quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PASSEIO PÚBLICO VAI PARAR NO MP


Jairo Costa Junior

Uma polêmica envolvendo o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e a atriz Taynã Andrade Tupinambá, conhecida também como a Índia do Passeio Público, foi parar no Ministério Público (MP) do estado. 

Pesquisadora em arte-educação e fundadora do Grupo 

de Teatro Popular Filhos da Rua, Taynã entrou no MP 

com representação contra o Ipac, na tentativa de impedir

o processo para expulsá-la e impedir sua entrada no 

Passeio Público, onde ocupa uma sala há mais de dez

anos. 


Além de abrigar material usado em montagens de rua, o 

espaço serve como laboratório para formação de novos 

artistas. Para o Ipac, no entanto, o local foi ocupado 

irregularmente.  

O caso está nas mãos do promotor de Justiça Heron 

Santana, que ouvirá os dois lados em audiência marcada

para depois de amanhã.
Fora da tribo
A ação do Ipac contra Taynã Andrade é o mais recente 

capítulo de uma briga iniciada quando o diretor de 

teatro Marcio Meirelles assumiu a Secretaria de Cultura 

do estado (Secult) no primeiro governo Jaques Wagner. 

Famosa pelas brigas travadas com políticos, Taynã não

poupava ataques públicos a Meirelles, a quem acusava 

de perseguição.


Sob ataque
Na madrugada de 2 de agosto de 2010, o espaço usado 

pelo grupo de teatro dirigido por Taynã Andrade foi 

parcialmente destruído em um ato de vandalismo até 

hoje não esclarecido. 

À época, em plena campanha eleitoral pelo governo do 

estado, a atriz denunciou o caso ao Diretório Estadual 

do Psol, que classificou o episódio como atentado.

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