segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
"A Bike Ride" de Bernard Attal
Trata-se de um lindo e sensivel curta-metragem do cineasta francês Bernard Attal radicado em Salvador. Participou de vários festivais, muitas vezes premiados...
SUR LE BATEAU
No fim dos anos 70, chegou a Salvador um curioso casal.
Klaus von S. era austríaco, barão como várias centenas de conterrâneos. Madeleine era belga. Quando caíram na boca do povo, línguas ferinas afirmaram que, apesar de tanta arrogância, ela era filha de modesto açougueiro flamengo.
Curioso casal mesmo.
Ele, engenheiro químico, fora contratado para trabalhar em Camaçari. Alugaram um apartamento no edifício Oceania, endereço considerado altamente colunável pelos parâmetros locais.
Curioso casal... Ela, massiva, de voz grossa, rosto cortado a facão, cabelo curto e farto; um escravo de Michelangelo. Ele, de feições delicadas, leve cabelo branco, pele transparente de tão alva, mãos finas revoando ao redor de um corpo delicado. Uma porcelana de Capo di Monte.
Deus, na sua Santa Pressa, nem sempre faz, convenhamos, as coisas certas...
A sociedade baiana iria entrar em uma roda-viva.
“Meu marido estava pesquisando um assunto de la plus grande importance, quase terminando e pronto para receber le Prix Nobel, quando ladrões entraram chez nous e roubaram anos de investigação científica. Desgostoso, Klaus abandonou o trabalho”. Não foi uma tragédia mesmo? Coitado...
A princípio, todos aderem, democraticamente, ao ônus da boa-fé popular. Que terrível experiência e quanta coragem essa de continuar lutando contra tamanha adversidade!...
Mas c´est la vie.
Madeleine fala muito e com grande autoridade. Sua forma de vestir atrai olhares perturbados. Cores que não combinam, tecidos de árdua definição... Klaus, sorridente, permanece silencioso. Suas camisas são de seda e seus lenços bordados denotam requintes quase perversos.
Rapidamente se tornam alvo preferido dos fotógrafos mundanos e confidências públicas das colunistas soteropolitanas. Presença obrigatória em coquetéis, vernissages e jantares à beira de todas as piscinas do Horto Florestal.
Também recebem. Em tout petit comitê. Ser convidado pelos barões von S. é privilégio raro, de uns poucos, os happy fews. A cada recepção no minúsculo apart com vista para o farol, a baronesa se queixa da falta que lhe fazem os talheres de prata, a baixela de Meissen, os cristais de Boemia. “Está tudo sur le bateau. Estes cargueiros demoram anos para chegar... E as alfândegas! Que loucura!” Ou seja, o contêiner dos tesouros ou estão ainda navegando por mares nunca dantes, ou as alfândegas – notem o plural – estão inventando burocracias especiais para prejudicar seres tão especiais na sua extrema e descomunal sofisticação.
Vão até Lençóis como desbravadores em época de bandeirantes. Lá invadem a casa de um advogado paulista, sob o pretexto de não haver pousada decente. É, nos anos 70, a pura verdade. O doutor está ouvindo música clássica no radiozinho de pilha. “Ah! – grita a baronesa – Salszburgo, Yehudi Menuhin, Rubinstein, meu amigo Karajan!... Toquei o concerto 3249-K de Mozart com ele...” E sem pedir licença, se apropria do rádio e leva-o para quarto sob o olhar estupefato do paulista e amigos presentes.
Ninguém até o momento sabia que ela era concertista. Provavelmente nem ela.
Mas a vida tem suas reviravoltas. O barão Klaus perde o emprego no pólo petroquímico. Fecha-se a pesada cortina vermelha do grande teatro vienense.
Madeleine, a pianista, se resigna a vender móveis, talheres de inox, louça das Lojas Americanas. Le bateau nunca chegou com sua preciosa carga.
Mas... mas ainda tem malas e mais malas de suntuosos tecidos de grandes costureiros franceses. A Avenue Montaigne ao alcance da peruagem local, ici, na Barra! São brocados e sedas exclusivas, veludos raros e linhos egípcios. A baronesa vende o suficiente para vestir toda a sossaiti do Morro Ipiranga e adjacências....
Sucesso redibitório.
Não passarão dois dias depois das despedidas do curioso casal para que, tais megeras de Shakespeare, a mulherada caia encima da baronesa concertista, que já está bem longe, sur le bateau, no meio do Atlântico. É que a empregada de uma colunável confessou ter visto exatamente o mesmo tecido francês, aquele que la vicomtesse de Ribes usou para o niver de casamento de Jean et Paule de Beaumont, no Algarve.
“E onde foi que você viu este veludo, minha filha?”
- Ah! Madami, foi na Baixa dos Sapateiros que eu vi, perto do Mercado de São Miguel...
Não só a baronesa Madeleine tinha comprado a maioria dos panos na Baixa dos Sapateiros, mas em promoção, ainda por cima!
Dimitri Ganzelevitch Salvador, 7 de dezembro de 2007.
Klaus von S. era austríaco, barão como várias centenas de conterrâneos. Madeleine era belga. Quando caíram na boca do povo, línguas ferinas afirmaram que, apesar de tanta arrogância, ela era filha de modesto açougueiro flamengo.
Curioso casal mesmo.
Ele, engenheiro químico, fora contratado para trabalhar em Camaçari. Alugaram um apartamento no edifício Oceania, endereço considerado altamente colunável pelos parâmetros locais.
Curioso casal... Ela, massiva, de voz grossa, rosto cortado a facão, cabelo curto e farto; um escravo de Michelangelo. Ele, de feições delicadas, leve cabelo branco, pele transparente de tão alva, mãos finas revoando ao redor de um corpo delicado. Uma porcelana de Capo di Monte.
Deus, na sua Santa Pressa, nem sempre faz, convenhamos, as coisas certas...
A sociedade baiana iria entrar em uma roda-viva.
“Meu marido estava pesquisando um assunto de la plus grande importance, quase terminando e pronto para receber le Prix Nobel, quando ladrões entraram chez nous e roubaram anos de investigação científica. Desgostoso, Klaus abandonou o trabalho”. Não foi uma tragédia mesmo? Coitado...
A princípio, todos aderem, democraticamente, ao ônus da boa-fé popular. Que terrível experiência e quanta coragem essa de continuar lutando contra tamanha adversidade!...
Mas c´est la vie.
Madeleine fala muito e com grande autoridade. Sua forma de vestir atrai olhares perturbados. Cores que não combinam, tecidos de árdua definição... Klaus, sorridente, permanece silencioso. Suas camisas são de seda e seus lenços bordados denotam requintes quase perversos.
Rapidamente se tornam alvo preferido dos fotógrafos mundanos e confidências públicas das colunistas soteropolitanas. Presença obrigatória em coquetéis, vernissages e jantares à beira de todas as piscinas do Horto Florestal.
Também recebem. Em tout petit comitê. Ser convidado pelos barões von S. é privilégio raro, de uns poucos, os happy fews. A cada recepção no minúsculo apart com vista para o farol, a baronesa se queixa da falta que lhe fazem os talheres de prata, a baixela de Meissen, os cristais de Boemia. “Está tudo sur le bateau. Estes cargueiros demoram anos para chegar... E as alfândegas! Que loucura!” Ou seja, o contêiner dos tesouros ou estão ainda navegando por mares nunca dantes, ou as alfândegas – notem o plural – estão inventando burocracias especiais para prejudicar seres tão especiais na sua extrema e descomunal sofisticação.
Vão até Lençóis como desbravadores em época de bandeirantes. Lá invadem a casa de um advogado paulista, sob o pretexto de não haver pousada decente. É, nos anos 70, a pura verdade. O doutor está ouvindo música clássica no radiozinho de pilha. “Ah! – grita a baronesa – Salszburgo, Yehudi Menuhin, Rubinstein, meu amigo Karajan!... Toquei o concerto 3249-K de Mozart com ele...” E sem pedir licença, se apropria do rádio e leva-o para quarto sob o olhar estupefato do paulista e amigos presentes.
Ninguém até o momento sabia que ela era concertista. Provavelmente nem ela.
Mas a vida tem suas reviravoltas. O barão Klaus perde o emprego no pólo petroquímico. Fecha-se a pesada cortina vermelha do grande teatro vienense.
Madeleine, a pianista, se resigna a vender móveis, talheres de inox, louça das Lojas Americanas. Le bateau nunca chegou com sua preciosa carga.
Mas... mas ainda tem malas e mais malas de suntuosos tecidos de grandes costureiros franceses. A Avenue Montaigne ao alcance da peruagem local, ici, na Barra! São brocados e sedas exclusivas, veludos raros e linhos egípcios. A baronesa vende o suficiente para vestir toda a sossaiti do Morro Ipiranga e adjacências....
Sucesso redibitório.
Não passarão dois dias depois das despedidas do curioso casal para que, tais megeras de Shakespeare, a mulherada caia encima da baronesa concertista, que já está bem longe, sur le bateau, no meio do Atlântico. É que a empregada de uma colunável confessou ter visto exatamente o mesmo tecido francês, aquele que la vicomtesse de Ribes usou para o niver de casamento de Jean et Paule de Beaumont, no Algarve.
“E onde foi que você viu este veludo, minha filha?”
- Ah! Madami, foi na Baixa dos Sapateiros que eu vi, perto do Mercado de São Miguel...
Não só a baronesa Madeleine tinha comprado a maioria dos panos na Baixa dos Sapateiros, mas em promoção, ainda por cima!
Dimitri Ganzelevitch Salvador, 7 de dezembro de 2007.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Salvador 1889: Intolerância religiosa
“Uma cena desagradabilíssima e digna de maior reprovação deu-se, na sexta-feira da semana da Paixão, nesta capital. Passava pela ladeira da Soledade a procissão do senhor dos Passos, que sai todos os anos da igreja da Conceição do boqueirão. Quando de uma casa onde reside uma família protestante, foi feita uma demonstração do menosprezo áquele ato religioso. Indignado pela injúria que era feita as suas crenças, o povo repeliua agressão, lançando pedras sobre a casa donde havia partido o insulto, produzindo-se então, um espetáculo desagradabilíssimo, que contristou a todos que assistiam.
Não contentes com a cena tristíssima, de que já tinham sido causadores, informam-nos que os tais protestantes armaram de cacetes alguns apaniguados e mandaram postá-los á porta do templo na ocasião em que se recolhia a procissão, sendo plano deles, segundo dizem, destruir a cacetadas a imagem da Virgem Santíssima. A muito custo, e só depois de uma grande desordem, na qual foram feridas diversas pessoas, pôde a força pública contê-los de praticar aquele ato de fanática selvageria.
Todas estas coisas são tristíssimas.”
Leituras religiosas de 21 de abril de 1889.
N.R.- Que se saiba, naquela época o Edir Macedo ainda não atuava.
Não contentes com a cena tristíssima, de que já tinham sido causadores, informam-nos que os tais protestantes armaram de cacetes alguns apaniguados e mandaram postá-los á porta do templo na ocasião em que se recolhia a procissão, sendo plano deles, segundo dizem, destruir a cacetadas a imagem da Virgem Santíssima. A muito custo, e só depois de uma grande desordem, na qual foram feridas diversas pessoas, pôde a força pública contê-los de praticar aquele ato de fanática selvageria.
Todas estas coisas são tristíssimas.”
Leituras religiosas de 21 de abril de 1889.
N.R.- Que se saiba, naquela época o Edir Macedo ainda não atuava.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
São Francisco, cadê você?
Ateu convicto desde a adolescência, sempre respeitei as diversas facetas da fé alheia. Fui e continuo amigo do admirável frei Lucas Dolle, franciscano de alto valor moral que, hoje em Cairu, depois de belíssimo trabalho em Canindé e Salvador, segue fiel ao seu compromisso espiritual. Nos anos 90, este religioso não se deixou intimidar pela poderosa multinacional que pretendia transformar parte do convento de Salvador em pousada. Mas estou falando de alguém excepcional. Devem ter quebrado o molde já que os exemplares atualmente em circulação estão mais preocupados em garantir um lugar ao sol da vaidade, qualquer que seja a lisura dos meios. Lamento, sim, que um seguidor dos preceitos de São Francisco de Assis tenha sido pego em motel com uma adolescente, mas este tipo de deslize já é tradição secular da Igreja. Sejamos objetivos, não somente da católica. Ao abordar o debate Sexo x Religião é bom lembrar outro adolescente, violentado e queimado vivo por pastores evangélicos. Não posso entender, em pleno século XXI, o celibato obrigatório para homens e mulheres, como também não posso entender que a ordem franciscana – sem maiúsculas, por favor – teime em vender aquilo que lhe foi doado pela comunidade, em toda confiança, a fim de contribuir com uma proposta espiritual. Aliás, será que não existe uma lei proibindo vender doações? A ganância dos religiosos é prova evidente de que não mereciam esta confiança por parte dos generosos baianos. Outro santo deu seu manto a um velho mendigo friorento. Imagine o leitor que, logo após o santo virar as costas, o mendigo fosse vender o abrigo para gastar no motel ou no boteco mais próximo? Pois é exatamente o que a ordem franciscana – sem maiúsculas, repito – está aprontando ao se deixar seduzir pelos urubus da especulação imobiliária. Nem querem saber onde os pássaros e outros animais, tão amados por São Francisco, irão sobreviver. Seria mais um capítulo a ser inserido no livro recém publicado sobre o belo monumento. Título sugerido “São Francisco na atualidade”.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
DESABAFO DE UMA GUIA COMPETENTE
BAIANAS RETIRADAS DA ORLA
Transito a pé pela Av. Sete tentando atravessar pela algazarra de ambulantes, buzinas e outros tons musicais os mais diversos, transeuntes, potenciais compradores discutindo preços e um sem número de objetos expostos por superar.
Repentinamente, a voz de um locutor anuncia “Baianas serão retiradas da Orla”.
Instantaneamente, ao meu lado um “nego baiano”, vestindo calça preta e camisa branca, estilo “no stress bem apessoado”, aparentemente com o cérebro bem em cima, ou seja, lúcido, abre o vozão, bem tranquilão e brada: “Tomara que as baianas se juntem e façam um bozó tamanho de um boi para ele”.
--Ele quem?, pergunto-lhe.
--Ora, o Prefeito João Henrique. Tudo que não é da religião dele ele vai destruir, profetiza o bom baiano.
--O Sr. é do Candomblé?, pergunto surpreendida.
--Eu não, sou Católico!, enfatiza ele.
Que religião?!, conjecturo continuando minha caminhada. Desde quando a Baiana do Acarajé tem a ver com a religião? Baianas são quituteiras cujas origens enraízam-se no Benim. Baianas são mulheres trabalhadoras que dão um duro legal preparando os quitutes e a massa para a fritura.
Diuturnamente, instalam-se nas praças, nas ruas e nas praias onde já têm uma clientela fiel. Driblando e goleando o “Mac Donald”, elas conseguiram sobreviver firmes e fortes, na tradição do acarajé, do abará, do bolinho de estudante, das cocadas, do peixe frito, do baço frito e outros, até os dias de hoje. Logo, elas representam a tradição, a baianidade.
Qual o baiano que não come pelo menos um acarajé, por semana?! Este hábito, sim, é uma religião. O degustar da boa cozinha baiana.
Que religião?! Seguramente, a mesma que fez com que “a Secretaria Municipal de Saúde, na semana passada, sem nenhum critério técnico, cortasse parte do leite especial para cerca de 100 crianças alergênicas, ou seja, crianças que possuem um organismo que não consegue absorver os nutrientes do leite materno e sofre com alergia ao de vaca que causa inflamação do intestino. Por conseguinte, o organismo não absorve os nutrientes devido à inflamação no intestino”. Segundo a presidente da Associação Baiana de Pais e Amigos de Crianças com Alergia Alimentar (Abappa), a fisioterapeuta Bianca Gouveia, desde que começou a distribuição, em 2004, há cortes na época do Carnaval.” (Correio da Bahia, 16.02.2011. Também noticiado pela Globo.).
Que religião?! A mesma que está a exigir a retirada das plantas e vasos de plantas que decoram o Centro Histórico? A mesma que destrói a natureza viva e ornamental do Centro Histórico e, igualmente, destrói os coqueirais e bosques permitindo a construção de complexos de edificações seja no centro da cidade, seja na Orla?
Que religião?! A mesma que mantém o Centro Histórico muito sujo e degradado? Por que nos bairros há “Cenourinhas” e os mesmos não são vistos no Centro Histórico? Será, mesmo, tarefa dos mendigos limpar toda a sorte de dejetos que enfeitam e perfumam as ruas do Patrimônio da Humanidade? Alguém se lembra dos caminhões-pipas que, periodicamente, lavavam essas ruas?
Que religião?! A mesma que fez com que, na candidatura ao primeiro turno, fosse prometido o impossível aos barraqueiros? Será que essa religião permite “destruir um Santo para cobrir outro”? Pois, dizem, a retirada das Baianas do Acarajé da Orla preencheria um nicho da já magra atual retirada dos ex-barraqueiros da Orla. São as Baianas do Acarajé que indenizarão por impossíveis, ilegais e, absolutamente, impraticáveis promessas de campanha?
Silvia Vannucci Chiappori
21.02.2011
Transito a pé pela Av. Sete tentando atravessar pela algazarra de ambulantes, buzinas e outros tons musicais os mais diversos, transeuntes, potenciais compradores discutindo preços e um sem número de objetos expostos por superar.
Repentinamente, a voz de um locutor anuncia “Baianas serão retiradas da Orla”.
Instantaneamente, ao meu lado um “nego baiano”, vestindo calça preta e camisa branca, estilo “no stress bem apessoado”, aparentemente com o cérebro bem em cima, ou seja, lúcido, abre o vozão, bem tranquilão e brada: “Tomara que as baianas se juntem e façam um bozó tamanho de um boi para ele”.
--Ele quem?, pergunto-lhe.
--Ora, o Prefeito João Henrique. Tudo que não é da religião dele ele vai destruir, profetiza o bom baiano.
--O Sr. é do Candomblé?, pergunto surpreendida.
--Eu não, sou Católico!, enfatiza ele.
Que religião?!, conjecturo continuando minha caminhada. Desde quando a Baiana do Acarajé tem a ver com a religião? Baianas são quituteiras cujas origens enraízam-se no Benim. Baianas são mulheres trabalhadoras que dão um duro legal preparando os quitutes e a massa para a fritura.
Diuturnamente, instalam-se nas praças, nas ruas e nas praias onde já têm uma clientela fiel. Driblando e goleando o “Mac Donald”, elas conseguiram sobreviver firmes e fortes, na tradição do acarajé, do abará, do bolinho de estudante, das cocadas, do peixe frito, do baço frito e outros, até os dias de hoje. Logo, elas representam a tradição, a baianidade.
Qual o baiano que não come pelo menos um acarajé, por semana?! Este hábito, sim, é uma religião. O degustar da boa cozinha baiana.
Que religião?! Seguramente, a mesma que fez com que “a Secretaria Municipal de Saúde, na semana passada, sem nenhum critério técnico, cortasse parte do leite especial para cerca de 100 crianças alergênicas, ou seja, crianças que possuem um organismo que não consegue absorver os nutrientes do leite materno e sofre com alergia ao de vaca que causa inflamação do intestino. Por conseguinte, o organismo não absorve os nutrientes devido à inflamação no intestino”. Segundo a presidente da Associação Baiana de Pais e Amigos de Crianças com Alergia Alimentar (Abappa), a fisioterapeuta Bianca Gouveia, desde que começou a distribuição, em 2004, há cortes na época do Carnaval.” (Correio da Bahia, 16.02.2011. Também noticiado pela Globo.).
Que religião?! A mesma que está a exigir a retirada das plantas e vasos de plantas que decoram o Centro Histórico? A mesma que destrói a natureza viva e ornamental do Centro Histórico e, igualmente, destrói os coqueirais e bosques permitindo a construção de complexos de edificações seja no centro da cidade, seja na Orla?
Que religião?! A mesma que mantém o Centro Histórico muito sujo e degradado? Por que nos bairros há “Cenourinhas” e os mesmos não são vistos no Centro Histórico? Será, mesmo, tarefa dos mendigos limpar toda a sorte de dejetos que enfeitam e perfumam as ruas do Patrimônio da Humanidade? Alguém se lembra dos caminhões-pipas que, periodicamente, lavavam essas ruas?
Que religião?! A mesma que fez com que, na candidatura ao primeiro turno, fosse prometido o impossível aos barraqueiros? Será que essa religião permite “destruir um Santo para cobrir outro”? Pois, dizem, a retirada das Baianas do Acarajé da Orla preencheria um nicho da já magra atual retirada dos ex-barraqueiros da Orla. São as Baianas do Acarajé que indenizarão por impossíveis, ilegais e, absolutamente, impraticáveis promessas de campanha?
Silvia Vannucci Chiappori
21.02.2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
RETALHOS 32
Confesso estar animado com os primeiros passos da presidente Dilma. O discurso proferido dias atrás demonstrou nítido distanciamento de seu popularesco antecessor. Falou muito e muito bem da importância da educação. Quem esqueceu os incessantes apelos do senador Cristovão Buarque, que chegou a ser ministro do Lula e foi demitido de forma tão grosseira, como o leitor deve se lembrar? Será que desta vez, sem demagogia, o Brasil acertou na votação? Poderíamos acreditar, não fossem os que não desgrudam: Sarney, Renan, Collor, Maluf e um espeto de ministros para lá de sinistros.
Seria e devia... Pouco antes de zarpar do trono onde grudou durante 30 anos com a conivência de Omar Suleiman, um dos mais sanguinários comparsas da obscura CIA, Hosni Mubarak tinha aceitado a instalação na América Latina de uma sucursal do enorme Museu de Arqueologia do Cairo. A pouca distância da capital do México, a charmosa cidade de Cuernavaca seria a escolhida. Para construir o edifício, organizar e manter as coleções, o órgão preferencial seria o Guggenheim. Este mesmo que devia ter criado algas nas águas mornas da Baia de Guanabara e foi embora sem que ninguém soubesse why. Provavelmente mais um caso de corrupção que deve ter passado muito por cima dos Fernandinhos Beira-mar...
Me dá um dinheiro aí! O Exterminador do Futuro, João Choramingão, chutado do PMDB, foi a Brasília para pedir ingresso no Partido Verde. Mas quem acredita num partido que, afogado em crenças medievais, se dá ao luxo de expulsar um Juca Ferreira? Outra coisa: quem pagou as despesas de viagem deste prefeito desastrado?
O boato mais insistente nos corredores da Secretaria Estadual da Bahia é a próxima saída do bonitinho Daniel Dantas, nomeado, não se sabe com quais outros argumentos, diretor dos museus pelo ex-secretário. O homem não tem a mínima formação no assunto e, quanto a formação cultural, nem sabe distinguir entre grego e latim.
Mergulhei com fascínio no livro “O fim é meu princípio” de Tiziano Terzani, um dos mais importantes jornalistas do século XX. Este trecho parece uma premonição da crise que a Bahia está atravessando: “O problema é que tudo está corrompido. As afinidades com o poder, a necessidade da proteção do poder criaram uma situação que não é a de antes, quando a força do jornalismo era sua independência. Uma independência também econômica. Quando os periódicos dependem da publicidade, como ocorre na Itália, e a publicidade está nas mãos de quem tem o poder político, como você pode ser livre? Quando os jornais são propriedade de grandes empresas contra quem jamais poderás escrever e que tem seus interesses políticos, que soluções vais encontrar para fazer verdadeiro jornalismo?”
O acontecido com o folclórico delegado de Itaparica não foi trágico por milagre. A polícia aliviada vai celebrar uma missa pelo renascimento do coroa bigodudo. Resta a lamentar que a baia continue entregue a tão incompetente TWB. Mas afinal quem controla esta empresa? Quem são os (ir)responsáveis?
Quem estava na porta do hotel Convento do Carmo, dia desses, de terno escuro e gravata de listas, era o Ataliba, prefeito PT de Maragogipe. Homem afável e grande folião, não parece mais satisfazer seu eleitorado. Dizem que pouco ou nada tem feito durante estes últimos seis anos, embora o município seja talvez o mais rico do Recôncavo baiano. Más línguas cochicham que ele acabaria de comprar uma lancha ultra-rápida pelo valor de R$150 mil. Falta comprovar. Mesmo assim, o boato demonstra que o atual prefeito está com a reputação tomara que não caia. Se, na próxima eleição, voltar o tal de Gabriel, dono de impressionante folha corrida, ou outro picareta do mesmo rebanho, a culpa será de que podia ter feito algo e nada fez.
E por falar nesta linda cidade a beira do Paraguaçu plantada, a TVE apresentou há poucos dias um documentário sobre o carnaval de Maragogipe. Rebuscado, pretensioso, metido a poético-onírico, com depoimentos sem nexo... Constrangedor. Quem pagou?
Ao sabor dos escândalos de Berlusconi, fomos informados pela jovem e bela piranha marroquina das amizades suspeitas com o ditador líbio Muhamar Khadafi. Os mais velhos devem se lembrar de outro escândalo, mais de 30 anos atrás, quando a imprensa marrom da Itália levantou as suspeitas da homossexualidade do líbio ridículo, cujas freqüentes viagens a Roma teriam sido motivadas por jovens efebos da Via Appia.
A Odebrecht pode ser muito rica e poderosa, mas não brilha pelo bom gosto em matéria cultural. Depois de impor os folclóricos orixás do Tati Moreno aos baianos e turistas no Dique do Tororó e até no metrô de São Paulo, não é que agora vai aprontar no Peru? O coitado do Alan Garcia vai agora ter que engolir um Cristo mais alto que o Redentor! O mais triste é que a maioria do povo aceita a até acha legal. O monstrengo deverá ser, sem dificuldade, considerado o primeiro dos Sete Horrores do Mundo, oportuno contraponto ás Sete Maravilhas. Acho que nosso governador deveria mandar uma carta aos peruanos para se desculpar pela agressão. Resta lamentar a falta de bons escultores na Bahia, fora uma ou outra raríssima e honrosa exceção.
A Internet proporciona momentos preciosos, tanto na pesquisa dos mais variados temas como na descoberta de velhos filmes, antigas músicas, poesias e danças. Para quem gosta ou trabalha com fotografia, o Flick é mais um instrumento importante. Entrei aos poucos, primeiro com amador, mais tarde como “pro”, pagando uma nota razoável. Uma das vantagens era saber a freqüência dos acessos. E não é que, mal paguei a anuidade cortaram a contagem dos acessos? Senti-me frustrado, reclamei, mas a única resposta foi que não reembolsavam o investimento. Sinto-me lesado.
Recebi pela Internet... “Peça teatral nova em cartaz no Forte São Marcelo!! O nome da peça é "Novas Diretrizes para Tempos de Paz". Ficará em cartaz até 25 de fevereiro, no Museu do Forte São Marcelo, de terça a sexta. Com saída da escuna do Terminal Náutico da Bahia (comércio, perto do Mercado Modelo) às 17h. O valor do ingresso é de R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia, com a travessia de escuna inclusa. Com duração de 50 min. a peça se passa durante a Era Vargas, no final da Segunda Guerra Mundial, narrando a história de um polonês, que tenta entrar no Brasil e acaba interrogado por um agente alfandegário e ex-torturador da polícia política, gerando um grande embate ideológico que discute a condição humana, a arte, os horrores da guerra, a tortura e o preconceito. A encenação acontece em espaço aberto, na parte de cima do forte, ao pôr-do-sol. Uma boa oportunidade para conhecer o forte e assistir a uma boa peça. Atenção: Se você repassar esta mensagem para pelo menos 20 dos seus contatos nos próximos 10 minutos você poderá ganhar em breve mais um espaço cultural em Salvador. Caso não o faça, um dia sua única opção será o pagodão, o axé e outras drogas similares!Não quebre essa corrente!” Tudo bem, mas a peça vai precisar ser de altíssimo padrão de qualidade para atrair público em espaço lindo com certeza, mas de difícil acesso.
Há exatamente um ano, o senador Jarbas Vasconcellos jogou uma bomba no lamaçal brasiliense, numa entrevista á revista Veja, denunciando a corrupção deslavada de seu próprio partido, o PMDB. Como era de se esperar, o escândalo acabou em vago protesto e não deu em nada. A única retaliação foi o afastamento do pernambucano do poder de decisão, como se fosse o anormal da família. O tal partido continua firme, com as mais lamentáveis figuras da política brasileira, apoiando o governo e por ele apoiado.
Uma leitora baiana tem um filho estudando em Buenos-Aires. Como o garoto ainda não encontrou forma de sobreviver, a mãe precisa remeter mensalidade para ele. Mas: “Uma única agência do Banco do Brasil, rua Pará, na Pituba, faz este serviço em Salvador. Cheguei por volta das10:45. Senha N°16. Estavam atendendo as senhas 1 e 2. Só dois funcionários para toda a cidade! Um deles atendendo um casal por quase 3 horas. Havia portanto UM funcionário para atender todas as outras pessoas. Tempo de espera: 3 horas. O ar condicionado está quebrado, verdadeiro pandemônio. Muitas pessoas estavam retornando por não terem conseguido atendimento no dia anterior.” Mas o Banco do Brasil continua gastando uma nota em propaganda enganosa!
Edwy Plenet, jornalista francês que seria um pouco o Assange gaulês, defende com unhas e dentes o Wikileaks no seu famoso blog Mediapart : « Ninguem se engane : a perseguição ao Wikileaks é uma caçada à Internet e, de forma mais abrangente, à extensão de nossas liberdades de informação e comunicação. A personificação midiática e jurídica acerca do fundador do Wikileaks permite a dispersão do foco. As revelações dos correios diplomáticos americanos, que sucedem aos documentos desastrosos sobre as guerras sórdidas do Afanistão e do Iraque, a pertinencia, gravidade e legitimidade, são abafadas por esta campanha. Assange e WikiLeaks se tornaram a contra-gosto os herois de uma novela criminosa, enquanto se afastam, numa confusão voluntária, as importantes informações de interesse público, em especial sobre as consignas de espionagem generalisada impostas pela secretária de Estado Hillary Clinton aos diplomatas americanos, como se fossem agentes da CIA. » Para quem domina o francês vale a pena abrir o bem informado e opinativo blog Mediapart.
Última hora! Acabo de receber um e-mail do Walson Botelho, fundador e diretor do belo Balé Folclórico da Bahia: “... Pois é, enquanto a caravana passa por aí, nós estamos arrasando pelos EUA e cumprindo nossa missão, fazendo o que esta terra não faz, nem por ela mesma nem por nós. São 3 meses de turnê por 40 cidades. colocamos o nome da Bahia nos mais importantes jornais do planeta enquanto o governo baiano nos trata como qualquer coisa. Veja algumas das críticas e matérias que tivemos por aqui. Beijos e até final de março. Te deixarei atualizado das coisas pelas bandas de cá. Vavá” Seguem em anexo os recortes de vários jornais americanos de grande circulação, como o New York Time, o Boston Globe e o Dance Magazine.
A única possibilidade de sobrevivência de qualquer regime democrático está na sua oposição.
Seria e devia... Pouco antes de zarpar do trono onde grudou durante 30 anos com a conivência de Omar Suleiman, um dos mais sanguinários comparsas da obscura CIA, Hosni Mubarak tinha aceitado a instalação na América Latina de uma sucursal do enorme Museu de Arqueologia do Cairo. A pouca distância da capital do México, a charmosa cidade de Cuernavaca seria a escolhida. Para construir o edifício, organizar e manter as coleções, o órgão preferencial seria o Guggenheim. Este mesmo que devia ter criado algas nas águas mornas da Baia de Guanabara e foi embora sem que ninguém soubesse why. Provavelmente mais um caso de corrupção que deve ter passado muito por cima dos Fernandinhos Beira-mar...
Me dá um dinheiro aí! O Exterminador do Futuro, João Choramingão, chutado do PMDB, foi a Brasília para pedir ingresso no Partido Verde. Mas quem acredita num partido que, afogado em crenças medievais, se dá ao luxo de expulsar um Juca Ferreira? Outra coisa: quem pagou as despesas de viagem deste prefeito desastrado?
O boato mais insistente nos corredores da Secretaria Estadual da Bahia é a próxima saída do bonitinho Daniel Dantas, nomeado, não se sabe com quais outros argumentos, diretor dos museus pelo ex-secretário. O homem não tem a mínima formação no assunto e, quanto a formação cultural, nem sabe distinguir entre grego e latim.
Mergulhei com fascínio no livro “O fim é meu princípio” de Tiziano Terzani, um dos mais importantes jornalistas do século XX. Este trecho parece uma premonição da crise que a Bahia está atravessando: “O problema é que tudo está corrompido. As afinidades com o poder, a necessidade da proteção do poder criaram uma situação que não é a de antes, quando a força do jornalismo era sua independência. Uma independência também econômica. Quando os periódicos dependem da publicidade, como ocorre na Itália, e a publicidade está nas mãos de quem tem o poder político, como você pode ser livre? Quando os jornais são propriedade de grandes empresas contra quem jamais poderás escrever e que tem seus interesses políticos, que soluções vais encontrar para fazer verdadeiro jornalismo?”
O acontecido com o folclórico delegado de Itaparica não foi trágico por milagre. A polícia aliviada vai celebrar uma missa pelo renascimento do coroa bigodudo. Resta a lamentar que a baia continue entregue a tão incompetente TWB. Mas afinal quem controla esta empresa? Quem são os (ir)responsáveis?
Quem estava na porta do hotel Convento do Carmo, dia desses, de terno escuro e gravata de listas, era o Ataliba, prefeito PT de Maragogipe. Homem afável e grande folião, não parece mais satisfazer seu eleitorado. Dizem que pouco ou nada tem feito durante estes últimos seis anos, embora o município seja talvez o mais rico do Recôncavo baiano. Más línguas cochicham que ele acabaria de comprar uma lancha ultra-rápida pelo valor de R$150 mil. Falta comprovar. Mesmo assim, o boato demonstra que o atual prefeito está com a reputação tomara que não caia. Se, na próxima eleição, voltar o tal de Gabriel, dono de impressionante folha corrida, ou outro picareta do mesmo rebanho, a culpa será de que podia ter feito algo e nada fez.
E por falar nesta linda cidade a beira do Paraguaçu plantada, a TVE apresentou há poucos dias um documentário sobre o carnaval de Maragogipe. Rebuscado, pretensioso, metido a poético-onírico, com depoimentos sem nexo... Constrangedor. Quem pagou?
Ao sabor dos escândalos de Berlusconi, fomos informados pela jovem e bela piranha marroquina das amizades suspeitas com o ditador líbio Muhamar Khadafi. Os mais velhos devem se lembrar de outro escândalo, mais de 30 anos atrás, quando a imprensa marrom da Itália levantou as suspeitas da homossexualidade do líbio ridículo, cujas freqüentes viagens a Roma teriam sido motivadas por jovens efebos da Via Appia.
A Odebrecht pode ser muito rica e poderosa, mas não brilha pelo bom gosto em matéria cultural. Depois de impor os folclóricos orixás do Tati Moreno aos baianos e turistas no Dique do Tororó e até no metrô de São Paulo, não é que agora vai aprontar no Peru? O coitado do Alan Garcia vai agora ter que engolir um Cristo mais alto que o Redentor! O mais triste é que a maioria do povo aceita a até acha legal. O monstrengo deverá ser, sem dificuldade, considerado o primeiro dos Sete Horrores do Mundo, oportuno contraponto ás Sete Maravilhas. Acho que nosso governador deveria mandar uma carta aos peruanos para se desculpar pela agressão. Resta lamentar a falta de bons escultores na Bahia, fora uma ou outra raríssima e honrosa exceção.
A Internet proporciona momentos preciosos, tanto na pesquisa dos mais variados temas como na descoberta de velhos filmes, antigas músicas, poesias e danças. Para quem gosta ou trabalha com fotografia, o Flick é mais um instrumento importante. Entrei aos poucos, primeiro com amador, mais tarde como “pro”, pagando uma nota razoável. Uma das vantagens era saber a freqüência dos acessos. E não é que, mal paguei a anuidade cortaram a contagem dos acessos? Senti-me frustrado, reclamei, mas a única resposta foi que não reembolsavam o investimento. Sinto-me lesado.
Recebi pela Internet... “Peça teatral nova em cartaz no Forte São Marcelo!! O nome da peça é "Novas Diretrizes para Tempos de Paz". Ficará em cartaz até 25 de fevereiro, no Museu do Forte São Marcelo, de terça a sexta. Com saída da escuna do Terminal Náutico da Bahia (comércio, perto do Mercado Modelo) às 17h. O valor do ingresso é de R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia, com a travessia de escuna inclusa. Com duração de 50 min. a peça se passa durante a Era Vargas, no final da Segunda Guerra Mundial, narrando a história de um polonês, que tenta entrar no Brasil e acaba interrogado por um agente alfandegário e ex-torturador da polícia política, gerando um grande embate ideológico que discute a condição humana, a arte, os horrores da guerra, a tortura e o preconceito. A encenação acontece em espaço aberto, na parte de cima do forte, ao pôr-do-sol. Uma boa oportunidade para conhecer o forte e assistir a uma boa peça. Atenção: Se você repassar esta mensagem para pelo menos 20 dos seus contatos nos próximos 10 minutos você poderá ganhar em breve mais um espaço cultural em Salvador. Caso não o faça, um dia sua única opção será o pagodão, o axé e outras drogas similares!Não quebre essa corrente!” Tudo bem, mas a peça vai precisar ser de altíssimo padrão de qualidade para atrair público em espaço lindo com certeza, mas de difícil acesso.
Há exatamente um ano, o senador Jarbas Vasconcellos jogou uma bomba no lamaçal brasiliense, numa entrevista á revista Veja, denunciando a corrupção deslavada de seu próprio partido, o PMDB. Como era de se esperar, o escândalo acabou em vago protesto e não deu em nada. A única retaliação foi o afastamento do pernambucano do poder de decisão, como se fosse o anormal da família. O tal partido continua firme, com as mais lamentáveis figuras da política brasileira, apoiando o governo e por ele apoiado.
Uma leitora baiana tem um filho estudando em Buenos-Aires. Como o garoto ainda não encontrou forma de sobreviver, a mãe precisa remeter mensalidade para ele. Mas: “Uma única agência do Banco do Brasil, rua Pará, na Pituba, faz este serviço em Salvador. Cheguei por volta das10:45. Senha N°16. Estavam atendendo as senhas 1 e 2. Só dois funcionários para toda a cidade! Um deles atendendo um casal por quase 3 horas. Havia portanto UM funcionário para atender todas as outras pessoas. Tempo de espera: 3 horas. O ar condicionado está quebrado, verdadeiro pandemônio. Muitas pessoas estavam retornando por não terem conseguido atendimento no dia anterior.” Mas o Banco do Brasil continua gastando uma nota em propaganda enganosa!
Edwy Plenet, jornalista francês que seria um pouco o Assange gaulês, defende com unhas e dentes o Wikileaks no seu famoso blog Mediapart : « Ninguem se engane : a perseguição ao Wikileaks é uma caçada à Internet e, de forma mais abrangente, à extensão de nossas liberdades de informação e comunicação. A personificação midiática e jurídica acerca do fundador do Wikileaks permite a dispersão do foco. As revelações dos correios diplomáticos americanos, que sucedem aos documentos desastrosos sobre as guerras sórdidas do Afanistão e do Iraque, a pertinencia, gravidade e legitimidade, são abafadas por esta campanha. Assange e WikiLeaks se tornaram a contra-gosto os herois de uma novela criminosa, enquanto se afastam, numa confusão voluntária, as importantes informações de interesse público, em especial sobre as consignas de espionagem generalisada impostas pela secretária de Estado Hillary Clinton aos diplomatas americanos, como se fossem agentes da CIA. » Para quem domina o francês vale a pena abrir o bem informado e opinativo blog Mediapart.
Última hora! Acabo de receber um e-mail do Walson Botelho, fundador e diretor do belo Balé Folclórico da Bahia: “... Pois é, enquanto a caravana passa por aí, nós estamos arrasando pelos EUA e cumprindo nossa missão, fazendo o que esta terra não faz, nem por ela mesma nem por nós. São 3 meses de turnê por 40 cidades. colocamos o nome da Bahia nos mais importantes jornais do planeta enquanto o governo baiano nos trata como qualquer coisa. Veja algumas das críticas e matérias que tivemos por aqui. Beijos e até final de março. Te deixarei atualizado das coisas pelas bandas de cá. Vavá” Seguem em anexo os recortes de vários jornais americanos de grande circulação, como o New York Time, o Boston Globe e o Dance Magazine.
A única possibilidade de sobrevivência de qualquer regime democrático está na sua oposição.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Um pouco além da viagem
Tenho recebido, ultimamente, de vários amigos desejando viajar, pedidos de sugestões.
Vânia ia ao México, Não foi. Pena, o dia dos Finados é uma experiência inesquecível. Deise e Ricardo foram a Portugal. “Em lua-de-mel!” diziam rindo. É que agora são casados, mesmo! A jovem Bénédicte voou para Cotonu, no Benin, com uma amiga, Martine foi a Istambul, José Dirson e Waldemar irão, em janeiro, aventurar-se no Egito, Lílian, que só conheço pela internet, foi a Marrocos, como, aliás, a bela Kassira, preocupada em não ser raptada por algum beduíno. Ela também pretendia orientação para longa estadia em Andaluzia. Bernard, que foi ao festival de cinema de Roma, queria só um endereço de hotel. Sylvie, que mora em São Paulo, quer conhecer Buenos-Aires de outra forma. Os Engish, desde Cahors, onde vivem uma vida feliz de gentleman-farmer, também resolveram passar uma semana em Lisboa e arredores...
Pronto, virei uma espécie de Artur da Távora dos prazeres de viajar.
Mas, viajar? Como?!
Existe a fórmula tipo fast-food, banal, temerosa e relativamente confortável, que lhe convence a refugiar-se num grupo. Algo entre 30 e 80 valentes desbravadores. Ônibus de dois andares, sacola com nome da agência, boné, vôos noturnos e refeições a fazer fila. Maioria de terceira idade dita “Melhor Idade”. Melhor idade? Uma ova! A excursão sairá sempre o dia antes ou chegará logo após aquele evento que era imperdível. Mas, em compensação, você extraviou seu passaporte ou lhe roubaram a sacola, seu vizinho de poltrona ronca e na sua frente, aquela balzaquiana descolada insiste em lhe jogar na cara, por cima do espaldar, o máximo de uma cabeleira que já foi farta e sedosa. Terá direito a passeio de gôndola, em tarde de chuva, O Sole Mio, e elevador da Torre Eiffel até o primeiro andar, com nevoeiro. La vie en rose.
Para qualquer idade, quando perguntado, sempre tento convencer que a descoberta de novos horizontes começa pela descoberta de si mesmo. Portanto, enfrentar o desafio de climas bizarros, praças deslocadas e colações perturbadoras, faz parte da iniciação, é rito de passagem.
Comecei a correr pelo mundo afora, sozinho, ainda na adolescência. Já velho, continuo preferindo traçar meus próprios caminhos, sem esperar que alguém abra a porta para mim.
Detesto tudo o que é organizadinho, certinho, votcher, tíquete, vale, reserva de restaurante, hotel, teatro pelas “melhores agências especializadas”. Geralmente, você acaba na mesa junto à porta do toalete, quarto sem vista, colado ao elevador e assento com direito a coluna bem no meio da visão do palco.
Em Cuzco, por exemplo, a Bruna tinha aconselhado uma pousada com comoventes intenções de projeto social. Um quarto com janela no corredor, barulho de mochileiros – esta gente nunca dorme – cama de sobriedade conventual, calefação praquê e a muuuuitas quadras do centro. Desayuno espartano. De manhã cedo, não mais de gelados 4° nas ruas adormecidas, antes da Claudine e Miguel acordarem, desandei a vasculhar os arredores da Plaza de Armas e desencantei El Casarón Real. Talvez rei nenhum nunca lá tivesse se hospedado, mas para vinte dólares por quarto espaçoso, água fervendo no confortável banheiro, escadaria monumental, pátio de opereta e vista sobre uma deliciosa rua, esquecemos sem remorso as criancinhas andinas. Momentos na vida devem assumir total egocentrismo. Nunca pretendi me aproximar da beatitude. Além disso, quando a gente pensa que o atual papa quer, porque quer santificar Pio XII, omisso, no mínimo, do holocausto nazista, muito menos escrúpulo a gente tem.
Viajar é incorporar um Livingstone, um Richard Burton, Champollion, Rimbaud...
Calma! Garoto... O tempo das diligências e da Maria Fumaça já era. Mas ainda tem, dentro de cada um de nós, a faísca do Impossível a derrubar, do oceano furioso a sobrevoar... Ou não tem?
E ninguém pense que visitar um país desconhecido é seguir um único rosário de monumentos im-per-dí-veis. Não hesite em sentar num banco público do Retiro em Madri ou no parisiense jardim do Luxemburgo. Coma seu sanduíche observando as crianças brincando, os patos nadando. Sente num banco da mexicana praça Garibaldi para observar os músicos de mariachis. Ande, tarde na noite, nas ruas desertas de Damasco, passe bem perto dos punks de Sloane Square, admire os barcos nos canais de Amsterdã. Futuque as estantes dos solenes livreiros da lisboeta rua da Misericórdia. São tão importantes quanto Alfama, os Rembrandts, as esculturas assírias, Hampton Court, o Templo do Sol, o Arco de Triunfo e Guernica.
Falei para a Kassira passear por Ronda, que as excursões sempre esquecem – felizmente – e por Rabat, pelos jardins tranqüilos dos Udaiás. Sugeri aos Engish irem a Tomar, muito mais fascinante que o Algarve, interminável Costa de Sauípe. Aconselhei Vânia a comprar os jornais do dia dos Finados. Só o caderno das crianças, com pequenos esqueletos fazendo traquinagens mil, é digno de se conservar.
Viajar é ir sempre um pouco mais longe, rodear cenários para descobrir bastidores.
Sentar á beira da estrada, deitar em gramados proibidos, rolar duna abaixo á sombra das Pirâmides, chupar a neve do Himalaia...
Dimitri Ganzelevitch Salvador, 9 de novembro de 2008.
PS.- E para longas esperas, leve e leia “A arte de viajar” do filósofo Alain de Botton. Nada de hermético. Até eu consegui ler!
Vânia ia ao México, Não foi. Pena, o dia dos Finados é uma experiência inesquecível. Deise e Ricardo foram a Portugal. “Em lua-de-mel!” diziam rindo. É que agora são casados, mesmo! A jovem Bénédicte voou para Cotonu, no Benin, com uma amiga, Martine foi a Istambul, José Dirson e Waldemar irão, em janeiro, aventurar-se no Egito, Lílian, que só conheço pela internet, foi a Marrocos, como, aliás, a bela Kassira, preocupada em não ser raptada por algum beduíno. Ela também pretendia orientação para longa estadia em Andaluzia. Bernard, que foi ao festival de cinema de Roma, queria só um endereço de hotel. Sylvie, que mora em São Paulo, quer conhecer Buenos-Aires de outra forma. Os Engish, desde Cahors, onde vivem uma vida feliz de gentleman-farmer, também resolveram passar uma semana em Lisboa e arredores...
Pronto, virei uma espécie de Artur da Távora dos prazeres de viajar.
Mas, viajar? Como?!
Existe a fórmula tipo fast-food, banal, temerosa e relativamente confortável, que lhe convence a refugiar-se num grupo. Algo entre 30 e 80 valentes desbravadores. Ônibus de dois andares, sacola com nome da agência, boné, vôos noturnos e refeições a fazer fila. Maioria de terceira idade dita “Melhor Idade”. Melhor idade? Uma ova! A excursão sairá sempre o dia antes ou chegará logo após aquele evento que era imperdível. Mas, em compensação, você extraviou seu passaporte ou lhe roubaram a sacola, seu vizinho de poltrona ronca e na sua frente, aquela balzaquiana descolada insiste em lhe jogar na cara, por cima do espaldar, o máximo de uma cabeleira que já foi farta e sedosa. Terá direito a passeio de gôndola, em tarde de chuva, O Sole Mio, e elevador da Torre Eiffel até o primeiro andar, com nevoeiro. La vie en rose.
Para qualquer idade, quando perguntado, sempre tento convencer que a descoberta de novos horizontes começa pela descoberta de si mesmo. Portanto, enfrentar o desafio de climas bizarros, praças deslocadas e colações perturbadoras, faz parte da iniciação, é rito de passagem.
Comecei a correr pelo mundo afora, sozinho, ainda na adolescência. Já velho, continuo preferindo traçar meus próprios caminhos, sem esperar que alguém abra a porta para mim.
Detesto tudo o que é organizadinho, certinho, votcher, tíquete, vale, reserva de restaurante, hotel, teatro pelas “melhores agências especializadas”. Geralmente, você acaba na mesa junto à porta do toalete, quarto sem vista, colado ao elevador e assento com direito a coluna bem no meio da visão do palco.
Em Cuzco, por exemplo, a Bruna tinha aconselhado uma pousada com comoventes intenções de projeto social. Um quarto com janela no corredor, barulho de mochileiros – esta gente nunca dorme – cama de sobriedade conventual, calefação praquê e a muuuuitas quadras do centro. Desayuno espartano. De manhã cedo, não mais de gelados 4° nas ruas adormecidas, antes da Claudine e Miguel acordarem, desandei a vasculhar os arredores da Plaza de Armas e desencantei El Casarón Real. Talvez rei nenhum nunca lá tivesse se hospedado, mas para vinte dólares por quarto espaçoso, água fervendo no confortável banheiro, escadaria monumental, pátio de opereta e vista sobre uma deliciosa rua, esquecemos sem remorso as criancinhas andinas. Momentos na vida devem assumir total egocentrismo. Nunca pretendi me aproximar da beatitude. Além disso, quando a gente pensa que o atual papa quer, porque quer santificar Pio XII, omisso, no mínimo, do holocausto nazista, muito menos escrúpulo a gente tem.
Viajar é incorporar um Livingstone, um Richard Burton, Champollion, Rimbaud...
Calma! Garoto... O tempo das diligências e da Maria Fumaça já era. Mas ainda tem, dentro de cada um de nós, a faísca do Impossível a derrubar, do oceano furioso a sobrevoar... Ou não tem?
E ninguém pense que visitar um país desconhecido é seguir um único rosário de monumentos im-per-dí-veis. Não hesite em sentar num banco público do Retiro em Madri ou no parisiense jardim do Luxemburgo. Coma seu sanduíche observando as crianças brincando, os patos nadando. Sente num banco da mexicana praça Garibaldi para observar os músicos de mariachis. Ande, tarde na noite, nas ruas desertas de Damasco, passe bem perto dos punks de Sloane Square, admire os barcos nos canais de Amsterdã. Futuque as estantes dos solenes livreiros da lisboeta rua da Misericórdia. São tão importantes quanto Alfama, os Rembrandts, as esculturas assírias, Hampton Court, o Templo do Sol, o Arco de Triunfo e Guernica.
Falei para a Kassira passear por Ronda, que as excursões sempre esquecem – felizmente – e por Rabat, pelos jardins tranqüilos dos Udaiás. Sugeri aos Engish irem a Tomar, muito mais fascinante que o Algarve, interminável Costa de Sauípe. Aconselhei Vânia a comprar os jornais do dia dos Finados. Só o caderno das crianças, com pequenos esqueletos fazendo traquinagens mil, é digno de se conservar.
Viajar é ir sempre um pouco mais longe, rodear cenários para descobrir bastidores.
Sentar á beira da estrada, deitar em gramados proibidos, rolar duna abaixo á sombra das Pirâmides, chupar a neve do Himalaia...
Dimitri Ganzelevitch Salvador, 9 de novembro de 2008.
PS.- E para longas esperas, leve e leia “A arte de viajar” do filósofo Alain de Botton. Nada de hermético. Até eu consegui ler!
Tokio Hotel - Ready, Set, Go!
O grupo de jovens alemaes que está revolucionando o universo pop europeu.
Em Brasília, até o melhor é possivel!
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.
Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.
Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.
“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.
Ultima hora: De Brasilia recebo este comentário:
Reguffe, nosso jovem deputado que nos honra! Tomará que sirva de modelo para os novos deputados. Fez um belo mandato em Brasília como Distrital. Tem o respeito até dos opositores.
Tive a oportunidade de conhecê-lo e até conversar com ele durante a campanha. É filho de pessoas de bem e não precisaria estar nesse meio de raposas velhas e nojentas, mas quer fazer e será muito bom. Espero que o deixem trabalhar.
Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.
Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.
“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.
Ultima hora: De Brasilia recebo este comentário:
Reguffe, nosso jovem deputado que nos honra! Tomará que sirva de modelo para os novos deputados. Fez um belo mandato em Brasília como Distrital. Tem o respeito até dos opositores.
Tive a oportunidade de conhecê-lo e até conversar com ele durante a campanha. É filho de pessoas de bem e não precisaria estar nesse meio de raposas velhas e nojentas, mas quer fazer e será muito bom. Espero que o deixem trabalhar.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Secretaria Municipal de Saúde ...
...corta parte de fornecimento de leite especial para crianças de Salvador
O alimento fornecido a cerca de 100 crianças pela SMS desde 2004, chamado de fórmula especial, é um pó que, misturado à água, substitui o leite
Clara* nasceu com um problema estranho à maioria dos bebês da sua idade. Seu organismo não consegue absorver os nutrientes do leite materno e sofre com alergia ao de vaca. Agora, com apenas cinco meses de vida, a pequena enfrenta um desafio maior. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) cortou parte do fornecimento do único alimento que compõe a dieta de Clara*.
O alimento fornecido a cerca de 100 crianças pela SMS desde 2004, chamado de fórmula especial, é um pó que, misturado à água, substitui o leite. Como os preços da lata de 400 gramas variam de R$ 160 a R$ 600, e as crianças consomem em média 15 latas por mês, as mães reclamam que não conseguirão alimentar os filhos.
“No dia 10 deste mês, fui lá pegar 18 latas e eles só me deram oito. Disseram a redução era por falta de verba”, lamentou a mãe de Clara*, a gerente de bancos Milena Pinheiro.
Como a lata que a pequena consome custa R$ 400, Milena terá que desembolsar R$ 4 mil, só em fevereiro, para dar o que comer à filha. “Ela não absorve meu leite e não pode beber o de vaca, porque tem diarreia. Ninguém consegue arcar com isso”.
Segundo a pediatra Sarah Coutinho, Clara* pode ter deixado de absorver os nutrientes do leite materno devido à inflamação do intestino provocada pela alergia ao de vaca. “Não há alergia ao leite da mãe. O que existe é o organismo não conseguir absorver os nutrientes devido à inflamação no intestino”, explicou.
Bianca Gouveia, mãe de Gustavo, também está preocupada e reclama da prefeitura
A presidente da Associação Baiana de Pais e Amigos de Crianças com Alergia Alimentar (Abappa), a fisioterapeuta Bianca Gouveia, denunciou que, desde que começou a distribuição, há cortes na época do Carnaval. Ela também reclamou da postura dos nutricionistas. “Os nutricionistas têm o cinismo de dizer que eu tenho medo de dar comida ao meu filho. Quem dá diagnóstico é médico”. Bianca é mãe de Gustavo, 2 anos, que além de leite é alérgico a soja, ovo, milho, trigo e frutos do mar.
Bianca e outras mães, como a fisioterapeuta Taiena Andrade, mãe de Miguel, 2 anos, entraram com liminar no Juizado de Causas Especiais da Justiça Federal. “O juiz julgou procedente e ontem (anteontem) me ligaram da Secretaria de Saúde avisando que a compra já foi autorizada”. Miguel consome por mês 12 latas, de R$ 170 cada. Caso Taiena não receba, terá que gastar R$ 2.040.
As latas são fornecidas pela Coordenadoria de Atenção e Prevenção à Saúde (Coaps), da SMS. Os pais procuram um pediatra, que encaminha à Coaps um relatório solicitando determinada quantidade. Todo mês o responsável se encontra com um nutricionista da coordenadoria para receber a fórmula.
O CORREIO procurou a SMS, mas a assessoria informou que se manifestaria através de nota. A secretaria divulgou que o fornecimento das latas não é financiado pelo Ministério da Saúde, mas pela própria prefeitura. “A Secretaria Municipal da Saúde foi obrigada a reduzir a quantidade devido às restrições financeiras e orçamentárias de início de exercício”. A prefeitura não divulgou quanto investe na compra das fórmulas.
A secretaria também informou que a intenção é dividir os custos com as famílias. “Dados comprovam que 80% das famílias que solicitam o produto vêm da rede privada e conveniada e apenas 20% são provenientes do SUS”.
Segundo a pediatra Sarah Coutinho, a alergia surge por razões hereditárias e por a criança ter bebido leite de vaca antes dos seis meses, quando o sistema imunológico ainda está em formação. “O organismo reage por não ser uma proteína do leite materno, por não ser humana. Isso desencadeia a resistência e a alergia”, explicou.
O alimento fornecido a cerca de 100 crianças pela SMS desde 2004, chamado de fórmula especial, é um pó que, misturado à água, substitui o leite
Clara* nasceu com um problema estranho à maioria dos bebês da sua idade. Seu organismo não consegue absorver os nutrientes do leite materno e sofre com alergia ao de vaca. Agora, com apenas cinco meses de vida, a pequena enfrenta um desafio maior. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) cortou parte do fornecimento do único alimento que compõe a dieta de Clara*.
O alimento fornecido a cerca de 100 crianças pela SMS desde 2004, chamado de fórmula especial, é um pó que, misturado à água, substitui o leite. Como os preços da lata de 400 gramas variam de R$ 160 a R$ 600, e as crianças consomem em média 15 latas por mês, as mães reclamam que não conseguirão alimentar os filhos.
“No dia 10 deste mês, fui lá pegar 18 latas e eles só me deram oito. Disseram a redução era por falta de verba”, lamentou a mãe de Clara*, a gerente de bancos Milena Pinheiro.
Como a lata que a pequena consome custa R$ 400, Milena terá que desembolsar R$ 4 mil, só em fevereiro, para dar o que comer à filha. “Ela não absorve meu leite e não pode beber o de vaca, porque tem diarreia. Ninguém consegue arcar com isso”.
Segundo a pediatra Sarah Coutinho, Clara* pode ter deixado de absorver os nutrientes do leite materno devido à inflamação do intestino provocada pela alergia ao de vaca. “Não há alergia ao leite da mãe. O que existe é o organismo não conseguir absorver os nutrientes devido à inflamação no intestino”, explicou.
Bianca Gouveia, mãe de Gustavo, também está preocupada e reclama da prefeitura
A presidente da Associação Baiana de Pais e Amigos de Crianças com Alergia Alimentar (Abappa), a fisioterapeuta Bianca Gouveia, denunciou que, desde que começou a distribuição, há cortes na época do Carnaval. Ela também reclamou da postura dos nutricionistas. “Os nutricionistas têm o cinismo de dizer que eu tenho medo de dar comida ao meu filho. Quem dá diagnóstico é médico”. Bianca é mãe de Gustavo, 2 anos, que além de leite é alérgico a soja, ovo, milho, trigo e frutos do mar.
Bianca e outras mães, como a fisioterapeuta Taiena Andrade, mãe de Miguel, 2 anos, entraram com liminar no Juizado de Causas Especiais da Justiça Federal. “O juiz julgou procedente e ontem (anteontem) me ligaram da Secretaria de Saúde avisando que a compra já foi autorizada”. Miguel consome por mês 12 latas, de R$ 170 cada. Caso Taiena não receba, terá que gastar R$ 2.040.
As latas são fornecidas pela Coordenadoria de Atenção e Prevenção à Saúde (Coaps), da SMS. Os pais procuram um pediatra, que encaminha à Coaps um relatório solicitando determinada quantidade. Todo mês o responsável se encontra com um nutricionista da coordenadoria para receber a fórmula.
O CORREIO procurou a SMS, mas a assessoria informou que se manifestaria através de nota. A secretaria divulgou que o fornecimento das latas não é financiado pelo Ministério da Saúde, mas pela própria prefeitura. “A Secretaria Municipal da Saúde foi obrigada a reduzir a quantidade devido às restrições financeiras e orçamentárias de início de exercício”. A prefeitura não divulgou quanto investe na compra das fórmulas.
A secretaria também informou que a intenção é dividir os custos com as famílias. “Dados comprovam que 80% das famílias que solicitam o produto vêm da rede privada e conveniada e apenas 20% são provenientes do SUS”.
Segundo a pediatra Sarah Coutinho, a alergia surge por razões hereditárias e por a criança ter bebido leite de vaca antes dos seis meses, quando o sistema imunológico ainda está em formação. “O organismo reage por não ser uma proteína do leite materno, por não ser humana. Isso desencadeia a resistência e a alergia”, explicou.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Perigosa é a Cultura
Você, realmente, deseja ser feliz? Jura? Então evite pensar. Aceite tudo o que o cotidiano lhe oferece sem fazer perguntas e muito menos questionar as suas escolhas. Trabalhe o máximo para comprar mais, levando assim a sociedade a também produzir mais. De onde ela tira tanta matéria prima não é de sua conta. Deus ou qualquer outra entidade abstrata de sua conveniência, milagrosamente bondosa, providenciará automáticas renovações de estoque. Somos mais de seis bilhões, boa parte esfomeada, num planeta que não deveria ter nem a metade. Problema seu? Claro que não é. Faça filhos, o suficiente para posar para fotografias de propaganda de bancos e supermercados. Colgate smile, please. Usar preservativos é crime que lhe levará direto ao inferno. Tirar feto da barriga de adolescente violentada ou doente terminal é abominável, digno de cadeira elétrica. Encarar o uso de drogas de outra forma que não seja hipocrisia carimbada é escandaloso. Melhor é deixar as coisas como estão, nem que custe a vida a garotos de subúrbio e talvez, um dia a seus próprios rebentos. Diga bem alto: o narcotráfico também dá emprego! Então, melhor deixar as coisas como estão. E você, convencido que o espírito de Renoir guia sua mão pela folha de papel gerando um constrangedor rabisco “a maneira de...” me diga uma coisa: porque nunca incorporou o espírito de algum artista coreano ou massai? Ou simplesmente de um pintor sem talento? Por que tinha que ser alguém cujas reproduções estão na rua, na vitrine da livraria? Por que não imitou a Pietá de Michelangelo ou não escreveu a Décima Sinfonia? Eu, quando morrer, serei uma linda borboleta. Tudo bem. Mas as borboletas têm vida curta. E depois: vai ser açougueiro, foca, puta ou sanguessuga? Melhor não pensar, amigo. Aproveite a vida como ela é, com dores nos calos, caipirinha na mão, os últimos dentes quebrando e evite o novo filme de Almodóvar para não duvidar dos paradigmas penosamente adquiridos. Ser feliz é falar amem, não fazer ondas e seguir em frente. E desconfiar da cultura, sempre. Ela é perigosa!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
ALGEMAS
Escrevi esta crônica ha uns três anos, mas o acontecido é bem mais antigo...
Descendo a ladeira do Pelô, domingo de noite enquanto o Olodum ô-ô-ô joga generosos decibéis na multidão em transe. Mocassins velhos, bermudão cansado e camiseta branca de alguma propaganda irrelevante. Sem lenço, mas com documento. To voltando pra casa, fugindo da zoada e da tensão que costuram por estas bandas o fim do fim de semana. Chegando lá embaixo do largo, de repente, saco um agrupamento silencioso. O quê que é, brozer? Aproximo-me para assistir ao deprimente, mas costumeiro chô. Uma patrulha da PM dando uma baita surra em duas adolescentes que sempre vejo pelo bairro. Magrinhas, ilustração perfeita do chavão “negras, pobres e fedidas”. Pode trocar uma letra na última palavra. Ô xente! Não acredito no que estou vendo. E tudo em frente do público da rua, na maior cara-de-pau! Sem tempo para pensar – foi sempre meu mal, nunca penso duas vezes - me precipito e grito:
“Mas vocês estão batendo em duas crianças!”.
O sargento, também negro, vira para mim, me olha e sem a mínima hesitação, começa a bater gostoso com coronhadas na minha careca. Pelo menos uma coisa boa da qual ficarei eternamente grato ao nobre oficial: não usou o outro lado da arma...
De repente, me vejo rodeado de militares com cara de poucos amigos e fedor à cachaça que me agridem sem rodeio. Afinal sou de maior, né?! Então por que não aproveitar, em boa consciência, o excesso de adrenalina?
Após rasgar minha camiseta, sangue escorregando pela face, sou algemado e levado ao posto policial da Rua João de Deus. Nome lindo tem esta rua, não acha?
E lá vou eu, com pm pela frente e pm por trás, mãos nas costas, sangrando, camiseta rasgada, desfilando pelo Pelô em festa. E olhe que sou branco legítimo. Imaginem se não fosse...Um conhecido, membro ativo do MNU, me pergunta o que passa e escolhe não insistir.
No posto, o deboche é geral e eu, com aspecto de suspeito, no meio, feito perigoso marginal. O sargento, demonstrando alto nível de criatividade, me apresenta com chefe da quadrilha que assalta os turistas. As duas mocinhas, uma delas caída no chão, desmaiada, seriam minhas maquiavélicas cúmplices!
O negócio começa a ficar preto pro meu lado.
Mas, como nas comédias do século XVII, o Deus ex-machina chega na aparência de um militar civil, conhecido meu, que interroga:
“Mas Dimitri, o que você está fazendo aqui?”
-Pergunte a eles!
Foi assim que me livrei de uma situação tão desconfortável quanto inusitada.
Ze dei after, reagi. Fonei a imprensa pra entrevista coletiva, que nem Sonia Braga, na AOB que disponibilizou um espaço a meu pedido. De forma que, pela primeira vez na minha vida e, espero, a última, tive minha foto na página policial do jornal A Tarde sob o título “Francês é agredido pela policia militar no Pelourinho”.
Merecidos quinze minutos de fama. Acordo, ainda hoje, no meio da noite para me contemplar, lindo-maravilhoso mártir que nem São Sebastião.
Quem ficou uma fera foi o Cabeça Branca, pois estava na véspera de anunciar o fabuloso restauro do Pelourinho, com muito buldozer, betoneira, andaime, guindaste, rios de dinheiro se perdendo no semi-árido e notável economia de arqueólogo e historiador.
Fui convencido a ir até o quartel em Ondina (ou foi na Pituba?) para confrontação com os verdadeiros marginais, aqueles de uniforme. Vestido no capricho com meu quase-Armani bege, camisa azul, gravata de listras e sapatos reluzentes, passei, soberbo, perto dos soldados que, na ressaca, tinham perdido qualquer vestígio de arrogância. Reconheci dois deles.
Foram expulsos da corporação, incluindo o fedorento sargento. Pelo menos foi o que me afirmou, com discurso atualizado, um muito comunicativo oficial.
Eu teria participado do fim de uma época.
A partir desta data, começaria uma nova era, com uma polícia mais consciente e humana. Claro que acreditei.
Foi em 1992...
Dimitri Ganzelevitch Salvador 6 de setembro de 2008.
Descendo a ladeira do Pelô, domingo de noite enquanto o Olodum ô-ô-ô joga generosos decibéis na multidão em transe. Mocassins velhos, bermudão cansado e camiseta branca de alguma propaganda irrelevante. Sem lenço, mas com documento. To voltando pra casa, fugindo da zoada e da tensão que costuram por estas bandas o fim do fim de semana. Chegando lá embaixo do largo, de repente, saco um agrupamento silencioso. O quê que é, brozer? Aproximo-me para assistir ao deprimente, mas costumeiro chô. Uma patrulha da PM dando uma baita surra em duas adolescentes que sempre vejo pelo bairro. Magrinhas, ilustração perfeita do chavão “negras, pobres e fedidas”. Pode trocar uma letra na última palavra. Ô xente! Não acredito no que estou vendo. E tudo em frente do público da rua, na maior cara-de-pau! Sem tempo para pensar – foi sempre meu mal, nunca penso duas vezes - me precipito e grito:
“Mas vocês estão batendo em duas crianças!”.
O sargento, também negro, vira para mim, me olha e sem a mínima hesitação, começa a bater gostoso com coronhadas na minha careca. Pelo menos uma coisa boa da qual ficarei eternamente grato ao nobre oficial: não usou o outro lado da arma...
De repente, me vejo rodeado de militares com cara de poucos amigos e fedor à cachaça que me agridem sem rodeio. Afinal sou de maior, né?! Então por que não aproveitar, em boa consciência, o excesso de adrenalina?
Após rasgar minha camiseta, sangue escorregando pela face, sou algemado e levado ao posto policial da Rua João de Deus. Nome lindo tem esta rua, não acha?
E lá vou eu, com pm pela frente e pm por trás, mãos nas costas, sangrando, camiseta rasgada, desfilando pelo Pelô em festa. E olhe que sou branco legítimo. Imaginem se não fosse...Um conhecido, membro ativo do MNU, me pergunta o que passa e escolhe não insistir.
No posto, o deboche é geral e eu, com aspecto de suspeito, no meio, feito perigoso marginal. O sargento, demonstrando alto nível de criatividade, me apresenta com chefe da quadrilha que assalta os turistas. As duas mocinhas, uma delas caída no chão, desmaiada, seriam minhas maquiavélicas cúmplices!
O negócio começa a ficar preto pro meu lado.
Mas, como nas comédias do século XVII, o Deus ex-machina chega na aparência de um militar civil, conhecido meu, que interroga:
“Mas Dimitri, o que você está fazendo aqui?”
-Pergunte a eles!
Foi assim que me livrei de uma situação tão desconfortável quanto inusitada.
Ze dei after, reagi. Fonei a imprensa pra entrevista coletiva, que nem Sonia Braga, na AOB que disponibilizou um espaço a meu pedido. De forma que, pela primeira vez na minha vida e, espero, a última, tive minha foto na página policial do jornal A Tarde sob o título “Francês é agredido pela policia militar no Pelourinho”.
Merecidos quinze minutos de fama. Acordo, ainda hoje, no meio da noite para me contemplar, lindo-maravilhoso mártir que nem São Sebastião.
Quem ficou uma fera foi o Cabeça Branca, pois estava na véspera de anunciar o fabuloso restauro do Pelourinho, com muito buldozer, betoneira, andaime, guindaste, rios de dinheiro se perdendo no semi-árido e notável economia de arqueólogo e historiador.
Fui convencido a ir até o quartel em Ondina (ou foi na Pituba?) para confrontação com os verdadeiros marginais, aqueles de uniforme. Vestido no capricho com meu quase-Armani bege, camisa azul, gravata de listras e sapatos reluzentes, passei, soberbo, perto dos soldados que, na ressaca, tinham perdido qualquer vestígio de arrogância. Reconheci dois deles.
Foram expulsos da corporação, incluindo o fedorento sargento. Pelo menos foi o que me afirmou, com discurso atualizado, um muito comunicativo oficial.
Eu teria participado do fim de uma época.
A partir desta data, começaria uma nova era, com uma polícia mais consciente e humana. Claro que acreditei.
Foi em 1992...
Dimitri Ganzelevitch Salvador 6 de setembro de 2008.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Bispo recusa comenda
Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal.
Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares. E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”.
Parabens Dom Manuel!!!!
Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares. E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”.
Parabens Dom Manuel!!!!
CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata !
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um meroestafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, equivalente ao que uma diarista cobra para fazer a
faxina num apartamento de dois quartos.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE NOS TRÊS PODERES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS
OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.
OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS
E VEREADORES.
TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA
OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA BRASILIENSE COSA NOSTRA
O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS
GASTOS PÚBLICOS.
JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR.
PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.
VALE A PENA TENTAR.
PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA.
REPASSE!
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um meroestafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, equivalente ao que uma diarista cobra para fazer a
faxina num apartamento de dois quartos.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE NOS TRÊS PODERES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS
OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.
OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS
E VEREADORES.
TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA
OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA BRASILIENSE COSA NOSTRA
O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS
GASTOS PÚBLICOS.
JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR.
PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.
VALE A PENA TENTAR.
PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA.
REPASSE!
José subiu a Montanha Branca
No documentário José e Pilar, a paisagem despojada até a aridez que Saramago contemplava desde sua casa das ilhas Canárias, só pode levar à introspecção. A escolha do lugar já é, em si, um desafio. Viver ao pé de um vulcão, por velho que ele seja, não deixa de imprimir ao cotidiano uma ameaça silenciosa e subjacente, reduzindo as banalidades existenciais a um minimalismo descartável. Muito me marcou a óbvia contrariedade de Pilar, fiel e atenciosa companheira, quando o escritor escapa do aconchego doméstico para, solitário, escalar a Montanha Branca. Simples reação de quem se preocupa com a saúde do amado? Os sentimentos envolvidos no caso são mais complexos. Ao acompanhar o desenrolar do filme, me veio à mente o exemplo de outras companheiras, sejam elas sentimentais ou meramente profissionais, de homens que construíram uma obra e uma reputação ultrapassando fronteiras. Temos fartos exemplos na história da cultura e da ciência pelo mundo afora e mesmo aqui, na Bahia.
Quem cria sente com freqüência o peso da solidão. Aparecendo alguém que se mostra disponível e eficiente, carinhoso até, de repente o criador delega os poderes do dia a dia para entregar-se por completo à construção iniciada. Mas é também uma faca de dois gumes. Agora poderosa, ela – ou eventualmente ele, o sexo, no caso, sendo aleatório – vai começar por organizar o espaço e a documentação, ordenar a agenda, filtrar as visitas, deixando a paz, a harmonia e a segurança ocupar o ambiente de trabalho e sustentar a dinâmica do gênio. Aos poucos tecer-se-á uma gaiola leve e impermeável, tão invisível quanto intransponível. O problema é que nem sempre esta teia de atenções está isenta de interesses escusos. Num momento do filme, um jornalista, insistente até a inconveniência, coloca esta problemática de forma crua. A decisão de José Saramago escapar silenciosamente da casa e arriscar a vida ao subir os 600 íngremes metros do vulcão é uma metáfora clara do desejo latente de liberdade, apesar de muito amor e cumplicidade.
Quem cria sente com freqüência o peso da solidão. Aparecendo alguém que se mostra disponível e eficiente, carinhoso até, de repente o criador delega os poderes do dia a dia para entregar-se por completo à construção iniciada. Mas é também uma faca de dois gumes. Agora poderosa, ela – ou eventualmente ele, o sexo, no caso, sendo aleatório – vai começar por organizar o espaço e a documentação, ordenar a agenda, filtrar as visitas, deixando a paz, a harmonia e a segurança ocupar o ambiente de trabalho e sustentar a dinâmica do gênio. Aos poucos tecer-se-á uma gaiola leve e impermeável, tão invisível quanto intransponível. O problema é que nem sempre esta teia de atenções está isenta de interesses escusos. Num momento do filme, um jornalista, insistente até a inconveniência, coloca esta problemática de forma crua. A decisão de José Saramago escapar silenciosamente da casa e arriscar a vida ao subir os 600 íngremes metros do vulcão é uma metáfora clara do desejo latente de liberdade, apesar de muito amor e cumplicidade.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Jornal A TARDE estaria sendo vendido a grupo imobiliario!Dívidas............
Completando esta informação em 17/07/2012:
Esta notícia até hoje não foi confirmada. Parace que nada mudou na estrutura do jornal A Tarde.
Transmito esta matéria sem poder atestar de sua autenticidade. Oxalá não passe de boato. Entre as informações, uma me parece errada, ja que a revista "Massa" é, salvo erro, do grupo A Tarde. Vamos torcer para que o último jornal sério da Bahia permaneça sólido!
Demissão de Aguirre pode ter feito parte de acordo de venda de A Tarde a grupo imobiliário
www.politicalivre.com.br
O jornalista Aguirre Peixoto, demitido ontem de A Tarde, pode ter sido a primeira vítima de um processo adiantado de negociação da venda de parte do veículo ao grupo de empresários do ramo imobiliário que estaria insatisfeito com a série de reportagens produzidas pelo matutino sobre supostas construções irregulares em áreas nobres de Salvador.
A avaliação é dos próprios jornalistas de A Tarde, preocupados com os rumores de que o veículo estaria passando por sérias dificuldades financeiras, surgidos depois que veio a público a notícia de que o jornal venderia sua valiosa sede da Avenida Tancredo Neves para o grupo Odebrecht com o objetivo de pagar dívidas trabalhistas.
Acontecimentos administrativos estranhos à rotina quase centenária do jornal, como atrasos nos salários e veto à antecipação do décimo terceiro para jornalistas que saem de férias, teriam reforçado o sentimento dos profissionais de que o veículo estaria passando talvez por sua primeira grande crise financeira.
Os problemas teriam sido turbinados pela queda em circulação do veículo, pela primeira vez ultrapassado em vendas pelo Correio, da família do ex-senador ACM, segundo o Intituto de Verificação de Circulação (IVC), e o lançamento de um novo matutino do mesmo grupo na praça, de caráter popular, o “Massa”.
“A demissão de um repórter que fez seu trabalho pode não ter sido apenas uma demonstração pública de que o jornal tomou providências contra um agente interno que estava incomodando setores do mercado imobiliário, mas que seu afastamento também fez parte da negociação de venda do jornal para esse grupo”, diz um repórter de A Tarde.
Funcionário há anos da casa, ele diz não se lembrar na história do jornal de procedimento semelhante. Pelo contrário, tem na memória inúmeros casos a demonstrar que A Tarde sempre demorara a se curvar a pedidos políticos de demissão de seus funcionários, mesmo nos tempos em que enfrentou um verdadeiro cerco econômico por parte do carlismo.
Naquela época, entretanto, pondera, o jornal detinha invicto a liderança do mercado editorial baiano e não tinha tido ainda sua saúde financeira abalada por um número significativo de ações penais e trabalhistas na Justiça, a maioria das quais decorrentes de uma combinação explosiva:
A contratação de uma esdrúxula consultoria em gestão de redação, que chegou à Bahia em 2004, quando seus métodos já eram ridicularizados por todos os demais jornais do Sul do país com os quais tinha trabalhado, e da inexistência de uma política de recursos humanos que olhasse com mais profissionalismo para a equipe redacional.
O interesse manifesto pelo grupo imobiliário atingido por matérias de Aguirre, entre os quais figuram os poderosos empresários e sócios Carlos Suarez e Francisco Bastos, citados em algumas de suas reportagens, de adquirir um veículo de comunicação no Estado reforçaria a especulação de que haveria uma negociação em curso entre eles e o jornal.
O mesmo jornalista de A Tarde confirma a tese: “Há algum tempo se fala que esse grupo queria fazer um jornal e chegou a pensar em resgatar inclusive a marca Jornal da Bahia para fazer uma versão exclusivamente on line do veículo. É fato que eles desejam o poder que um meio de comunicação confere”.
O Jornal da Bahia pertenceu no passado a outro empresário muito próximo de Bastos, o advogado Carlos Barral, que saiu da cena local depois de enfrentar uma acusação da polícia baiana da qual se desvencilhou na Justiça, o que levantou suspeitas de que fora vítima de uma armação política antes das eleições do ano passado.
Esta notícia até hoje não foi confirmada. Parace que nada mudou na estrutura do jornal A Tarde.
Transmito esta matéria sem poder atestar de sua autenticidade. Oxalá não passe de boato. Entre as informações, uma me parece errada, ja que a revista "Massa" é, salvo erro, do grupo A Tarde. Vamos torcer para que o último jornal sério da Bahia permaneça sólido!
Demissão de Aguirre pode ter feito parte de acordo de venda de A Tarde a grupo imobiliário
www.politicalivre.com.br
O jornalista Aguirre Peixoto, demitido ontem de A Tarde, pode ter sido a primeira vítima de um processo adiantado de negociação da venda de parte do veículo ao grupo de empresários do ramo imobiliário que estaria insatisfeito com a série de reportagens produzidas pelo matutino sobre supostas construções irregulares em áreas nobres de Salvador.
A avaliação é dos próprios jornalistas de A Tarde, preocupados com os rumores de que o veículo estaria passando por sérias dificuldades financeiras, surgidos depois que veio a público a notícia de que o jornal venderia sua valiosa sede da Avenida Tancredo Neves para o grupo Odebrecht com o objetivo de pagar dívidas trabalhistas.
Acontecimentos administrativos estranhos à rotina quase centenária do jornal, como atrasos nos salários e veto à antecipação do décimo terceiro para jornalistas que saem de férias, teriam reforçado o sentimento dos profissionais de que o veículo estaria passando talvez por sua primeira grande crise financeira.
Os problemas teriam sido turbinados pela queda em circulação do veículo, pela primeira vez ultrapassado em vendas pelo Correio, da família do ex-senador ACM, segundo o Intituto de Verificação de Circulação (IVC), e o lançamento de um novo matutino do mesmo grupo na praça, de caráter popular, o “Massa”.
“A demissão de um repórter que fez seu trabalho pode não ter sido apenas uma demonstração pública de que o jornal tomou providências contra um agente interno que estava incomodando setores do mercado imobiliário, mas que seu afastamento também fez parte da negociação de venda do jornal para esse grupo”, diz um repórter de A Tarde.
Funcionário há anos da casa, ele diz não se lembrar na história do jornal de procedimento semelhante. Pelo contrário, tem na memória inúmeros casos a demonstrar que A Tarde sempre demorara a se curvar a pedidos políticos de demissão de seus funcionários, mesmo nos tempos em que enfrentou um verdadeiro cerco econômico por parte do carlismo.
Naquela época, entretanto, pondera, o jornal detinha invicto a liderança do mercado editorial baiano e não tinha tido ainda sua saúde financeira abalada por um número significativo de ações penais e trabalhistas na Justiça, a maioria das quais decorrentes de uma combinação explosiva:
A contratação de uma esdrúxula consultoria em gestão de redação, que chegou à Bahia em 2004, quando seus métodos já eram ridicularizados por todos os demais jornais do Sul do país com os quais tinha trabalhado, e da inexistência de uma política de recursos humanos que olhasse com mais profissionalismo para a equipe redacional.
O interesse manifesto pelo grupo imobiliário atingido por matérias de Aguirre, entre os quais figuram os poderosos empresários e sócios Carlos Suarez e Francisco Bastos, citados em algumas de suas reportagens, de adquirir um veículo de comunicação no Estado reforçaria a especulação de que haveria uma negociação em curso entre eles e o jornal.
O mesmo jornalista de A Tarde confirma a tese: “Há algum tempo se fala que esse grupo queria fazer um jornal e chegou a pensar em resgatar inclusive a marca Jornal da Bahia para fazer uma versão exclusivamente on line do veículo. É fato que eles desejam o poder que um meio de comunicação confere”.
O Jornal da Bahia pertenceu no passado a outro empresário muito próximo de Bastos, o advogado Carlos Barral, que saiu da cena local depois de enfrentar uma acusação da polícia baiana da qual se desvencilhou na Justiça, o que levantou suspeitas de que fora vítima de uma armação política antes das eleições do ano passado.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
EGYPT: WHY ISRAEL IS SO BLIND?
Por MJ Rosenberg.
LEMBRAMOS QUE O EGITO, MESMO SENDO DE MAIORIA MUSULMANA, TEM SIDO (A PEDIDO DOS EUA) PARCEIRO DE ISRAEL
Those of us in the pro-Israel, pro-peace camp do not enjoy being proven right — although we invariably are.
Our standard recommendation to Israel is that it should move quickly to achieve agreements with the Arab states and the stateless Palestinians before it is too late.
And the Israeli response is that there is no urgency to make peace — except on Israeli terms — because Israel is strong and the Arabs are weak.
The most egregious example of this phenomenon comes from Egypt, where in 1971 President Anwar Sadat offered to begin negotiations toward peace in exchange for a two-mile wide Israeli withdrawal from the east bank of the Suez Canal, which Israel had captured along with the rest of the Sinai Peninsula in the 1967 war.
Learning from history
The Nixon administration told the Israeli government to explore the idea because Sadat was intent on going to war if he did not get his territory back.
The peace camp in Israel and its allies here urged Israel to follow Nixon's advice and hear Sadat out. The lobby, of course, told Nixon to mind his own business.
As for the Israeli cabinet, it told Nixon's emissary, Assistant Secretary of State Joseph Sisco, that it had no interest in discussing Egypt's offer. It voted for keeping all of the Sinai Peninsula and sending Egypt a simple message: no. After all, the Egyptians had shown just four years earlier that they were no match for the IDF.
Two years later, the Egyptians attacked, and within hours all of Israel's positions along the canal were overrun and its soldiers killed. By the time the war ended, Israel had lost 3,000 soldiers and almost the state itself. And then, a few years later, it gave up the entire Sinai anyway - not just the two-mile strip Egypt had demanded in 1971.
The peace camp was proven right. But I don't recall anyone being happy about it. On the contrary, we were devastated. 3,000 Israelis (and thousands more Egyptians) were killed in a war that might have been prevented if the Israeli government had simply agreed to talk.
Reneging on Oslo
This pattern has been repeated over and over again. The Oslo Israeli-Palestinian peace process, which gave Israel its safest and most optimistic years in its history, collapsed after Prime Ministers Binyamin Netanyahu and Ehud Barak repeatedly refused to live up to its terms.
During the Oslo process, Yasir Arafat's Palestinian Authority did what it was supposed to do: it combated terrorism so effectively (Hamas had launched a series of deadly bus bombings to thwart the peace process) that Netanyahu himself telephoned Arafat to thank him. By 1999, terrorism was effectively defeated in Israel. It was an amazing time, with the free and safe movement of goods and people from Israel to the West Bank and back again - not the way it is today with a towering wall separating Israelis from Palestinians and dividing Palestinians on one side from Palestinians on the other.
But the temporary end of terrorism did not achieve the transfer of any actual territory to the Palestinians. Netanyahu and Barak nickeled and dimed the Palestinians to death - actually, to the death of the peace process, which for all intents and purposes is now buried. By the time Clinton convened the Camp David summit in 2000, any good will between the two sides was gone.
One could go on and on. According to President Bill Clinton, Prime Minister Ehud Barak could have had peace with Syria in 2000 until, at the very last minute, Barak chickened out. He was afraid of the settlers. The opportunity for full peace with Syria, which would almost certainly also mean peace with Lebanon, as well as a lowering of tensions with Syria's ally, Iran, came again in December 2008.
Missed opportunity
The Turks had brokered a deal with the Syrians that Prime Minister Olmert celebrated with a five-hour Ankara dinner with Turkish Prime Minister Recep Tayyip Erdogan. Olmert went home. The Turks waited for Israel's final approval.
And then this is what happened next, according to Israeli New York University professor Alon Ben-Meir:
To the utter surprise and dismay of the Turkish government, five days after Olmert returned to Jerusalem, Israel began a massive incursion into Gaza. Ankara felt betrayed by the Israeli action and deceived by Olmert's failure to inform the Turkish Prime Minister of Israel's pending operation of which he, as the Prime Minister, was obviously fully aware of and could have disclosed to his Turkish counterpart while he was still in Ankara. For Mr. Erdogan, the problem was compounded not only because he did not hear from Olmert the message of peace which he eagerly anticipated, but a 'declaration' of war with all of its potential regional consequences.
It is hard to describe the depth of the Turks' disappointment, not only because they were left in the dark, but because a major breakthrough in the Arab-Israeli peace process of historical magnitude was snatched away.
This incident was a major first step toward the collapse of Israeli-Turkish friendship, which - along with the relationship with Mubarak's Egypt - was the cornerstone of Israel's sense of security.
Who's left? Jordan. However, Israel consistently ignores King Abdullah's demands that it end the occupation of the West Bank and the blockade of Gaza.
And then there is the US. President Obama put his prestige on the line to achieve an end to the Israeli-Palestinian conflict but all Israel did in response was to ridicule him and reject every suggestion the president made - no matter that Israel receives more US aid than any other country, by far.
Anyone who cares about Israel at all has to be appalled by these repeated blunders - all backed by AIPAC and its cutouts in Congress.
Future steps
When will Israel's supposed friends learn?
Maybe never. In today's New York Times, Yossi Klein Halevi, an influential Israeli journalist, expresses fear, almost terror, about the Egyptian revolution. He tells a "grim assumption":
It is just a matter of time before the only real opposition group in Egypt, the Islamist Muslim Brotherhood, takes power. Israelis fear that Egypt will go the way of Iran or Turkey, with Islamists gaining control through violence or gradual co-optation.
Note how Halevi conflates Turkey with Iran (a ridiculous comparison based only on the fact that democratic Turkey opposes Israel's blockade of Gaza) and then adds Egypt to the list.
And then there is the latest fright word, the Muslim Brotherhood. You would never know it from Halevi, but the Brotherhood is non-violent, has always opposed al-Qaeda, and condemned 9/11 and other acts of international terrorism.
Yes, they are an Islamic organization which would prefer an Egypt based on Islamic law, much as the Shas party - a significant part of Israel's ruling coalition - pushes for an Israel based on its extreme interpretation of Torah.
Halevi (and other lobby types) may want the Muslim Brotherhood to be terrorists but, sadly for them, that is not true. And, besides, the January 25 revolution is not a Muslim Brotherhood revolution. They support it - almost all Egyptians do - but that does not make it theirs. Nor do they claim otherwise.
The bottom line: I am happy for the Egyptian people, but I am sad for Israel - not because it is genuinely threatened by this revolution but because Israel's leaders seem determined to turn the revolution against them.
One can only hope that Israel and its lobby wake up. I hate always being proven right when it comes to Israel. I care about it too much.
MJ Rosenberg is a Senior Foreign Policy Fellow at Media Matters Action Network. The above article first appeared in Foreign Policy Matters, a part of the Media Matters Action Network.
The views expressed in this article are the author's own and do not necessarily reflect Al Jazeera's editorial policy.
Source: Al Jazeera
LEMBRAMOS QUE O EGITO, MESMO SENDO DE MAIORIA MUSULMANA, TEM SIDO (A PEDIDO DOS EUA) PARCEIRO DE ISRAEL
Those of us in the pro-Israel, pro-peace camp do not enjoy being proven right — although we invariably are.
Our standard recommendation to Israel is that it should move quickly to achieve agreements with the Arab states and the stateless Palestinians before it is too late.
And the Israeli response is that there is no urgency to make peace — except on Israeli terms — because Israel is strong and the Arabs are weak.
The most egregious example of this phenomenon comes from Egypt, where in 1971 President Anwar Sadat offered to begin negotiations toward peace in exchange for a two-mile wide Israeli withdrawal from the east bank of the Suez Canal, which Israel had captured along with the rest of the Sinai Peninsula in the 1967 war.
Learning from history
The Nixon administration told the Israeli government to explore the idea because Sadat was intent on going to war if he did not get his territory back.
The peace camp in Israel and its allies here urged Israel to follow Nixon's advice and hear Sadat out. The lobby, of course, told Nixon to mind his own business.
As for the Israeli cabinet, it told Nixon's emissary, Assistant Secretary of State Joseph Sisco, that it had no interest in discussing Egypt's offer. It voted for keeping all of the Sinai Peninsula and sending Egypt a simple message: no. After all, the Egyptians had shown just four years earlier that they were no match for the IDF.
Two years later, the Egyptians attacked, and within hours all of Israel's positions along the canal were overrun and its soldiers killed. By the time the war ended, Israel had lost 3,000 soldiers and almost the state itself. And then, a few years later, it gave up the entire Sinai anyway - not just the two-mile strip Egypt had demanded in 1971.
The peace camp was proven right. But I don't recall anyone being happy about it. On the contrary, we were devastated. 3,000 Israelis (and thousands more Egyptians) were killed in a war that might have been prevented if the Israeli government had simply agreed to talk.
Reneging on Oslo
This pattern has been repeated over and over again. The Oslo Israeli-Palestinian peace process, which gave Israel its safest and most optimistic years in its history, collapsed after Prime Ministers Binyamin Netanyahu and Ehud Barak repeatedly refused to live up to its terms.
During the Oslo process, Yasir Arafat's Palestinian Authority did what it was supposed to do: it combated terrorism so effectively (Hamas had launched a series of deadly bus bombings to thwart the peace process) that Netanyahu himself telephoned Arafat to thank him. By 1999, terrorism was effectively defeated in Israel. It was an amazing time, with the free and safe movement of goods and people from Israel to the West Bank and back again - not the way it is today with a towering wall separating Israelis from Palestinians and dividing Palestinians on one side from Palestinians on the other.
But the temporary end of terrorism did not achieve the transfer of any actual territory to the Palestinians. Netanyahu and Barak nickeled and dimed the Palestinians to death - actually, to the death of the peace process, which for all intents and purposes is now buried. By the time Clinton convened the Camp David summit in 2000, any good will between the two sides was gone.
One could go on and on. According to President Bill Clinton, Prime Minister Ehud Barak could have had peace with Syria in 2000 until, at the very last minute, Barak chickened out. He was afraid of the settlers. The opportunity for full peace with Syria, which would almost certainly also mean peace with Lebanon, as well as a lowering of tensions with Syria's ally, Iran, came again in December 2008.
Missed opportunity
The Turks had brokered a deal with the Syrians that Prime Minister Olmert celebrated with a five-hour Ankara dinner with Turkish Prime Minister Recep Tayyip Erdogan. Olmert went home. The Turks waited for Israel's final approval.
And then this is what happened next, according to Israeli New York University professor Alon Ben-Meir:
To the utter surprise and dismay of the Turkish government, five days after Olmert returned to Jerusalem, Israel began a massive incursion into Gaza. Ankara felt betrayed by the Israeli action and deceived by Olmert's failure to inform the Turkish Prime Minister of Israel's pending operation of which he, as the Prime Minister, was obviously fully aware of and could have disclosed to his Turkish counterpart while he was still in Ankara. For Mr. Erdogan, the problem was compounded not only because he did not hear from Olmert the message of peace which he eagerly anticipated, but a 'declaration' of war with all of its potential regional consequences.
It is hard to describe the depth of the Turks' disappointment, not only because they were left in the dark, but because a major breakthrough in the Arab-Israeli peace process of historical magnitude was snatched away.
This incident was a major first step toward the collapse of Israeli-Turkish friendship, which - along with the relationship with Mubarak's Egypt - was the cornerstone of Israel's sense of security.
Who's left? Jordan. However, Israel consistently ignores King Abdullah's demands that it end the occupation of the West Bank and the blockade of Gaza.
And then there is the US. President Obama put his prestige on the line to achieve an end to the Israeli-Palestinian conflict but all Israel did in response was to ridicule him and reject every suggestion the president made - no matter that Israel receives more US aid than any other country, by far.
Anyone who cares about Israel at all has to be appalled by these repeated blunders - all backed by AIPAC and its cutouts in Congress.
Future steps
When will Israel's supposed friends learn?
Maybe never. In today's New York Times, Yossi Klein Halevi, an influential Israeli journalist, expresses fear, almost terror, about the Egyptian revolution. He tells a "grim assumption":
It is just a matter of time before the only real opposition group in Egypt, the Islamist Muslim Brotherhood, takes power. Israelis fear that Egypt will go the way of Iran or Turkey, with Islamists gaining control through violence or gradual co-optation.
Note how Halevi conflates Turkey with Iran (a ridiculous comparison based only on the fact that democratic Turkey opposes Israel's blockade of Gaza) and then adds Egypt to the list.
And then there is the latest fright word, the Muslim Brotherhood. You would never know it from Halevi, but the Brotherhood is non-violent, has always opposed al-Qaeda, and condemned 9/11 and other acts of international terrorism.
Yes, they are an Islamic organization which would prefer an Egypt based on Islamic law, much as the Shas party - a significant part of Israel's ruling coalition - pushes for an Israel based on its extreme interpretation of Torah.
Halevi (and other lobby types) may want the Muslim Brotherhood to be terrorists but, sadly for them, that is not true. And, besides, the January 25 revolution is not a Muslim Brotherhood revolution. They support it - almost all Egyptians do - but that does not make it theirs. Nor do they claim otherwise.
The bottom line: I am happy for the Egyptian people, but I am sad for Israel - not because it is genuinely threatened by this revolution but because Israel's leaders seem determined to turn the revolution against them.
One can only hope that Israel and its lobby wake up. I hate always being proven right when it comes to Israel. I care about it too much.
MJ Rosenberg is a Senior Foreign Policy Fellow at Media Matters Action Network. The above article first appeared in Foreign Policy Matters, a part of the Media Matters Action Network.
The views expressed in this article are the author's own and do not necessarily reflect Al Jazeera's editorial policy.
Source: Al Jazeera
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Louis Theroux: The Ultra Zionists
Atenção: trata-se de um documentário de longa duração: 58 minutos. Mas é importante tentar entender os mecanismos dos extremistas judeus. Os ultra sionistas recusam qualquer raçocinio lógico sobre o problema palestino. Iguais, só mesmo os fundamentalistas islámicos.
Enquanto os interlocutores forem deste nivel, não teremos paz por aquelas bandas. Lamentavel.
Enquanto os interlocutores forem deste nivel, não teremos paz por aquelas bandas. Lamentavel.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
A Tarde aceita readmissão de jornalista demitido ...
... por suposta pressão de empreiteiras
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Os diretores do jornal A Tarde voltaram atrás e aceitaram readmitir o jornalista Aguirre Peixoto, demitido nessa semana, por suposta pressão de empreiteiras da Bahia.
De acordo com apuração da reportagem do Portal IMPRENSA, o anúncio foi feito no começo da tarde desta sexta-feira (11), em reunião com o novo editor-chefe da publicação, Ricardo Mendes, que substitui Florisvaldo Matos, que se demitiu na noite da última quinta-feira (10) diante da crise da dispensa compulsória de Peixoto.
O jornalista foi demitido após publicar matérias em que denunciava crimes ambientais de empreiteiras e construtoras em obras em parceria com o governo do estado.
Apesar do grupo A Tarde aceitar a volta de Peixoto, impôs uma condicionante ao jornalista: suspensão de 30 dias. Os termos e razões desta suspensão, no entanto, não foram esclarecidos.
O jornalista tem até a próxima segunda-feira (17) para informar sua decisão ao jornal. Mesmo com o anúncio da eventual readmissão de Peixoto, a redação do A Tarde continua em estado de greve.
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Os diretores do jornal A Tarde voltaram atrás e aceitaram readmitir o jornalista Aguirre Peixoto, demitido nessa semana, por suposta pressão de empreiteiras da Bahia.
De acordo com apuração da reportagem do Portal IMPRENSA, o anúncio foi feito no começo da tarde desta sexta-feira (11), em reunião com o novo editor-chefe da publicação, Ricardo Mendes, que substitui Florisvaldo Matos, que se demitiu na noite da última quinta-feira (10) diante da crise da dispensa compulsória de Peixoto.
O jornalista foi demitido após publicar matérias em que denunciava crimes ambientais de empreiteiras e construtoras em obras em parceria com o governo do estado.
Apesar do grupo A Tarde aceitar a volta de Peixoto, impôs uma condicionante ao jornalista: suspensão de 30 dias. Os termos e razões desta suspensão, no entanto, não foram esclarecidos.
O jornalista tem até a próxima segunda-feira (17) para informar sua decisão ao jornal. Mesmo com o anúncio da eventual readmissão de Peixoto, a redação do A Tarde continua em estado de greve.
CASO AGUIRRE: Leitores anônimos inconformados
Neste caso da Bahia tem muito mais lama que voces pensam ; as grandes construtoras compraram os vereadores na época da votação do PDDU ( novo Plano Diretor ) para ocuparem áreas de preservação permanente-APP's . Mas se deram mal , pois feriram leis federais ( código florestal , lei da Mata Atlântica ) . Então começaram as multas e embargos do Ibama nas obras ilegais das empreiteiras de Carlos Suarez , que no caso da reportagem deste exemplar jornalista tocou numa obra que também é do Governo do Estado ( a Tecnovia ). As relações entre o grande empresário e o governador assustam , pois Suarez foi o maior financiador da campanha eleitoral do governador reeleito em Outubro de 2010. E o reporter tocou na ferida aberta e foi quem pagou o pato. Só que as grandes construtoras não contavam com a digna reação dos colegas do jornalista que se uniram , pois deste jeito todos teriam que se dobrar aos interesses financeiros , e suas carreiras estariam indo para o ralo . Parabéns a todos que... (não termina o comentário)
Marginal tem em todo lugar: os de colarinho branco são os mais perigosos. E a Justiça é impotente ou comprometida, não tem jeito. Se um caso tão grave e gritantemente absurdo, de alto impacto social como a destruição do meio ambiente não é levado a sério, imagine meu caso, também vítima de um marginal de colarinho branco!...
Marginal tem em todo lugar: os de colarinho branco são os mais perigosos. E a Justiça é impotente ou comprometida, não tem jeito. Se um caso tão grave e gritantemente absurdo, de alto impacto social como a destruição do meio ambiente não é levado a sério, imagine meu caso, também vítima de um marginal de colarinho branco!...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
TÁ PEGANDO FOGO!
Caro Dimitri,
Se estiver correndo uma lista, por favor acrescente o meu nome. Tem todo o meu apoio. É inacreditável, como a prefeitura permite as maiores calamidades que se possa imaginar numa cidade (ex.: os imensos caminhões de entrega concorrendo com os carros no horário comercial, o que já não existe na maioria das capitais deste país) acoberta-se no manto da justiça (hah,hah, que justiça?). Faz-me lembrar, o século XIX quando a prefeitura, para ganhar uns tostões permitia contra a disposição dos órgãos legais, que os ambulantes se instalassem frente à Conceição de Praia e outros órgãos públicos. Incapaz de onorar com impostos os que devem e podem pagar, sufoca os pequenos (pedintes) para destruir a cidade. Que Deus não permita faltar a você disposição de luta. É a nossa última esperança. Consuelo Novais.
fora joão henrique
Temos que dar um basta nesta prefeitura incompetente, burra e prepotente. Todos os contribuintes devem protestar, pedindo, sim, o impeachment deste desastrado prefeito.
JÁ! Vamos fazer um abaixo assinado conte comigo. Dina
Se estiver correndo uma lista, por favor acrescente o meu nome. Tem todo o meu apoio. É inacreditável, como a prefeitura permite as maiores calamidades que se possa imaginar numa cidade (ex.: os imensos caminhões de entrega concorrendo com os carros no horário comercial, o que já não existe na maioria das capitais deste país) acoberta-se no manto da justiça (hah,hah, que justiça?). Faz-me lembrar, o século XIX quando a prefeitura, para ganhar uns tostões permitia contra a disposição dos órgãos legais, que os ambulantes se instalassem frente à Conceição de Praia e outros órgãos públicos. Incapaz de onorar com impostos os que devem e podem pagar, sufoca os pequenos (pedintes) para destruir a cidade. Que Deus não permita faltar a você disposição de luta. É a nossa última esperança. Consuelo Novais.
fora joão henrique
Temos que dar um basta nesta prefeitura incompetente, burra e prepotente. Todos os contribuintes devem protestar, pedindo, sim, o impeachment deste desastrado prefeito.
JÁ! Vamos fazer um abaixo assinado conte comigo. Dina
A IMPRENSA BAIANA REFÉM DOS LOBISTAS!
A quem interessa enfraquecer o jornal A Tarde? Essa pergunta não saía de minha cabeça ao ler o noticiário dos blogs de Salvador em relação ao movimento que ocorreu entre os jornalistas do conceituado diário, em função da demissão do repórter Aguirre Peixoto.
Ora, qualquer movimento em defesa dos interesses dos jornalistas, tão perseguidos Brasil afora, é bem vindo, mas essa defesa não deveria sobrepor-se à necessidade de preservar um jornal que há cem anos vem participando da vida dos baianos.
Defender o interesse dos nossos jornalistas é ponto pacífico, mas fazer isso atacando a credibilidade de um dos mais tradicionais órgãos de imprensa no Brasil é um erro. É um erro porque prejudica os próprios jornalistas, afinal, a Bahia já viu tantos jornais fecharem suas portas, e enfraquecer mais um é enfraquecer a imprensa baiana e fazer encolher o mercado de trabalho dos próprios jornalistas.
É um erro porque o jornal A Tarde sempre foi uma trincheira em defesa da liberdade de imprensa e em defesa da Bahia. E a Associação Baiana de Imprensa, na qualidade de orgão de defesa, não apenas dos jornalistas, mas da imprensa livre na Bahia, deve atuar, como parece ser sua intenção, no sentido de mediar o conflito, jamais de estimulá-lo.
Os jornalistas de A Tarde devem se posicionar como classe organizada e participante em defesa dos seus interesses e a direção do jornal deve estar sempre disposta a negociar, mas isso deve ser feito de forma racional e não sensacionalista. O jornal A Tarde é, e a Bahia quer que continue sendo, um patrimônio dos baianos e dos jornalistas.
Ora, qualquer movimento em defesa dos interesses dos jornalistas, tão perseguidos Brasil afora, é bem vindo, mas essa defesa não deveria sobrepor-se à necessidade de preservar um jornal que há cem anos vem participando da vida dos baianos.
Defender o interesse dos nossos jornalistas é ponto pacífico, mas fazer isso atacando a credibilidade de um dos mais tradicionais órgãos de imprensa no Brasil é um erro. É um erro porque prejudica os próprios jornalistas, afinal, a Bahia já viu tantos jornais fecharem suas portas, e enfraquecer mais um é enfraquecer a imprensa baiana e fazer encolher o mercado de trabalho dos próprios jornalistas.
É um erro porque o jornal A Tarde sempre foi uma trincheira em defesa da liberdade de imprensa e em defesa da Bahia. E a Associação Baiana de Imprensa, na qualidade de orgão de defesa, não apenas dos jornalistas, mas da imprensa livre na Bahia, deve atuar, como parece ser sua intenção, no sentido de mediar o conflito, jamais de estimulá-lo.
Os jornalistas de A Tarde devem se posicionar como classe organizada e participante em defesa dos seus interesses e a direção do jornal deve estar sempre disposta a negociar, mas isso deve ser feito de forma racional e não sensacionalista. O jornal A Tarde é, e a Bahia quer que continue sendo, um patrimônio dos baianos e dos jornalistas.
Armando Avena
AGUIRRE PEIXOTO
FÓRUM PERMANENTE DE ENTIDADES EM DEFESA DOS INTERESSES COLETIVOS DE SALVADOR E REGIÃO METROPOLITANA- Movimento A Cidade Também É Nossa MANIFESTAÇÃO PÚBLICA
ILMs. SRs. SÍLVIO SIMÕESRENATO SIMÕES FILHO DIRETORES DO JORNAL A TARDE
Srs. Diretores,
O FÓRUM PERMANENTE DE ENTIDADES EM DEFESA DOS INTERESSES COLETIVOS DE SALVADOR E REGIÃO METROPOLITANA, integrado por 23 organizações sociais, em conjunto com o Movimento VOZES DE SALVADOR, tomando conhecimento da demissão do jornalista AGUIRRE PEIXOTO, repórter desse jornal, vem manifestar publicamente sua indignação, pelas circunstâncias propaladas em que este fato teria ocorrido.
A versão (necessitando que a Empresa A TARDE venha a público prestar esclarecimentos) é a de que o citado repórter foi demitido para atender pressões de alguns empresários do mercado imobiliário, possíveis grandes anunciantes do jornal, que estariam insatisfeitos com reportagens feitas pelo jornalista agora demitido.
Para um veículo que pretende respeitar os compromissos da comunicação social, esse é um fato estarrecedor, até mesmo nessa sociedade capitalista, na qual a força do poder econômico, traduzida pelo dinheiro de grandes anunciantes da imprensa, supera e desmoraliza o dever da informação correta.
Alvo, igualmente, de algumas das lutas do Fórum A Cidade Também É Nossa e do Vozes de Salvador, esses empresários do mercado imobiliário que vinham sendo enfocados nas matérias de Aguirre Peixoto, por estarem praticando uma ocupação irresponsável dos espaços vitais da cidade, com o beneplácito da administração Municipal e até certa conivência do Estado, tinham o direito indiscutível de contestar no próprio jornal as informações divulgadas. Ao invés disso, porém, preferiram a truculência do seu poder econômico.
Assim, o lamentável e o revoltante para os leitores do jornal é tomar conhecimento da forma como procedeu a direção da Empresa A Tarde: demitiu o jornalista, em sacrifício da verdade.
Não há, porém, grupos econômicos nem de anunciantes mais fortes do que a opinião pública. Com a força histórica, próxima de completar 100 anos, o jornal A TARDE deveria resguardar a credibilidade que alcançou em toda a Bahia. Interesses econômicos e publicitários, por maiores que sejam, não compensam, na vida que se tem pela frente, a opção pelo favorecimento de alguns endinheirados.
Daqui para frente, o que se coloca é como este jornal vai fazer a cobertura de fatos que envolvam a destruição urbana que continua sendo praticada em Salvador: vai encobrir ou terá que demitir mais quantos jornalistas?
Atenciosamente,
Salvador, 09 de fevereiro de 2011.
Pelo Fórum de Interesses Coletivos: Agostinho Muniz (fone 9194-2517) Rogério Horlle (9155-4452) Carl Von Hauenschild (9914-4865) Ordep Serra (8869-153
– Mov. Vozes de Salvador)
c.c 1 - Associação Nacional de Jornais (anj@anj.org.br)
2 –Associação Brasileira de Imprensa (presidência@abi.org.br)
3 – Federação Nacional dos Jornalistas (fenaj@fenaj.org.br)
4 – Associação Bahiana de Imprensa (abimprensa@hotmail.com)
5 – Samuel Celestino (scelestino@grupoatarde.com.br)
6 – Ademi7 - Sinduscon8 – Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia( Agecom )
9 – Parlamentares (senadores, deputados federais e estaduais)
10 – Vereadores de Salvador
Além dos jornalistas de A Tarde , também os fiscais do IMA foram alvos de Ações judiciais das empresas ligadas ao mercado imobiliário ( leia-se grupo Suarez ), entre eles : NILSON ROQUE LEITE FARIAS , ADELAIDO PEREIRA DE SOUZA, MARIA DANIELA MARTINS GUIMARAES ( conforme espelho do TJ BA ) e Marcelo Mariano .E até contra procurador federal ( Ramiro Rochembach ) e promotora estadual do Mp Ba ( Dra. Cristina Seixas ) .
Todos que trazem a verdade á tona são retaliados !!e o chefe da Fiscalização da GPRU/SPU que participou da vistoria dos crimes ambientais na Ilha dos Frades ( cujos réus são do grupo Suarez, Francisco Bastos , André Teixeira e Fundação Bahia Viva ) , Abelardo de Jesus Filho ( matricula 2097626-SPU ) coordenador da COIFI foi exonerado da função, logo depois de ter assinado o Laudo que manda derrubar mais de 100 locais onde houveram danos irreversíveis á natureza protegida !
Quando se iniciou a Ação judicial para revisão do PDDU/2007 , votado ilegalmente , pela Sociedade civil organizada ( CREA , ABI , IAB e outros ) , a repórter que exemplarmente deu visibilidade á matéria Katerine Funke também foi retaliada pelos empreiteiros ; teve sua gaveta arrombada dentro de A Tarde e posteriormente foi desligada do Jornal ; a repórter que mais cobria as questões ambientais em salvador , em especial , os danos na Paralela ( onde os terrenos tiveram valorização explosiva - de 300, para 5.000 reais o metro quadrado) Maiza Andrade também foi colocada para escanteio !!
O Procurador federal que abriu mais de 34 Inquéritos Civis para investigar os crimes ambientais na Paralela (na maioria de de Suarez e Francisco Bastos ) foi transferido para outro Estado repentinamente !!
Os membros do Fórum a Cidade é Nossa , que entraram com esse Processo jurídico no TRF 1 , em Brasília , tem sido alvo de todo tipo de retaliações e denúncias caluniosas ( através de cartas apócrifas e anônimas ) !
Processos Ativos da Parte NILSON ROQUE LEITE FARIAS
Numeração Única0094846-79.2009.805.0001 Numeração Anterior2715337-2/2009
Tipo AçãoProcedimento Ordinário Partes
Órgão Judicial8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICAAUTOR - REALEZA CONSTRUCOES E EMPRENDIMENTOS LTDA
REU - NILSON ROQUE LEITE FARIAS
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada17/07/2009
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
14/09/2010DOCUMENTO
10/09/2010PUBLICADO PELO DPJ
09/09/2010REMESSA
Processos Ativos da Parte ADELAIDO PEREIRA DE SOUZA
Numeração Única0089896-27.2009.805.0001 Numeração Anterior2695024-4/2009
Tipo AçãoProcedimento Ordinário Partes
Órgão Judicial8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICAAUTOR - REALEZA CONSTRUCOES E EMPRENDIMENTOS LTDA
REU - INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA IMA
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada08/07/2009
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
21/09/2010PROTOCOLO DE PETIÇÃO
15/09/2010ENTREGA EM CARGA/VISTA
15/09/2010RECEBIMENTO
Processos Ativos da Parte MARIA DANIELA MARTINS GUIMARAES
Numeração Única0094838-05.2009.805.0001 Numeração Anterior2715312-1/2009
Tipo AçãoProcedimento Ordinário Partes
Órgão Judicial8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICAAUTOR - MEGHA TRANSPORTES SA
REU - INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA IMA
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada17/07/2009
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
19/02/2010CONCLUSÃO
12/01/2010CONCLUSÃO
11/01/2010PUBLICADO PELO DPJ
Promotores de Justiça com atuação na área do Meio Ambiente emitiram uma nota de apoio à atuação da promotora de Justiça Cristina Seixas Graça na proteção ambiental em Salvador.
3. Eles manifestaram solidariedade em relação a uma representação formulada contra ela em razão de medidas adotadas junto a empreendimentos situados na Avenida Luís Viana (Paralela) e de matérias consideradas ofensivas a sua imagem publicadas pela imprensa.
4. Na nota, o Ministério Público do Estado da Bahia, através do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Meio Ambiente - CEAMA; do Núcleo Mata Atlântica - NUMA; do Núcleo de Defesa do São Francisco e do Núcleo de Defesa do Rio
Paraguaçu vem publicamente registrar solidariedade à eminente Promotora de Justiça
titular da 6ª Promotoria de Meio Ambiente de Salvador e Coordenadora do Núcleo de
Defesa da Baía de Todos os Santos.
5. Manifesta seu integral e irrestrito apoio em decorrência da insólita representação da ADEMI perante o Conselho Nacional do Ministério Público, por sua atuação nos procedimentos ministeriais de empreendimentos situados na Avenida Luís Vianna Filho - Paralela, nesta cidade e de reportagens ofensivas a sua imagem publicadas em periódico local.
6. A Constituição Federal confiou ao Ministério Público o dever de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis,
incumbindo-o, ainda, de promover o inquérito civil e a ação civil pública para a
proteção de patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos
e coletivos (artigos, 127 caput e 129, III).
7. Atenta a essa realidade e cumprindo fielmente os mandamentos constitucionais a
insigne Promotora de Justiça tem pautado suas atividades ministeriais como legítima
protetora do meio ambiente, promovendo a defesa intransigível desse direito
fundamental, intergeracional e difuso, que não raras vezes entra em conflito e acaba por sucumbir a interesses econômicos defendidos por grandes empresas ou mesmo pelo próprio Estado.
8. No âmbito do que estabelece a Carta Magna de 1988, o meio ambiente é um bem de uso comum do povo, incluído explicitamente no art. 225, caput, merecendo proteção em face de quaisquer danos ou ameaças, implicando a correta atuação do Estado
Democrático de Direito em proveito da proteção desse valioso bem, onde os interesses
da ordem econômica devem necessariamente guardar compatibilidade com a proteção
ambiental.
9. É lamentável que no Estado Democrático de Direito a atuação eficiente de uma
Promotora de Justiça na busca da solução de conflitos envolvendo a proteção ambiental,
sem ingressar no mérito da discussão posta em realce, venha ser classificada,
unilateralmente por uma entidade associativa, de falta funcional praticada pela nobre
colega, notadamente quando a sociedade clama que seus agentes políticos busquem
transformar a realidade social.
10. O CEAMA, o NUMA e os Núcleos de Defesa dos Rios Paraguaçu e São Francisco,
manifestando integral apoio, enaltece a elogiável e imediata atuação da Promotora de
Justiça Cristina Seixas Graça ao bem e fielmente desenvolver todos os mecanismos
necessários para a inflexível defesa do meio ambiente no Município de Salvador,
notadamente nos procedimentos alusivos ao PDDU e nos empreendimentos da Avenida
Paralela.
11. Assinam: Ana Luzia dos Santos Santana, Promotora de Justiça
Coordenadora do CEAMA; Ana Vitória Gouveira, Promotora de Justiça
Coordenadora do Núcleo Paraguaçu; Antonio Sérgio dos Anjos Mendes,
Promotor de Justiça e Coordenador do Núcleo Mata Atlântica; Luciana Espinheira
da Costa Khoury, Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo São Francisco; e
Marcelo Henrique Guimarães Guedes, Promotor de Justiça, Núcleo Mata Atlântica.
09.02.2011 às 11:27 Política Livre EXCLUSIVO: Empresa de sócio de Suarez acionou Aguirre Peixoto na JustiçaAlém da avaliação geral de que a demissão do repórter de política Aguirre Peixoto do jornal A Tarde foi um ato injusto, outro fato indignou profundamente os colegas dele.
Por conta das matérias sobre construções supostamente irregulares em Salvador, Aguirre responde a ação na Justiça movida pela Patrimonial Saraíba. O fato de o advogado e empresário Francisco Bastos ser um dos sócios da empresa é o motor das especulações de que ele e o setor imobiliário estariam por trás da demissão de Aguirre. “Onde já viu demitir um repórter que está sendo processado?”, questiona uma jornalista de A Tarde, acrescentando que o jornal, entretanto, assumiu a defesa do profissional.Bastos é sócio do megaempresário do ramo de empreendimentos imobiliários Carlos Suarez, que também foi citado em reportagens de Aguirre.Além do jornalista demitido ontem, outro jovem repórter de A Tarde está sob a mira judicial de Francisco Bastos.
Trata-se de Walmar Hupsel, que também teria feito matérias sobre negócios imobiliários em Salvador.Como se vê, falar sobre o tema é um verdadeiro perigo para jornalistas baianos.
Querem calar a boca do povo, em Salvador !!! antes era a ditadura militar ; agora a ditadura econômica ! e os interesses coletivos e ambientais que aguardem !
O jovem e competente jornalista teve 5 Ações Criminais contra si , por informar a verdade dos Danos ambientais irreversíveis na Paralela - o jornal a Tarde o demite ; Numeração Única0002181-73.2011.805.0001 Numeração Anterior3777089-7/2011
Tipo Ação Petição Partes
Órgão Judicial15ª VARA CRIMINALAUTOR - ANDRE LUIZ DUARTE TEIXEIRA
REU - AGUIRRE PEIXOTO
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada13/01/2011
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
26/01/2011EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTO
25/01/2011MERO EXPEDIENTE
20/01/2011CONCLUSÃO
Numeração Única0002166-07.2011.805.0001 Numeração Anterior3776997-0/2011
Tipo AçãoPetição Partes
Órgão Judicial8ª VARA CRIMINALAUTOR - ANDRE LUIZ DUARTE TEIXEIRA
REU - AGUIRRE PEIXOTO
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada12/01/2011
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
20/01/2011EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTO
19/01/2011CONCLUSÃO
17/01/2011PROCESSO AUTUADO
Numeração Única0002184-28.2011.805.0001 Numeração Anterior3777112-8/2011
Tipo AçãoPetição Partes
Órgão Judicial4ª VARA CRIMINALAUTOR - FRANCISCO JOSE BASTOS
REU - AGUIRRE PEIXOTO
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada13/01/2011
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
20/01/2011CONCLUSÃO
13/01/2011PROCESSO AUTUADO
...
ILMs. SRs. SÍLVIO SIMÕESRENATO SIMÕES FILHO DIRETORES DO JORNAL A TARDE
Srs. Diretores,
O FÓRUM PERMANENTE DE ENTIDADES EM DEFESA DOS INTERESSES COLETIVOS DE SALVADOR E REGIÃO METROPOLITANA, integrado por 23 organizações sociais, em conjunto com o Movimento VOZES DE SALVADOR, tomando conhecimento da demissão do jornalista AGUIRRE PEIXOTO, repórter desse jornal, vem manifestar publicamente sua indignação, pelas circunstâncias propaladas em que este fato teria ocorrido.
A versão (necessitando que a Empresa A TARDE venha a público prestar esclarecimentos) é a de que o citado repórter foi demitido para atender pressões de alguns empresários do mercado imobiliário, possíveis grandes anunciantes do jornal, que estariam insatisfeitos com reportagens feitas pelo jornalista agora demitido.
Para um veículo que pretende respeitar os compromissos da comunicação social, esse é um fato estarrecedor, até mesmo nessa sociedade capitalista, na qual a força do poder econômico, traduzida pelo dinheiro de grandes anunciantes da imprensa, supera e desmoraliza o dever da informação correta.
Alvo, igualmente, de algumas das lutas do Fórum A Cidade Também É Nossa e do Vozes de Salvador, esses empresários do mercado imobiliário que vinham sendo enfocados nas matérias de Aguirre Peixoto, por estarem praticando uma ocupação irresponsável dos espaços vitais da cidade, com o beneplácito da administração Municipal e até certa conivência do Estado, tinham o direito indiscutível de contestar no próprio jornal as informações divulgadas. Ao invés disso, porém, preferiram a truculência do seu poder econômico.
Assim, o lamentável e o revoltante para os leitores do jornal é tomar conhecimento da forma como procedeu a direção da Empresa A Tarde: demitiu o jornalista, em sacrifício da verdade.
Não há, porém, grupos econômicos nem de anunciantes mais fortes do que a opinião pública. Com a força histórica, próxima de completar 100 anos, o jornal A TARDE deveria resguardar a credibilidade que alcançou em toda a Bahia. Interesses econômicos e publicitários, por maiores que sejam, não compensam, na vida que se tem pela frente, a opção pelo favorecimento de alguns endinheirados.
Daqui para frente, o que se coloca é como este jornal vai fazer a cobertura de fatos que envolvam a destruição urbana que continua sendo praticada em Salvador: vai encobrir ou terá que demitir mais quantos jornalistas?
Atenciosamente,
Salvador, 09 de fevereiro de 2011.
Pelo Fórum de Interesses Coletivos: Agostinho Muniz (fone 9194-2517) Rogério Horlle (9155-4452) Carl Von Hauenschild (9914-4865) Ordep Serra (8869-153
– Mov. Vozes de Salvador)
c.c 1 - Associação Nacional de Jornais (anj@anj.org.br)
2 –Associação Brasileira de Imprensa (presidência@abi.org.br)
3 – Federação Nacional dos Jornalistas (fenaj@fenaj.org.br)
4 – Associação Bahiana de Imprensa (abimprensa@hotmail.com)
5 – Samuel Celestino (scelestino@grupoatarde.com.br)
6 – Ademi7 - Sinduscon8 – Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia( Agecom )
9 – Parlamentares (senadores, deputados federais e estaduais)
10 – Vereadores de Salvador
Além dos jornalistas de A Tarde , também os fiscais do IMA foram alvos de Ações judiciais das empresas ligadas ao mercado imobiliário ( leia-se grupo Suarez ), entre eles : NILSON ROQUE LEITE FARIAS , ADELAIDO PEREIRA DE SOUZA, MARIA DANIELA MARTINS GUIMARAES ( conforme espelho do TJ BA ) e Marcelo Mariano .E até contra procurador federal ( Ramiro Rochembach ) e promotora estadual do Mp Ba ( Dra. Cristina Seixas ) .
Todos que trazem a verdade á tona são retaliados !!e o chefe da Fiscalização da GPRU/SPU que participou da vistoria dos crimes ambientais na Ilha dos Frades ( cujos réus são do grupo Suarez, Francisco Bastos , André Teixeira e Fundação Bahia Viva ) , Abelardo de Jesus Filho ( matricula 2097626-SPU ) coordenador da COIFI foi exonerado da função, logo depois de ter assinado o Laudo que manda derrubar mais de 100 locais onde houveram danos irreversíveis á natureza protegida !
Quando se iniciou a Ação judicial para revisão do PDDU/2007 , votado ilegalmente , pela Sociedade civil organizada ( CREA , ABI , IAB e outros ) , a repórter que exemplarmente deu visibilidade á matéria Katerine Funke também foi retaliada pelos empreiteiros ; teve sua gaveta arrombada dentro de A Tarde e posteriormente foi desligada do Jornal ; a repórter que mais cobria as questões ambientais em salvador , em especial , os danos na Paralela ( onde os terrenos tiveram valorização explosiva - de 300, para 5.000 reais o metro quadrado) Maiza Andrade também foi colocada para escanteio !!
O Procurador federal que abriu mais de 34 Inquéritos Civis para investigar os crimes ambientais na Paralela (na maioria de de Suarez e Francisco Bastos ) foi transferido para outro Estado repentinamente !!
Os membros do Fórum a Cidade é Nossa , que entraram com esse Processo jurídico no TRF 1 , em Brasília , tem sido alvo de todo tipo de retaliações e denúncias caluniosas ( através de cartas apócrifas e anônimas ) !
Processos Ativos da Parte NILSON ROQUE LEITE FARIAS
Numeração Única0094846-79.2009.805.0001 Numeração Anterior2715337-2/2009
Tipo AçãoProcedimento Ordinário Partes
Órgão Judicial8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICAAUTOR - REALEZA CONSTRUCOES E EMPRENDIMENTOS LTDA
REU - NILSON ROQUE LEITE FARIAS
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada17/07/2009
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
14/09/2010DOCUMENTO
10/09/2010PUBLICADO PELO DPJ
09/09/2010REMESSA
Processos Ativos da Parte ADELAIDO PEREIRA DE SOUZA
Numeração Única0089896-27.2009.805.0001 Numeração Anterior2695024-4/2009
Tipo AçãoProcedimento Ordinário Partes
Órgão Judicial8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICAAUTOR - REALEZA CONSTRUCOES E EMPRENDIMENTOS LTDA
REU - INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA IMA
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada08/07/2009
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
21/09/2010PROTOCOLO DE PETIÇÃO
15/09/2010ENTREGA EM CARGA/VISTA
15/09/2010RECEBIMENTO
Processos Ativos da Parte MARIA DANIELA MARTINS GUIMARAES
Numeração Única0094838-05.2009.805.0001 Numeração Anterior2715312-1/2009
Tipo AçãoProcedimento Ordinário Partes
Órgão Judicial8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICAAUTOR - MEGHA TRANSPORTES SA
REU - INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA IMA
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada17/07/2009
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
19/02/2010CONCLUSÃO
12/01/2010CONCLUSÃO
11/01/2010PUBLICADO PELO DPJ
Promotores de Justiça com atuação na área do Meio Ambiente emitiram uma nota de apoio à atuação da promotora de Justiça Cristina Seixas Graça na proteção ambiental em Salvador.
3. Eles manifestaram solidariedade em relação a uma representação formulada contra ela em razão de medidas adotadas junto a empreendimentos situados na Avenida Luís Viana (Paralela) e de matérias consideradas ofensivas a sua imagem publicadas pela imprensa.
4. Na nota, o Ministério Público do Estado da Bahia, através do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Meio Ambiente - CEAMA; do Núcleo Mata Atlântica - NUMA; do Núcleo de Defesa do São Francisco e do Núcleo de Defesa do Rio
Paraguaçu vem publicamente registrar solidariedade à eminente Promotora de Justiça
titular da 6ª Promotoria de Meio Ambiente de Salvador e Coordenadora do Núcleo de
Defesa da Baía de Todos os Santos.
5. Manifesta seu integral e irrestrito apoio em decorrência da insólita representação da ADEMI perante o Conselho Nacional do Ministério Público, por sua atuação nos procedimentos ministeriais de empreendimentos situados na Avenida Luís Vianna Filho - Paralela, nesta cidade e de reportagens ofensivas a sua imagem publicadas em periódico local.
6. A Constituição Federal confiou ao Ministério Público o dever de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis,
incumbindo-o, ainda, de promover o inquérito civil e a ação civil pública para a
proteção de patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos
e coletivos (artigos, 127 caput e 129, III).
7. Atenta a essa realidade e cumprindo fielmente os mandamentos constitucionais a
insigne Promotora de Justiça tem pautado suas atividades ministeriais como legítima
protetora do meio ambiente, promovendo a defesa intransigível desse direito
fundamental, intergeracional e difuso, que não raras vezes entra em conflito e acaba por sucumbir a interesses econômicos defendidos por grandes empresas ou mesmo pelo próprio Estado.
8. No âmbito do que estabelece a Carta Magna de 1988, o meio ambiente é um bem de uso comum do povo, incluído explicitamente no art. 225, caput, merecendo proteção em face de quaisquer danos ou ameaças, implicando a correta atuação do Estado
Democrático de Direito em proveito da proteção desse valioso bem, onde os interesses
da ordem econômica devem necessariamente guardar compatibilidade com a proteção
ambiental.
9. É lamentável que no Estado Democrático de Direito a atuação eficiente de uma
Promotora de Justiça na busca da solução de conflitos envolvendo a proteção ambiental,
sem ingressar no mérito da discussão posta em realce, venha ser classificada,
unilateralmente por uma entidade associativa, de falta funcional praticada pela nobre
colega, notadamente quando a sociedade clama que seus agentes políticos busquem
transformar a realidade social.
10. O CEAMA, o NUMA e os Núcleos de Defesa dos Rios Paraguaçu e São Francisco,
manifestando integral apoio, enaltece a elogiável e imediata atuação da Promotora de
Justiça Cristina Seixas Graça ao bem e fielmente desenvolver todos os mecanismos
necessários para a inflexível defesa do meio ambiente no Município de Salvador,
notadamente nos procedimentos alusivos ao PDDU e nos empreendimentos da Avenida
Paralela.
11. Assinam: Ana Luzia dos Santos Santana, Promotora de Justiça
Coordenadora do CEAMA; Ana Vitória Gouveira, Promotora de Justiça
Coordenadora do Núcleo Paraguaçu; Antonio Sérgio dos Anjos Mendes,
Promotor de Justiça e Coordenador do Núcleo Mata Atlântica; Luciana Espinheira
da Costa Khoury, Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo São Francisco; e
Marcelo Henrique Guimarães Guedes, Promotor de Justiça, Núcleo Mata Atlântica.
09.02.2011 às 11:27 Política Livre EXCLUSIVO: Empresa de sócio de Suarez acionou Aguirre Peixoto na JustiçaAlém da avaliação geral de que a demissão do repórter de política Aguirre Peixoto do jornal A Tarde foi um ato injusto, outro fato indignou profundamente os colegas dele.
Por conta das matérias sobre construções supostamente irregulares em Salvador, Aguirre responde a ação na Justiça movida pela Patrimonial Saraíba. O fato de o advogado e empresário Francisco Bastos ser um dos sócios da empresa é o motor das especulações de que ele e o setor imobiliário estariam por trás da demissão de Aguirre. “Onde já viu demitir um repórter que está sendo processado?”, questiona uma jornalista de A Tarde, acrescentando que o jornal, entretanto, assumiu a defesa do profissional.Bastos é sócio do megaempresário do ramo de empreendimentos imobiliários Carlos Suarez, que também foi citado em reportagens de Aguirre.Além do jornalista demitido ontem, outro jovem repórter de A Tarde está sob a mira judicial de Francisco Bastos.
Trata-se de Walmar Hupsel, que também teria feito matérias sobre negócios imobiliários em Salvador.Como se vê, falar sobre o tema é um verdadeiro perigo para jornalistas baianos.
Querem calar a boca do povo, em Salvador !!! antes era a ditadura militar ; agora a ditadura econômica ! e os interesses coletivos e ambientais que aguardem !
O jovem e competente jornalista teve 5 Ações Criminais contra si , por informar a verdade dos Danos ambientais irreversíveis na Paralela - o jornal a Tarde o demite ; Numeração Única0002181-73.2011.805.0001 Numeração Anterior3777089-7/2011
Tipo Ação Petição Partes
Órgão Judicial15ª VARA CRIMINALAUTOR - ANDRE LUIZ DUARTE TEIXEIRA
REU - AGUIRRE PEIXOTO
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada13/01/2011
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
26/01/2011EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTO
25/01/2011MERO EXPEDIENTE
20/01/2011CONCLUSÃO
Numeração Única0002166-07.2011.805.0001 Numeração Anterior3776997-0/2011
Tipo AçãoPetição Partes
Órgão Judicial8ª VARA CRIMINALAUTOR - ANDRE LUIZ DUARTE TEIXEIRA
REU - AGUIRRE PEIXOTO
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada12/01/2011
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
20/01/2011EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTO
19/01/2011CONCLUSÃO
17/01/2011PROCESSO AUTUADO
Numeração Única0002184-28.2011.805.0001 Numeração Anterior3777112-8/2011
Tipo AçãoPetição Partes
Órgão Judicial4ª VARA CRIMINALAUTOR - FRANCISCO JOSE BASTOS
REU - AGUIRRE PEIXOTO
ComarcaSALVADOR
Data de Entrada13/01/2011
DataMovimentaçãoComplementoDocumento
20/01/2011CONCLUSÃO
13/01/2011PROCESSO AUTUADO
...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
RETALHOS 31
Presidente ou presidenta?
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta, numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."
Da coluna de Geraldo Vilalva
Maus serviços do Wal-mart em Vitória.
Não contente em ver os clientes do Supermercado Bompreço permanecer nas filas, sem atendimento, por períodos de quase uma hora e meia, o promotor de Justiça Beneval Santos Mutim, ingressou com uma ação civil pública com pedido liminar que foi deferida pelo juiz Leo André Cerveira. O estabelecimento tem que cumprir a lei que regulamenta o tempo máximo de espera na fila em 20 minutos nos dias normais e 30 minutos em véspera de feriados, sábados e domingos. O Bompreço instalará equipamentos adequados para expedir senha com número, nome do estabelecimento ou logotipo, CNPJ, data e horário, a ser fornecido ao cliente no momento de ingresso na fila de pagamento, sem prejuízo de novo impresso ao término do efetivo atendimento constando as mesmas informações, além do preço. Também será colocado à disposição dos consumidores um empacotador por cada caixa registradora em funcionamento, e que o cumprimento da sentença do juiz seja fiscalizado pelo Procon municipal.
Mais sobre a Wal-mart
A rede norte-americana de varejo, controladora da Bompreço no Brasil, de forma inesperada, extinguiu o seu sistema de fidelidade com milhões de clientes em todo o Nordeste. Hoje, um pequeno aviso colocado de forma bastante discreta no interior das lojas anunciava o fim do Bomclube a partir de 1º de janeiro. E quem comprou pelo Hipercard a prestações ficará sem receber os pontos?
Desapropriar o Shopping Aeroclube
Envolvido em uma interminável série de escândalos, que envolvem os sócios do Iguatemi Salvador, Aliansce e a Prefeitura Municipal, o antigo centro de compras e lazer poderá voltar ao poder municipal. O vereador Alcindo Anunciação (PSL) propôs hoje a desapropriação do imóvel, justificando que a degradação do local pode prejudicar o turismo. A área foi tombada pelo Iphan desde 1959, que não permite alterações no antigo projeto.
Envolvido em uma interminável série de escândalos, que envolvem os sócios do Iguatemi Salvador, Aliansce e a Prefeitura Municipal, o antigo centro de compras e lazer poderá voltar ao poder municipal. O vereador Alcindo Anunciação (PSL) propôs hoje a desapropriação do imóvel, justificando que a degradação do local pode prejudicar o turismo. A área foi tombada pelo Iphan desde 1959, que não permite alterações no antigo projeto.
Metrô maior que o de Salvador
Custará apenas R$ 43,5 milhões e ficará pronto em 18 meses o Projeto Metrô de Sobral, um sistema de transporte ferroviário de passageiros, que fará uso de Veículos Leves sobre Trilhos. O VLT terá a Linha Sul, com extensão de7 km e a Linha Norte, ligando o polo industrial da Fábrica de Calçados Grendene ao Bairro Cohab 3, passando pelo Junco e Terrenos Novos.
Custará apenas R$ 43,5 milhões e ficará pronto em 18 meses o Projeto Metrô de Sobral, um sistema de transporte ferroviário de passageiros, que fará uso de Veículos Leves sobre Trilhos. O VLT terá a Linha Sul, com extensão de
Para não esquecer de como o país é grande e complexo: 450 caminhões diários entre Rio e São Paulo por dia, só para os Correios! Com a população que já temos e com o consumo de classe C e D crescendo e incorporando novos produtos, pergunto: quantos caminhões por dia, pelo Brasil afora, só para transportar papel-higiênico? Marcos Palácios
"Um presidente tem que se aproximar demais do Congresso, e eu errei neste ponto. Já tinha sido prefeito e governador e também não me aproximava muito da Câmara e da Assembléia, fiz a mesma coisa em relação ao Congresso. Essa falta de aproximação foi realmente o ponto fulcral para que o golpe parlamentar pudesse ser efetivado em dezembro de 1992" Fernando Collor ex-presidente cara de pau, cassado por graves desvios de conduta.
Afinal, o que Brasília precisa para mudar de atitude? Temos uma solução muito simples e barata, ao alcance da mão: convidar o Julian Assange, fundador do Wikileaks para passar uma temporada na capital federal!
Enquanto a direita fundamentalista, oportunista e preconceituosa mantiver o poder em Israel, os países envolvidos na disputa por poucos quilômetros quadrados não terão paz. Felizmente é cada vez mais freqüente encontrar judeus opostos a esta política oficial enquanto, em Israel, aumenta o descontentamento. Não se pode admitir que uma organização judia de Genebra, a Keren Hayessod, organize um jantar de gala para o ex-presidente George W. Bush, acusado de incentivo à tortura – em especial à simulação de afogamento - no Iraque e ameaçado de processo por vários países. Com os profundos distúrbios no Egito, Jordânia e Tunísia, é provável que o mapeamento das forças seja radicalmente modificado. Esperemos que, agora, os abomináveis fundamentalistas islâmicos não venham estragar as possibilidades de uma democratização dos países árabes.
Tiziano Terzani (1938-2004) foi um dos maiores jornalistas italianos do século XX. No depoimento que ele deu a seu filho, Folco, sobre sua trajetória, no livro “O fim é meu princípio” ele confessa suas dificuldades em penetrar no mundo do jornalismo. “Na Itália, mesmo que você tenha cinco licenciaturas e conheça sete línguas, não pode ser jornalista sem passar primeiro por dezoito meses de estágio num jornal”. Não menciona diploma de faculdade nenhuma.
Assinar:
Postagens (Atom)