terça-feira, 15 de novembro de 2011

AS VÁRIAS FACES DA GRÊCIA

...OU QUANDO A EUROPA SE AUTO-COLONIZA!

Leia até ao fim a resposta de um grego a carta enviada para a revista Stern escrita por um alemão que se sente ofendido com o "estilo de vida" grego.

"Carta aberta" de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a "caros gregos", com os título e sub-título:
Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia
Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves


Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos
como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de
euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba,
ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.
Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é
que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro.
Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até
agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o
povo que mais gasta em bens de consumo.
Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa
através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a
responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a
responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir
aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os
gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm
tido e têm.
Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e
dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.
Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram,
não vão mais adiante!!!


Na semana seguinte, o Stern publicou uma carta aberta de um grego,
dirigida a Wuelleenweber:


Caro Walter, Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não
"empregado público" como, depreciativamente, como insulto, se referem
a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que
por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um
número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de
vários milhares.
Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos
concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os
principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas,
infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais),
telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço
de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos,
dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são
fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo
desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes
empresas alemãs, as que pagaram enormes "comissões" aos nossos
políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns
quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados
de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência,
espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te
a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE,
da JUSTIÇA e do CORRECTO.


Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou.
QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter
saldado as suas obrigações para com a Grécia.
Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a
Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações
estipuladas), e que consistem em:
1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que
ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que
ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da
Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares
durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações,
perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas,
pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o
determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de
dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960
gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil
mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na
Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos
ideais humanísticos da cultura grega.
Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.
Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se
incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros
anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas
continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque
cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos
sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos
viver sem BMW, sem Mercedes,  sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de
comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta
situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de
vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as
suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos,
holandeses, e restantes "compatriotas" da Eurozona) pretendem que
saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União
que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos
se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens
industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.
E, finalmente, Walter, devemos "acertar" um outro ponto importante, já
que vocês também disso são devedores da Grécia:
EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados,
que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de
Roma e de Londres.
E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao
lado das obras dos meus antepassados.
Cordialmente,
Georgios Psomás


MAS É IMPORTANTE TAMBEM SABER QUE...

Lê-se, por vezes, que os gregos, coitadinhos, são um pobre povo periférico que está a sofrer as agruras de uma crise internacional aumentada pelas mãos da pérfida Merkel.
Já é tempo de sair desta superficialidade, de perceber que os gregos têm culpas no cartório, que não foram sérios e que não o estão a ser. Os gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha. Contam-se fatos inauditos.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos, a saber :
1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantém o Instituto para a Proteção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930, ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte do mãe/pai-funcionário público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo fato de serem filhas de funcionários públicos falecidos.
Há 40 mil mulheres neste registro, que custam ao erário publico 550 milhões de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto
completamente. O que pretende é dar este subsídio só até fazerem 18 anos ...
3 - Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora, para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4 - Num ato de gestão muito "social" (para com o fornecedor), os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5 - Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50 anos (mulheres) e aos 55 (homens). Por quê ?
Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste.
Dentro deste rol, temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro ...
6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora.
7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois de os idosos falecerem, porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexatidão dessa atribuição.
8 - Chegava-se ao ponto de só se pagarem os prêmios de alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles !
9 - A Grécia é o País da União Européia que mais gasta, em termos militares, em relação ao PIB (dados de 2009). O triplo de Portugal !
10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores.
Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas, como não são permitidos dispensas na função pública, os anteriores vão mantendo o salário.
11 -  Em, 27/06 último, o Prof.Marcelo, acrescentou mais uma à lista. Afirmou ele:
 " Na Grécia, cerca de 90% da terra não têm cadastro.
Agora digo eu: sabem o que significa isso ?
Significa que os proprietários não pagam impostos.
Eu já tinha ouvido dizer que os gregos não pagavam impostos. Ora, a grande receita do Estado provém dos impostos.
Isto quer dizer que o erário publico do Estado grego está vazio, totalmente vazio.
Quer dizer, os milhões da UE é que serviram, durante todos estes anos, para manter o nível de vida atingido pelos gregos.
Não admira que já tenham estourado 115 mil milhões e agora precisem de mais 108 mil milhões. (Retirado do fórum do Jornal Econômico – Portugal... outro que está em dificuldades econômicas)


 

Grécia compra 420 tanques de guerra      9 DE OUTUBRE DE 2011




Até parece anedota... De acordo com informação recolhida junto da revista militar grega "Hellenic Defesa e Tecnologia", as autoridades dos EUA aprovaram a venda de 400 tanques M1A1 Abrams, para o exército grego, que incluem opções entre remodelação simples - cada tanque vale dezenas de milhões de dólares, serão feitas actualizações para todos os tanques para um maior nível de capacidade operacional, com um custo mais elevado correspondente. 
É verdade meus caros amigos, podem passar os olhos pelo site grego Hellenic Defence. Provavelmente não perceberão patavina de grego, passem o tradutor do Google e averigúem da veracidade desta noticia.
Ainda de acordo com informações exclusivas da revista "Hellenic Defence & Tecnologia", há também a disponibilidade da Grécia em comprar mais 20 tanques AAV7A1, e um programa de actualização de baixo custo para eles. Este é o primeiro passo para cobrir um requisito operacional para 75-100 veículos.
Então donde veio o dinheiro para comprar 420 tanques de guerra topo de gama americanos?
Donde apareceu?
Para que quererão eles (os gregos) os tanques?
Cada tanque M1A1 custa cerca de 6,5 milhões de dólares.
E era suposto os gregos estarem falidos, não era?
Pois era…
Alguém nos anda a faltar com a verdade… (Provavelmente há 10 anos)
Andamos todos muito distraídos, porque será que a imprensa portuguesa ultimamente não está a contar o que se anda a passar realmente pelo mundo?

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