sábado, 11 de agosto de 2012

VOCÊ ACREDITA?



Quando vieram os doze membros da comissão da Unesco, em julho de 2012, você acredita que o governo da Bahia colocou estes Vips numa pousada do Rio Vermelho, apesar do amplo leque de escolha na hotelaria de alto nível do centro histórico?
Você acredita que a Secretaria Estadual de Turismo hospedou num resort depois de Itapuã, na época do Salão de Turismo, 40 jornalistas estrangeiros convidados para conhecer Salvador, durante uma semana de chuvas torrenciais em maio, conseguindo assim evitar a visita ao dito centro histórico? Guias profissionais? Intérpretes? Você está delirando! Para quem duvidar, tenho cartas de protesto de duas jornalistas convidadas.
É de conhecimento geral que nosso querido – mas um pouco confuso? - secretário declara publicamente não gostar do Pelourinho.
Uma pequena nota neste mesmo jornal, assinada por Donaldson Gomes, denunciou que nos últimos três anos – portanto pouco a ver com a famigerada crise internacional – “o potencial da capital baiana como mercado receptor vem diminuindo progressivamente.”
Pois é... É só observar a triste realidade da rede hoteleira soteropolitana. As obras do Hotel da Bahia e do Fasano avançam só para não parar. Os portugueses do Palace Hotel da Rua Chile desistiram.

O polêmico ex-futuro Hilton da Praça Cairu é hoje mais uma lamentável prova da leviandade das autoridades no que se refere aos imóveis tombados do misterioso C.A.S. Após ter demolido três prédios do século XIX com características neo-góticas, dois outros, magníficos, ameaçam agora tombar sobre transeuntes e automóveis. Entretanto, o Hotel Convento do Carmo/Pestana tenta se equilibrar em casamentos e eventos para não jogar a toalha.
Após a respeitadíssima agência online TripAdvisor ter considerado o sofisticado Hotel Villa-Bahia (Roteiros de Charme) como o melhor do Brasil, o adormecido Governo Estadual levou um ano para mandar um estagiário averiguar, pois aqui ninguém conhecia.  E mais: em vez de usar o internacional termo “Oficio de Turismo” inventaram a hermética sigla S.A.T.
Para desanimar e confundir ainda mais o improvável turista?


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