Jairo Costa Junior
Pesquisadora em arte-educação e fundadora do Grupo
de Teatro Popular Filhos da Rua, Taynã entrou no MP
com representação contra o Ipac, na tentativa de impedir
o processo para expulsá-la e impedir sua entrada no
Passeio Público, onde ocupa uma sala há mais de dez
anos.
Além de abrigar material usado em montagens de rua, o
espaço serve como laboratório para formação de novos
artistas. Para o Ipac, no entanto, o local foi ocupado
irregularmente.
O caso está nas mãos do promotor de Justiça Heron
Santana, que ouvirá os dois lados em audiência marcada
para depois de amanhã.
Fora da tribo
A ação do Ipac contra Taynã Andrade é o mais recente
capítulo de uma briga iniciada quando o diretor de
teatro Marcio Meirelles assumiu a Secretaria de Cultura
do estado (Secult) no primeiro governo Jaques Wagner.
Famosa pelas brigas travadas com políticos, Taynã não
poupava ataques públicos a Meirelles, a quem acusava
de perseguição.
Sob ataque
Na madrugada de 2 de agosto de 2010, o espaço usado
pelo grupo de teatro dirigido por Taynã Andrade foi
parcialmente destruído em um ato de vandalismo até
hoje não esclarecido.
À época, em plena campanha eleitoral pelo governo do
estado, a atriz denunciou o caso ao Diretório Estadual
do Psol, que classificou o episódio como atentado.
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