PORQUE VOTAREI
EM WALDIR PIRES PARA VEREADOR
Nas próximas
eleições municipais pretendia votar nulo para prefeito e vereador porque a
quase totalidade dos candidatos a cargos eletivos no Brasil não é movida pelo
interesse público, isto é, no sentido de promover mudanças políticas, econ�?micas e sociais
em benefício da maioria da população.
Ao tomar
conhecimento de que Waldir Pires se lançou candidato a vereador com o propósito
de moralizar a vida política em nossa cidade do Salvador, abrirei uma exceção.
O passado de Waldir Pires, caracterizado pela ética no exercício de inúmeros
cargos públicos, representa a garantia de que teremos na Câmara de Vereadores a
presença de um político sério e comprometido com os interesses da maioria da
população.
Ressalte-se que a gestão competente
do Município de Salvador pelos vereadores só será possível desde que o eleitor
eleja, também, os candidatos mais qualificados para o exercício do cargo, além
de terem “ficha limpa”. O preparo do futuro vereador é de fundamental
importância para que possa elaborar projetos de lei compatíveis com as
necessidades da cidade, fiscalizar o uso do dinheiro público, identificar os
problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes.
Cabe-lhe também a função de
fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e os atos do Prefeito,
denunciando o que estiver ilegal ou imoral à população e aos órgãos
competentes. Waldir Pires reúne todas as condições para cumprir esta missão na
atual quadra histórica de nossa querida cidade do Salvador. Recomendo a meus
amigos e amigas sufragarem Waldir Pires como vereador nas próximas eleições.
Cordialmente,
FERNANDO ALCOFORADO
Caro Alcoforado, dileto amigo e companheiro de
lutas,
Respeito sua posição, mas não cometerei este
equívoco de votar em Waldir Pires. Se não fosse por ele nunca haver se
manifestado criticamente em relação ao Mensalão (coisa que até o "anão
stalinista", como é conhecido Tarso Genro entre os petistas, fez), ter
sido nos últimos anos cabo eleitoral de Emiliano José que, malgrado os
predicados intelectuais, também defende a tese de que não existiu o menslão,
ter sisdo humilhado quando era Ministro da Defesa e ter saído com o rabo entre
as pernas, o que para a Bahia foi muito ruim, Waldir fez muito mal à Bahia,
sobretudo à Ciência e Tecnologia. Fui dos maiores entusiastas com a campanha de
Waldir ao governo da Bahia e a convite de Rÿmulo Almeida deixei São Paulo onde
trabalhava no Governo de Franco Montoro e onde havia sido aprovado em concurso
para a UNICAMP e para UNESP. Engajado na campanah, escrevi o capítulo de
C&T do plano de governo e após a vitória fui nomeado para o cargo 'top', em
C&T na Bahia, a COMCITEC. Nesta condição preocupei-me com a sorte do CEEPED
que estava 'ladeira abaixo' apos Waldeck Ornelas haver rejeitado o plano de
recuperação de Garrido, preferindo gastar recursos ingentes para demissões
incentivadas. Pois bem, consegui à frente da COMCITEC trazer à Bahia dois
diretores da FINEP, Fabio Celso Guimarães e Antonio Baltar para assinar um
termo de cooperação com o estado o qual previa 5 convênios para redinamizar o
CEPED. A única exigência da FINEP era indicar dois de seus servidores para
ocupar a presidência e a diretoria científica, sem ÿnus para o governo
estadual. Após negociar a minuta e na hora de assinar o termo de cooperação,
Waldir deixa uma reunião com os diretores da FINEP e na qual estavam presentes
Jairo Simÿes e eu, solicitando que continuassemos as negociações e não voltou.
No dia seguinte o DO do Estado da Bahia publicava uma ato de Waldir nomeando
Virgilio Elísio, um "cartola" do futebol baiano, atual mente do
futebol brasileiro, Presidente do CEPED, rompendo o pacto duramente construído
com a FINEP. Ele tinha uma dívida política com Virgílio Elísio, que como
presidente do Clube de Engenharia da Bahia abrira este espaço para a campanha
de Waldir e como Virgílio era 'engenheiro', imaginou nosso então governador que
ele poderia dirigir o CEPED. A FINEP não quis mais saber de entendimentos com a
Bahia, então facilitados por que Renato Archer era ministro e Luciano Coutinho,
meu ex-professor, secrtário geral do MCT. Logo depois eu pedi demissão da
COMCITEC. Mais detalhes sobre este episódio poderi pessoalmente lhe revelar.
Nele Waldir Pires se revelou irresponsável, mas não foi este o único no qual
ele assim agiu: com devaneios políticos e sem os pés no chão. Em nome do
contraditório, peço que re-envie esta mensagem a todos a quem Vc pediu votos
para Waldir. Se ele é honesto, no sentido que não usou cargo público
Caríssimo Amilcar,
Lamentavelmente, vivemos um momento na história do
Brasil em que a grande maioria dos partidos políticos se constituem em meros
cartórios eleitorais e a maioria quase absoluta dos candidatos buscam apenas
atender seus próprios interesses e a dos financiadores de suas campanhas. Meu
propósito era o de votar nulo para prefeito e vereador. Abri uma exceção apenas
para Waldir Pires porque sempre tive a percepção de se tratar de um
político comprometido com a ética e de que durante sua longa trajetória política
nunca teria se locupletado dos recursos públicos. Em outras palavras, Waldir
Pires tem “ficha limpa”. Parti, também, da premissa de que ele
poderia jogar um papel relevante no sentido de melhorar nossa representação
parlamentar na Câmara de Vereadores que tem sido deplorável nos últimos tempos.
Quanto aos fatos por você relatado em seu e-mail,
eles não eram de meu conhecimento. Concordo com você de que não basta um
político ser honesto, no sentido de que não usou cargo público para se
locupletar, como condição necessária e suficiente para ser um bom político.
Optei por votar em Waldir Pires não apenas porque ele é político honesto. Eu
acredito que ele poderia exercer papel relevante no sentido de melhorar nossa
pobre representação política. Levando em conta o fato de a Bahia se
caracterizar no momento atual pela mediocridade política, julguei que Waldir
Pires poderia exercer papel relevante no sentido de reverter o quadro atual.
Atendendo seu pedido, enviarei seus comentários
para todos a quem pedi votos para Waldir Pires acompanhado desta minha resposta
a seu e-mail
Receba meu abraço fraternal,
Fernando Alcoforado
para se locupletar, Isto é condição necessãria,mas
não suficiente para ser um bom político,
A opinião do diretor de teatro Gil Vicente Tavares
PRA PREFEITO NÃO, E PRA VEREADOR PODE, WALDIR?
Falando em governos petistas, não podia de escrever esse apêndice. Deparei-me com a candidatura de Waldir Pires a vereador!
Esse político cometeu uma das maiores burrices e sacanagens de toda a história republicana da Bahia. Largou o governo do estado, tendo vencido ACM, como promessa da esquerda renovadora que soprava com os novos ventos do fim da ditadura, para ser candidato a vice na chapa de Ulisses Guimarães. Largou a Bahia nas mãos de Nilo Coelho e estendeu um belo tapete vermelho para a volta do carlismo ao poder.
Na época, ainda todo poderoso, ele vetou a candidatura de Gilberto Gil à prefeitura da cidade, no que Gil respondeu com a canção Pode, Waldir, que entoa: “pra prefeito, não, pra prefeito, não, e pra vereador, pode Waldir?”.
Pois esse homem, já governador, já ministro, está pleiteando um cargo de vereador. Rebaixamento e merecimento. A Bahia carece de um grande homem na política e estamos muito mal por isso. Se acaso estivesse em sua mão, caro leitor, a escolha de alguém, qualquer um que você quisesse dos quadros políticos baianos, para ser governador do estado, prefeito da cidade, você pensaria em alguém? Não temos esse homem, e ficamos nessa gangorra de interesses, ganhos e perdas de poder, nas mãos de uma corja interesseira, politiqueira e sem visão e contundência político-administrativa.