de modo a impor limites aos apetites de cada parte. Lula e o PT submergiram na política do varejo, atendendo ou deixando de atender cada interesse conforme as pressões do momento, cada vez mais ponderadas pela grande meta da reeleição, a única que de fato os interessava. Com o tempo, o governo foi se tornando inconfiável para todos. E cometeu o erro fatal: deixou de honrar a palavra empenhada, rompendo assim o primeiro mandamento de qualquer cosa nostra. O deputado Roberto Jefferson deu o troco.

Fala-se agora em reforma política. É mais um blefe. O problema não é de novas regras formais, feitas, como as outras, para serem burladas, mas de conteúdo. O esquema atual é sustentado por uma aliança paradoxal, que vem sendo renovada em cada eleição, dos mais ricos, que comandam sempre, com os mais pobres, que apenas votam a cada quatro anos. Essa aliança tem como alvo preferencial o mundo do trabalho e suas instituições. Os direitos associados ao trabalho, jamais universalizados, são denunciados como privilégios, num país em que os verdadeiros privilegiados são invisíveis à grande massa da população. O ressentimento popular contra a desigualdade é usado para destruir as ilhas de cidadania, que deveriam ser justamente os pontos de Arquimedes onde a Nação poderia apoiar suas alavancas para desenvolver-se, puxando os que ficaram para trás.

Collor inaugurou essa aliança no terreno simbólico. Fernando Henrique deu seqüência a ela, utilizando-se do Plano Real, que permitiu uma convergência momentânea de interesses tão díspares. Hoje, Lula é quem faz a ligação, que agora é simbólica (pelas origens dele) e material: oferece por ano R$ 150 bilhões em juros para os mais ricos e R$ 10 bilhões, pulverizados, em bolsa-família para os mais pobres. Cumpre bem esse papel. Não será atingido por nenhuma investigação. Está blindado. Mas é refém.

Triste destino, o do PT: em 1989, no discurso e na prática, apontava que a aliança correta, aquela capaz de retirar a Nação da crise, tem de ocorrer entre o mundo do trabalho e da cultura, de um lado, e os mais pobres, de outro, com a subseqüente reforma de instituições e costumes. Em 2002, tornou-se um instrumento da aliança espúria que mantém o Brasil em crise crônica. Continuará a existir como uma legenda a mais na política institucional, cada vez mais distanciada da vida do povo. Tudo tornou-se melancólico e patético para quem, algum dia, sonhou em mudar o país. Estamos assistindo ao fim de um ciclo na existência da esquerda brasileira, um ciclo que não deixa legado teórico, político ou moral. Resta saber como e quando ela se recomporá. Seja como for, o PT pertence ao passado.

A CASA NAVIO



Ficava localizada na esquina da Rua Pará com a  Avenida Otávio Mangabeira e pertencia ao urologista Dr  Celestino Bureau.  Esta casa ainda existia até o inicio da década de 70,e era uma referência na antiga e deserta orla da Pituba. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

BOM DIA, OBAMA!


AOS DEZ ANOS...




Declan Galbraith (nasceu Declan John Galbraith, 19 de Dezembro de 1991, Hoo St Werburgh, Kent) é um cantor Inglês de origem escocesa e irlandesa. Ele e sua família vivem em Hoo, um vilarejo perto de Rochester, Kent. Ele é conhecido pelo controle e alcance de sua voz, assim como pela sua habilidade para adaptar e interpretar materiais de diferentes gêneros.

UMA NOVA ESTRELA DA CANÇÃO ESPANHOLA-

UMA EXCELENTE VOZ E MUITO CARISMA
PABLO ALBORAN


QUEM CRIOU O BOLSA FAMÍLIA?

SE VOCÊ ABRIR O GOOGLE, ENCONTRARÁ ESTAS RESPOSTAS:

WIKIPEDIA:

"O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa do Governo Lula (2003) de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, criado para integrar e unificar aoFome Zero os programas implantados no Governo FHC: o Bolsa Escola, o Auxílio Gás, o Bolsa Alimentação e o Cartão Alimentação.1 A então primeira-dama do Governo FHC, D. Ruth Cardoso, impulsionou a unificação dos programas de transferência de renda e de combate à fome no país..."


ESTADO DE SÃO PAULO

"Quem criou o Bolsa Família, maior cabo eleitoral do PT em geral e de Lula em particular?
De olho nas eleições, o PSDB lançou uma cartilha assumindo a paternidade dos programas de transferência de renda --bolsa escola, por exemplo-- que deram origem ao Bolsa Família. Meia verdade. Ou, se preferirem, meia mentira.
Foi, de fato, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso que se ampliaram os programas de renda mínima --uma ideia empunhada solitariamente, por muito tempo, pelo senador Eduardo Suplicy. Naquela época, aliás, o PT chamava bolsa-escola de bolsa-esmola.
Mas a verdade é que os programas de renda mínima tem dois autores. O então governador de Brasília, Cristovam Buarque, e o falecido prefeito de Campinas, Roberto Magalhães Teixeira.
Foi o Cristovam Buarque, porém, que atrelou com mais força a bolsa à permanência da criança na escola --sei disso porque eu apresentei o prefeito de Campinas ao então governador de Brasília. Esse modelo foi replicado à saúde, com o vale-alimentação.
De Brasília, a ideia teve a adesão do UNICEF e UNESCO, entusiasmando todo o país. Coube, então, ao então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, dar-lhe escala nacional. Isso graças ao Programa de Combate da Pobreza, criado por Antonio Carlos Magalhães, ex-governador da Bahia.
Pouca gente sabe que, durante a tramitação do Fundo de Combate à Pobreza no Congresso- base para ampliação do bolsa-escola --o PT foi contra.
A verdade, porém, é que foi Lula quem unificou todas aquelas bolsas, ampliando expressivamente seu alcance."


A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR!
*

PSICOPATAS

Abraço afetuoso.gif



VOCÊ JÁ FOI AO LUXEMBURGO, NEGA?


MEIA, MEIA OU MEIA?

A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo, até para nós.
O português praticado no Brasil...
*Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza*
- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, *meia* é *seis*.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização   do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam *meia*.
- Hmmm! que bom. Ai está: *seis* reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? *Meia* é *cinco*?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, *meia* é *cinco*.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois *meia* não é *cinco*? Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, *meia* é *trinta*.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?
- Isso mesmo, no bairro *Meia* Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser *cinco* bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- Acabou?
- Não. Senhor é proibido entrar no evento de sandálias. Coloque uma meia e um sapato...
- ???????

O MOMENTO RETRÔ

Marilyn Monroe Picture

PARIS: OS TURISTAS ADORAM


A COPA NA JUSTIÇA

Campello diz que ‘não é possível fazer Copa’ sem gastar e espera que ação não dificulte Mundial

por Sandro Freitas                                                                                                       BAHIA NOTÍCIAS
Campello diz que ‘não é possível fazer Copa’ sem gastar e espera que ação não dificulte Mundial

Alvo de protestos desde junho, o gasto público com as copas das Confederações e do Mundo foi parar na Justiça com ações em todas as cidades-sede que receberam o evento preparatório para o torneio (ver aqui). Na Bahia, o Ministério Público do Estado pede que a Fifa e o Comitê Organizador Local da Copa (COL) devolvam R$ 31 milhões aos cofres públicos. Em entrevista ao Bahia Notícias, o secretário estadual para Assuntos da Copa, Ney Campello (PCdoB), defendeu o gasto em estruturas necessárias para os jogos, ressaltou que trata-se um movimento nacional e não contra o governo baiano, além de avisar: “não é possível fazer Copa sem investimento”. O MP-BA considera irregular o fato de as despesas só terem entrado no acordo entre governo e Fifa após um aditivo contratual. “Essas estruturas, que prefiro chamar de instalações complementares, são essenciais. E elas são objeto de um contrato que foi celebrado em fevereiro de 2009 e teve um aditivo em maio de 2009, antes do anúncio das cidades-sede da Copa das Confederações. O governo da Bahia fez [os investimentos] com absoluto rigor e economicidade. Foi o contrato mais barato das seis sedes e com estratégia de ajudar a reduzir os custos de 2014. [...] É um expediente jurídico legítimo que, adicionado ao contrato, passa a integrá-lo. Não tem diferença legal entre aditivo e contrato”, argumentou. 
 

Foto: Getty Images
 
Campello explicou que entre as estruturas complementares estão oito quilômetros de grades, 35 km de cabos, geradores e contêineres. Todo o pacote saiu por R$ 31 milhões, dos quais R$ 26 milhões para o consórcio Rhor/Fast, responsável por fornecer a maior parte dos equipamentos. Os outros R$ 5 milhões foram licitados entre diferentes empresas, sem intermediários, o que o titular da Secopa garante ser o motivo da economia em relação às outras cidades, que gastaram uma média de R$ 35 milhões. Para 2014, o secretário estima despender o mesmo que para o evento de junho, ou até menos. “Adquirimos o know how da Copa das Confederações e tem muita coisa que não tem diferença. Por exemplo, quando se contrata um raio-x ou gerador, você contrata por 30 dias. Teve muito investimento em 35 km de cabos para  transmissão televisiva e esses cabos estão todos lá, conforme acordo com a Fonte Nova. Agora, só fazemos instalar. Metade das cercas foram compradas e ficaram para a Secretaria de Segurança Pública usar em outros eventos. Minha expectativa é de que se gaste até um pouco menos [na Copa do Mundo], mas isso precisa ser feito. Não se faz Copa sem investimento em serviços complementares”, reiteirou. A ação do MP-BA, na visão do secretário, é “legítima”, mas não pode “dificultar a realização da Copa”. “A demanda será respondida juridicamente pela Fifa e pelo COL. Contudo, espero que nenhum movimento como esse traga dificuldades para a Copa. A essa altura, seria um prejuízo muito maior se tivéssemos dificuldade na realização da Copa”, finalizou.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

VOCÊ GOSTA DE CHOPIN?

UM BOM CONDENSADO DA VIDA DE UM COMPOSITOR  EXCEPCIONAL

A única fotografia conhecida de Chopin, provavelmente feita por 

A PERNA DE ROBERTO CARLOS E A DESTRUIDORA DE LARES

Malu Fontes


O tempo passa e as feras existentes em cada um de nós não dão nenhum sinal de recuo. Ao contrário. Esse tempo parece estar ressuscitando em nós tudo o que condenamos no outro. A intolerância, a raiva cega e estúpida, a adjetivação condenatória expressa em termos que fariam o diabo corar e parecer um serafim ingênuo. 

A bola da crueldade verbal da vez é a atriz Isis Valverde, apontada como tendo despertado uma paixão no ator Cauã Raymond intensa ao ponto deste desmontar um casamento de propaganda de margarina com a ex-miss, ex-BBB, atual atriz e sempre linda e magra Grazi Massafera. Casamento, aliás, tão mítico, como sempre fazem crer as revistas de celebridade, que literalmente invadia os intervalos comerciais da TV ao ritmo do embolso, por ambos, de milhões de dólares em contratos, seja lambendo os beiços com insossas barras de cereais ou seja correndo atrás de labradores dourados viciados em tirinhas de sandálias de dedo.
 
Uma das novas gostosas míticas da vez da fábrica que não respira para lançar outra e outra antes que a última caia de moda, Isis Valverde tem visto o que é sair do olimpo de musa diretamente para o posto de vagaba na rua e nas redes. Não é incrível que um homem casado se apaixone por outra – se é que este foi o caso, já que os envolvidos se limitam a lançar na imprensa notas explicativas mais obscuras que as frases de Rolando Lero, da extinta escolinha do professor Raimundo – e caiba a essa outra a adjetivação de vaca (ah, perdão, isso hoje é uma ofensa não à mulher, mas à fêmea do boi) e de destruidora de lares? Ora, mas o dono do lar destruído foi acorrentado em algum momento para fazer algo que não quisesse? E quem era casado com a doce Grazi: Ísis ou Raymond? Portanto, quem traiu quem? Entre quem e quem era firmado um pacto de confiança e fidelidade? Ahã, tá certo. Então muita coisa mudou no século XXI sobre as mulheres...
 
E como a fase de desmoronamento de casamentos míticos de TV está com tudo e não tá prosa, sobrou até para a fiel escudeira do Louro José. Parabenizada pelas senhorinhas que lhe atiram pétalas todas as manhãs, entre outras coisas por considerarem um feito e tanto que ela sempre mantenha casamentos com guapos com duas ou três décadas a menos que sua idade, Ana Maria Braga teve que ler na imprensa cor de rosa e purpurina certamente o que não queria do último tipo que frequentou sua alcova. Com a classe que nunca deve ter tido, o tal ex não poupou frases de efeito de décima categoria para chamá-la de velha. Agora? 
 
Quanto aos impropérios dirigidos a Isis, não é que a sexy symbol foi, por isso, cair de paraquedas até mesmo no imbróglio envolvendo os mais laureados ídolos da música popular brasileira: as biografias. Em sua última coluna, Caetano Veloso citou de modo cifrado o trio hoje mais citado do Projac, a quem se referiu como jovens atores, para justificar por que uma biografia não pode ser escrita sem autorização prévia dos biografados.
Em uma associação livre, se Roberto Carlos não quer que ninguém fale de sua perna extirpada aos 6 anos por um trem, por que, então, sob a lógica de Caetano, alguém poderia contar a história de Cauã, Grazi e Isis com a última descrita como destruidora de um dos casais mais docinhos da TV? Perto dos xingamentos dirigidos à atriz que estrelará com o pegador (não é este o adjetivo que cabe aos homens que pulam a cerca de seus lares felizes?) a minissérie global Amores Roubados – e por falar nisso, o nome da série é tão oportuno para a ocasião que os mais cínicos dirão que é oportunista – Paula Lavigne entrou outubro como a vilã da imprensa e saiu aliviada vendo seu posto de má ser transferido para outras questões e outros assuntos, esses sim, tão de alcova que nenhuma biografia mais séria ousaria bisbilhotar.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

UM CONTRATENOR

UMA VOZ IMPAR E UMA PRODUÇÃO TEATRAL SURPREENDENTE


Franco Fagioli (nascido em 1981 em Tucumán ) é um Argentinan ópera contratenor 

PRISÃO PERPÉTUA

Justiça do Chile condena à prisão perpétua assassino de jovem gay




A justiça do Chile condenou nesta segunda-feira (28) à prisão perpétua PAtricio Ahumada, pelo assassinato do jovem  Daniel Zamudio, e a penas de entre 7 e 15 anos outros três envolvidos no crime.
“Condena-se ao acusado Patricio Ahumada na qualidade de autor do delito qualificado de Daniel Zamudio à pena de prisão perpétua”, disse a sentença do Quarto Tribunal Oral de Santiago
Patricio Ahumada chega ao tribunal nesta segunda-feira (28) (Foto: AFP)
O jovem foi encontrado  desacordado em um parque no centro de Santiago. Ele teve parte da orelha arrancada, o corpo marcado por símbolos neonazistas e ainda sofreu apedrejamento. O crime aconteceu em 2012.

KAMI KAMA: UMA FRAUDE

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O Kani Kama é um dos alimentos mais falsos da lista, pois tem de tudo menos a carne de siri que todos acreditam estar comendo. O Kani consiste em uma mistura de carne de diversos tipos de pescados e amido de trigo, clara de ovo, açúcar, um extrato de algas, aromatizantes sabor caranguejo, sal, vinho de arroz e um pouco do mal afamado glutamato monossódico, que é um dos piores venenos existentes na comida industrializada.
Além disso, sua cor avermelhada é feita utilizando um pigmento extraído de um inseto chamado Cochonilha, veja:
Cochonilha2

ARRASTÃO NA PRAIA

Tentativa de arrastão e briga com tiros tumultuam a Barra


Princípio de arrastão no fim da tarde desta segunda-feira, 28, na Barra, em Salvador, gerou corre-corre e obrigou lojas a fecharem as portas. Segundo a PM, ninguém foi assaltado e os suspeitos, cerca de 10, conseguiram fugir.
A tentativa de arrastão ocorreu na praia em frente ao Forte de Santa Maria. Equipes da Polícia Militar estão no local e fazem buscas à noite para evitar outra ação dos bandidos. Mais cedo, uma briga no Porto da Barra também causou tumulto.
Com a praia lotada por causa do feriado do Dia do Funcionário Público, grupos brigaram e tiros foram disparados. Não há registro de feridos até o momento.

ÉTICA E MORAL

UM BOM PAPO DE MÁRIO SÉRGIO CORTELLA


O MOZART ERRADO

Maria João Pires: o pânico, o milagre


POR STEPHEN HOUGH

Um número de pessoas têm me enviado e-mails e links para a história de Maria João Pires eo "concerto errado 'sobre a semana passada, e Damian Thompson aqui no Telegraph já escreveu um post no blogsobre isso.



Mas é uma história estranha do que parece? Eu não quero minimizar o choque de ouvir uma orquestra começa a tocar uma peça quando você estava esperando por eles para jogar outra, mas ... espere um minuto.



Em primeiro lugar, este é, obviamente, um ensaio - ninguém no palco está vestido com traje de concerto. E a presença de uma platéia sugere um dress rehearsal - seria altamente incomum para um primeiro ensaio para ser aberto ao público em geral. Mas isso significaria que eles tinham ensaiado a peça mais cedo, que obviamente não é o caso.
Depois, há a questão do encontro com o maestro para discutir tempos, fraseado, cadências, ornamentos. Mais uma vez seria estranho em um concerto de Mozart para iniciar um ensaio completamente frio. Eu não estou sugerindo que não há qualquer engano na história, mas apenas que é intrigante em muitos aspectos.
Mas tudo isso de lado, ter que entrar e jogar um concerto que você não preparou, literalmente no último minuto. Isso não é sobre-humano? Bem, isso depende. Se é uma peça que você tinha jogado apenas um par de semanas antes seria totalmente nos dedos e pronto para ir. Eu não sei a agenda de Pires antes e depois da aparição no filme, mas uma rápida pesquisa no Google revela que ela tem desempenhado esta peça a cada temporada, pelo menos nos últimos oito anos. É completamente central para seu repertório desempenho. A única ocasião em que ouvi-la em público foi no Royal Festival Hall de Londres tocando precisamente este mesmo concerto de Mozart.

Não, o verdadeiro choque, a habilidade real, o verdadeiro milagre é o som luminosa ela cria como ela arqueia esse gesto de abertura em um círculo de expressão intensa, mas discreta. Há estudantes de todo o mundo que, na queda de um chapéu, pode jogar qualquer número de obras à vontade, mas há poucos pianistas que têm única cor de Maria João Pires, translúcido.

CHUVA GOSTOSA!

O MISTÉRIO DAS VOZES BÚLGARAS


Mistério das Vozes Búlgaras é um coro de 26 mulheres com um raro dom e um enorme carisma popular. Criado há mais de 50 anos, o seu objectivo maior é enriquecer a herança da canção folk búlgara com harmonias e arranjos que fazem sobressair os maravilhosos timbres e ritmos irregulares das vozes destas mulheres. Pela riqueza e originalidade da técnica, a história deste coro tem conhecido um crescente sucesso. Em 1975, editaram o primeiro trabalho, intitulado O Mistério das Vozes Búlgaras, e em 1990 o segundo disco foi galardoado com um Grammy. Entretanto, foi em 1994, com a edição do álbum Ritual nos EUA que a sua popularidade cresceu em todo o mundo. Desde então, têm-se seguido apresentações nas mais importantes salas de espectáculos europeias, americanas e asiáticas.

domingo, 27 de outubro de 2013

LANÇAMENTO EXCLUSIVO

QUEM ESTÁ CANTANDO?

UMA CANTORA ITALIANA

CONFESSO QUE NÃO CONHECIA A BELA VOZ DE
 ORNELLA VANONI,
OUÇAM ESTE CLÁSSICO DE ROBERTO CARLOS



Ornella Vanoni (Milão22 de setembro de 1934) é uma cantora italiana, uma das mais importantes intérpretes da musica leggera, com uma carreira bastante longa, durante a qual conseguiu se estabelecer em diversos gêneros, do jazz à bossa nova.

SEU AMOR VAI NASCER!

PAULA, EX-CAETANO

Paixão por encrencas

A história não autorizada da empresária Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano Veloso e porta-voz do grupo Procure Saber

por Carla Knoplech e Sofia Cerqueira | 30 de Outubro de 2013
Pedro Paulo FigueiredoPaula e Caetano em 2000: parceria profícua e lucrativa


Empresária, produtora e ex-mulher de Caetano Veloso, Paula Lavigne se notabilizou pela atuação nos bastidores do showbiz. Nas quase duas décadas que ficou casada, geriu com mão de ferro a carreira e contratos do músico baiano e transformou o patrimônio de ambos em um pequeno império. É sócia da Uns Produções e Filmes (substituta da antiga Natasha Records) e, além de representar até hoje o ex-marido, participou da produção de campeões de bilheteria do cinema nacional como 2 Filhos de Francisco, O Bem Amado e Lisbela e o Prisioneiro. Nas últimas semanas, o que se viu foi uma guinada em sua trajetória.

De coadjuvante no mundo da cultura e entretenimento, ela virou protagonista ao assumir o papel de porta-voz da Procure Saber, agremiação que reúne medalhões da música popular brasileira (entre eles Caetano, Chico Buarque, Roberto Carlos e Gilberto Gil), e defender a obrigatoriedade de autorização a biografias — um ataque à liberdade de expressão e uma forma mal disfarçada de censura. Acostumada a polêmicas, desta vez ela se viu no meio de uma tormenta, disparando com a habitual agressividade algumas grosserias na defesa apaixonada da sua cruzada. Tamanha entrega não é novidade para Paula, dona de uma trajetória que impressiona pela maneira aguerrida com que toca seus negócios e pela colossal capacidade de se envolver em barracos e confusões. Nas próximas páginas, VEJA RIO conta um pouco da história dessa carioca temperamental de 44 anos, agora no olho do furacão. A equipe da revista debruçouse sobre arquivos de jornais, entrevistas concedidas por Paula (e não refutadas) e ouviu mais de trinta pessoas próximas à empresária. Procurada, ela não quis falar.


Fotos Jorge Cysne (Vale Tudo), Ana Stewart (Cazuza), Silvio Viegas (Anos Dourados), reprodução (lisbela)Paula em Vale Tudo (foto maior), com Caetano e Cazuza (acima); com Isabela Garcia, Malu Mader e Taumaturgo Ferreira na época de Anos Dourados e no filme Lisbela: carreira de atriz interrompida


Capítulo I

MULHER DE UM ÍDOLO


O Caetano Veloso que conhecemos e admiramos hoje talvez não existisse se não fosse Paula Lavigne. Assim que se casaram, ela assumiu as rédeas da carreira do músico, controlando shows e produzindo videoclipes, além de trilhas sonoras de filmes. À época sócia na empresa Natasha Records, imprimiu um estilo profissional aos negócios, tratou a produção do artista como um ativo e retomou a propriedade de 95% de sua obra. Em uma entrevista à revista TPM, em 2003, ela afirmou que, desde o casamento, a fortuna do baiano fora multiplicada por dez. "Até conhecê-la, Caetano tinha uma vida financeira tímida e meio atrapalhada. Ela mudou isso", confirma o empresário Ricardo Amaral, dono da antiga boate Hippopotamus, onde os dois foram fotografados pela imprensa juntos pela primeira vez, em agosto de 1986 — ela com 17 anos e ele com 44. Eles haviam se conhecido quatro anos antes, após a apresentação de uma peça teatral em que ela atuava. Em uma declaração bombástica à revista PLAYBOY em 1998, Paula contou que perdeu sua virgindade com o cantor quando tinha apenas 13 anos. Mais recentemente, afirmou ter feito um aborto aos 16 anos ao engravidar de Caetano. "Não queria ter um filho adolescente", disse à revista Status no ano passado. O filho mais velho do casal, Zeca, tem 21 anos e o caçula, Tom, 16.

Capítulo II

ASPIRANTE A ESTRELA


O talento que Paula Lavigne demonstra nos bastidores é inversamente proporcional ao que exibe quando está em um palco ou à frente das câmeras. E ela não tem nenhum problema com isso, a ponto de reconhecer que sempre foi uma atriz medíocre. O envolvimento com o teatro se deu quando ainda era menina, ao entrar para o Tablado, com 7 anos. A arte dramática, nesse caso, era uma alternativa para ajudar a controlar seu temperamento indomável (é, vem de longe). Ali, fez parte da turma da qual saíram vários atores, como Malu Mader, Felipe Camargo e Alexandre Frota. Contratada da Rede Globo, teve seu primeiro papel de destaque em Anos Dourados, minissérie em que vivia a normalista Marly. Participou de várias produções na emissora, entre seriados e novelas, como Vale Tudo e Pátria Minha. Além de atuar, aprendeu a cobrar caro pelos cachês. Segundo ela, a reação mais comum das pessoas quando ouviam sua proposta era: "Tá maluca, só porque é mulher do Caetano?". Ao que Paula respondia: "Claro, estão achando que eu sou mulher do Wando?". A carreira na Globo se encerrou em meados dos anos 1990. "Ela tinha um ar de garota muito novinha, encantador. Mas na verdade nunca foi propriamente uma atriz. Como é superinteligente, pulou fora", comenta Gilberto Braga, autor de várias produções em que ela atuou. Um de seus últimos trabalhos foi no filme Lisbela e o Prisioneiro, dirigido por Guel Arraes. Produtora da fita, Paula faz uma ponta como Monga, a mulher que vira gorila.

Capítulo III

INFINITO ENQUANTO DUROU


Traumáticas por sua própria natureza, as rupturas de relacionamentos conjugais costumam ser um teste de sangue-frio para os envolvidos. Nesse teste, Paula acabou reprovada. Em maio de 2005, alguns meses depois de Caetano deixar o apartamento da família em Ipanema, ela demonstrou o altíssimo teor de combustão de seu temperamento ao lançar uma BMW blindada contra o portão do prédio onde o ex-marido vivia, no Arpoador. Com o impacto, o portão que pesava 270 quilos foi derrubado (foto ao lado). Paula entrou pela garagem, quase atropelou um funcionário e só parou ao bater com o carro em uma pilastra. Segundo sua versão, seguranças a impediram de entrar e, como seguiram armados em sua direção, ela se assustou e acelerou o automóvel. Em outro episódio, partiu para o ataque ao descobrir que o compositor jantava com uma mulher em um restaurante. "Vesti uma roupa de ginástica daquelas. Eu estava podendo, estava gostosa. Cheguei à mesa e joguei um copo de refrigerante na cara dela. Acabei com a festa deles", disse a VEJA, em 2009. Apesar dos conflitos, o casal fez as pazes e ela continuou a gerir a carreira do ex-marido. "A separação foi a pior coisa que já enfrentei na vida. Mas fazer o quê? Tinha de ser. Mas se nós não continuássemos trabalhando juntos seria pior", disse ela no ano passado.

Oscar Cabral


Capítulo IV

O TRATOR DO SHOWBIZ


Sem travas na língua, do tipo que fala sem pensar muito, a ariana Paula Lavigne é conhecida por um estilo muito peculiar de fazer negócios. Gosta de ter tudo sob controle e de impor suas opiniões, nem sempre de um jeito afável. "Nasci para mandar", afirmou certa vez, referindo-se ao talento herdado do avô materno, um general. Com 16 anos de idade, já havia sido emancipada pelos pais — o bem-sucedido advogado criminalista Arthur Lavigne e a psicanalista Irene Mafra. Ainda jovem, revelou-se uma fera na negociação de contratos, e, no fim dos anos 80, já era dona da empresa Uns, criada para cuidar dos negócios do marido e de projetos especiais. Depois se tornou sócia da Natasha Records, que entre outras atividades produziu CDs de trilhas sonoras cinematográficas e filmes, agenciou carreiras de artistas como Lulu Santos e Adriana Calcanhotto, cuidou da administração do acervo de Vinicius de Moraes e representou, por algum tempo, as músicas de Chico Buarque no exterior. Com um currículo que inclui mais de dez filmes, Paula tornou-se uma das mais eficientes captadoras de recursos no país. "Ela é uma produtora enérgica, correta e empenhada", atesta o cineasta Cacá Diegues, com quem trabalhou nos longas Tieta do Agreste e Orfeu. "Virei uma prostituta cultural para fazer filme. Eu ofereço sociedade às empresas, mostro as possibilidades de retorno. É troca de interesses", resumiu ela em uma entrevista em 2005, com toda a sutileza que a caracteriza.
Ana Stewart (O Bem Amado), reprodução (Guel Arraes), Luiz Maximiliano (Criolo), Rafael Cusato (Cacá Diegues)


Capítulo V

RIQUEZA E PODER


Paula Lavigne nunca escondeu o pendor para ganhar e acumular dinheiro. Quando criança, sempre que aparecia uma visita em casa tentava vender as peças de artesanato que produzia. Na mesma época, costumava cobrar uma taxa dos meninos da escola interessados em espiar por baixo da saia de sua irmã. "Eram 10 centavos a bunda e 20 a frente", explicou a PLAYBOY. Hoje a empresária usufrui dos confortos da riqueza, com armários repletos de roupas de grife, mais de 100 pares de sapatos e compartimentos refrigerados para seus cremes de beleza. Entre seus bens estão um apartamento na Avenida Vieira Souto, um apartamento no East Village, em Nova York, e uma fazenda na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, que chama carinhosamente de Mainha’s Farm. "Acho que mereço ser rica. O que a pessoa deve fazer com o dinheiro eu faço", afirmou à revista TPM. Paula também impressiona com suas conexões. Posa com frequência ao lado de políticos em Brasília e já foi cabo eleitoral para a área de cultura do candidato à Presidência José Serra (PSDB), em 2002. "Ela é boa de carteirada e sempre soube usar muito bem o fato de ser mulher do Caetano e filha do advogado Arthur Lavigne", diz o cantor Lobão.
ReproduçãoA fazenda Mainha’s Farm: gosto pelas coisas boas da vida


Capítulo VI

ELA NÃO FOGE DA BRIGA


A polêmica em torno das biografias não autorizadas deixou evidente, como nunca, o estilo belicoso da ex de Caetano Veloso. Se há uma coisa que não se pode dizer sobre Paula Lavigne é que ela é covarde. Sempre parte para cima. Em 2004, durante a cerimônia do então Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro, o cineasta pernambucano Cláudio Assis, diretor de Amarelo Manga e Febre do Rato, chamou Hector Babenco de imbecil. Estava irado com as críticas que o diretor de Carandiru havia feito aos brasileiros em uma entrevista na Argentina. Em sinal de deboche, e tomando as dores de Babenco, Paula atirou um papel nas costas de Assis durante o evento. "Quando eu mando o Babenco se danar, eu mostro a cara. Ela fez pelas minhas costas. Só pensa em ganhar dinheiro", afirma Assis. Outro entrevero envolveu o cantor Marcelo D2. Nos bastidores do prêmio MTV Video Music Brasil, em 2000, os dois discutiram feio depois de um desentendimento envolvendo as gravações da trilha sonora do filme Orfeu. A ampla lista de amizades abaladas inclui ainda Gilda Mattoso, ex-assessora de imprensa de Caetano, e o empresário Guilherme Araújo (1936-2007). O mais recente embate público se deu com a ex-sócia Conceição Lopes. Paula perdeu na Justiça, em junho, o direito de usar o nome Natasha em sua empresa. A ex-parceira pleiteia ainda 2,7 milhões de reais pelo uso indevido da marca.
Reprodução (Conceição Lopes), Rafael Kent (Marcelo D2), Guillermo Giansanti (Claudio Assis)Conceição Lopes, Cláudio Assis e o cantor Marcelo D2 (ao lado): na lista de desafetos


Capítulo VII

OBSESSÃO POR GINÁSTICA

Se alguém quiser deixar Paula Lavigne irritada, é só chamá-la de mulherzinha. A resposta vem de imediato: "Olha, ‘inha’ eu não sou em nada. Não sou mulherzinha, boazinha, nenhuma ‘inha’ ", já declarou. De fato, ela é adepta do jogo duro até em questões que envolvem um aspecto tipicamente feminino, a aparência. É obcecada por ginástica e principalmente por musculação. "Ela não é fresca; malha pesado. Quer se manter sarada e com os músculos definidos", conta Monika Lucena, sua personal trainer há catorze anos. Também não teme o bisturi. Ainda jovem, corrigiu o nariz adunco para se adequar ao padrão Globo e acabar com a gozação do ex-marido (ele dizia que Paula se parecia com sua irmã, Maria Bethânia). Depois aderiu à lipoaspiração e ao implante de silicone nos seios. "Eu deixei de ser magrela e ganhei fama de gostosa", disse ela a VEJA em 2002. Recentemente, aderiu a um implante de hormônios para reduzir os efeitos da tensão pré-menstrual e o stress que a levava a tomar remédios de tarja preta, como o ansiolítico Frontal. "Mudou minha vida! É uma dose de homem em você", disse ela à revista Status. Nada mau para quem proclama aos quatro ventos que odeia ser mulher em um mundo dominado pelo sexo masculino.
  
Capítulo VIII

AMIGAS E AMIGOS DO PEITO


A empresária Paula Lavigne e a atriz Paula Burlamaqui não têm apenas o nome em comum. Elas comungam de hábitos e gostos muito parecidos. Vão juntas à malhação, à praia e aos eventos sociais, além de viajarem com assiduidade. É uma amizade longeva que remonta aos bastidores da novela Explode Coração, em 1995. Desde o princípio, tamanha afinidade despertou comentários maledicentes sobre um possível affair entre as duas e, mais ainda, um triângulo amoroso com Caetano. A empresária ri das fofocas. A atriz, por sua vez, já afirmou que não é homossexual. Muitos desses rumores decorrem da maneira liberal como Paula Lavigne encara a relação conjugal. "O ser humano tem todas as possibilidades. Eu não acredito que exista um casamento só", afirmou à revista TPM, ao falar sobre relacionamento aberto. Desde que se separou do cantor, foi flagrada com dois namorados, o médico paulista Marcelo Marins e o fotógrafo peruano Pedro Koechlin, bem mais novo do que ela. Mas a lista de amigos do peito que ela recebe no Rio, na fazenda e em Nova York é bem extensa. Paula vive cercada de celebridades, seja nos saraus, seja nas festas que promove. Entre os frequentadores estão o cantor Seu Jorge, o rapper Emicida, o casal Angélica e Luciano Huck, a atriz Carolina Dieckmann e, como não podia faltar, Paula Burlamaqui.

Rafael CamposPaula Burlamaqui


Reprodução (Pedro), Reprodução (sarau)Pedro : amizade inseparável e os namorados
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