quinta-feira, 30 de abril de 2015

RICOS ANGOLANOS

Angolanos gastaram um milhão por dia em Portugal na semana da Páscoa

Angolanos gastaram um milhão por dia em Portugal na semana da Páscoa

Os cidadãos angolanos usaram o cartão de crédito para gastar um milhão de euros por dia, em média, em Portugal durante a semana da Páscoa, de acordo com dados da rede de pagamentos Visa compilados para a Lusa.
Durante a semana da Páscoa, os angolanos usaram os cartões de créditos para gastar 7 milhões de euros, o que representa uma subida de 48% face aos cerca de 5 milhões gastos no mesmo período do ano passado, disse uma fonte oficial da maior rede de crédito do mundo.
"Os espanhóis, franceses e angolanos, foram os maiores gastadores com cartões Visa em Portugal", disse uma fonte oficial da entidade financeira à Lusa, sublinhando que "os hotéis, o entretenimento e o vestuário foram os sectores que registaram o maior volume de transacções".
De acordo com os dados, os visitantes estrangeiros gastarem 47 milhões de euros recorrendo a esta rede de cartões de crédito durante as férias da Páscoa, na semana entre 28 de Março e 6 de Abril, sendo que seis dos dez países com cidadãos mais gastadores são europeus - França, Alemanha, Irlanda, Espanha, Suíça e Reino Unido.
Os espanhóis foram os maiores gastadores, com 9 milhões de euros, embora os angolanos sejam os que mais aumentaram os gastos face ao mesmo período do ano passado, em 48%.
"Apesar de ter havido uma ligeira diminuição, de 1% no total de gastos face ao ano anterior, os nossos dados permitem concluir que as férias da Páscoa são um período atractivo para os visitantes estrangeiros, especialmente os europeus", disse o director da Visa Europe para Portugal, Sérgio Botelho.
Em sentido inverso, ou seja, as verbas gastas pelos portugueses no estrangeiro neste período, os valores são bastante menores: na semana da Páscoa, os portugueses gastaram no estrangeiro um total de 29 milhões de euros, o que representa uma subida de 12% face à Páscoa do ano passado.
A maioria dos países visitados é europeu (oito em dez), com a Espanha a liderar a lista dos países onde os portugueses mais gastaram dinheiro na Páscoa, com 7,7 milhões, seguida da França com 5,1 milhões.
Para além de França, Reino Unido, Itália, Andorra, Alemanha, Holanda, Espanha e Suíça, a lista dos dez países onde os portugueses com Visa mais gastaram dinheiro completa-se com os Estados Unidos (2,1 milhões de euros) e os Emirados Árabes Unidos, com 600 mil euros.
A rede de pagamentos electrónicos da Visa tem mais de 500 milhões de cartões em utilização na Europa, representando 1 em cada 6 euros gastos, num total de 2 triliões de euros por ano, sendo utilizados em mais de 200 países e territórios, segundo a empresa.

FOI DEUS

POR ANTÔNIO ZAMBUJO



E POR AMÁLIA RODRIGUES


BALTIMORE

NAS DIVERSAS EXPLICAÇÕES DA MORTE 
DO JOVEM NEGRO EM BALTIMORE, VÍTIMA DOS POLICIAIS BRANCOS, 
ALGO ME PARECE MUTO ESTRANHO.
ELE TERIA SIDO ARESTADO POR POSSUIR UM CANIVETE.
NOS ESTADOS-UNIDOS ANDAR COM CANIVETE É CRIME,
 MAS ANDAR COM TODAS AS ARMAS DE FOGO 
QUE O HOMEM INVENTOU ATÉ HOJE NÃO É CRIME!
ALGUÉM ME EXPLICA?

DOCES BÁRBAROS

Filme documentário brasileiro lançado em 1976, com direção de Jom Tob Azulay.


O filme registra a excursão comemorativa dos dez anos de carreira dos cantores baianos Caetano VelosoGilberto Gil,Maria Bethânia e Gal Costa, que formaram o grupo com o nome de Doces Bárbaros, por sugestão de Bethânia.
Idealizado para mostrar os shows do disco ao vivo que seria lançado (Doces Bárbaros - Ao Vivo), o documentário mudou de tom ao registrar a prisão e julgamento de Gilberto Gil e de um companheiro por porte de drogas. Gil foi obrigado a se internar em uma clínica para desintoxicação, e só saía para participar dos espetáculos programados.
Em outra cena curiosa, Bethânia mostra irritação com a pergunta de um repórter, que mostra ignorância ao supor ter sido ela lançada como cantora pelo irmão Caetano, quando na verdade o que aconteceu foi o contrário.
Depois, em 2002, o grupo se reuniu, acontecimento mostrado no filme de 2004 Outros Bárbaros.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
ATÉ HOJE, 40 ANOS PASSADOS, A QUALIDADE MUSICAL DESTE GRUPO NÃO FOI, NEM DE LONGE, ALCANÇADA

QUE TAL UMA HORA COM MOZART?

A INTERPRETAÇÃO DO RÉQUIEM
SOB A REGÊNCIA DE HERBERT VON KARAJAN
É UMA DAS PEÇAS MAIS IMPORTANTES DO GÊNIO AUSTRÍACO

UMA CAPELA EM XIQUE-XIQUE


Capela franciscana de 1811 será restaurada em Xique-Xique

Exibindo Acao do IPAC na Capela do Miradouro2_ft_Equipe tecnica do Ipac.jpg
 ESTA FOTOGRAFIA JÁ EM SE, É UM POEMA AO NORDESTE...

A capela de Senhora Santana do Miradouro, no município de Xique-Xique, na Bahia, terá a sua restauração ampliada. Em convênio com a prefeitura municipal, a diocese local e a comunidade de Xique-Xique, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) fará restauração do forro, púlpito e bens integrados. A capela, originária de 1811, já tinha recebido estabilização predial do IPAC.

"Uma equipe técnica realizará vistoria na capela neste domingo, dia 3, para verificar a situação atual e dar início à programação dos trabalhos", explica o diretor geral do IPAC, João Carlos. A medida faz parte das ações de manutenção realizadas pelo IPAC, em muitos municípios conveniados, através da sua Coordenação de Restauro de Elementos Artísticos (Cores).

Exibindo Acao do IPAC na Capela do Miradouro_ft_Equipe tecnica do Ipac.jpg
 O IMPORTANTE E TÃO MAL RECONHECIDO TRABALHO DOS RESTAURADORES, QUE RESSUSCITAM NOSSO PATRIMÔNIO E RECEBEM SALÁRIOS DE MISÉRIA

De acordo com o diretor do IPAC, a capela detém tombamento oficial do Estado como Patrimônio Cultural da Bahia desde 2013. "Dispomos de equipes especializadas de mestres em marcenaria, restauradores e auxiliares técnicos, encarregados pela restauração e conservação desses bens", relata João Carlos.

IGREJA - A frequência da igreja de Santana do Miradouro extrapola os limites municipais e atrai fiéis de várias regiões da Bahia. O imóvel tem fachada simples, robustos cunhais, porta central e duas janelas. No interior, o púlpito - com bacia de pedra, guarda-corpo de madeira almofadado, grades de coro e comunhão em treliça de madeira - está conservado, assim como o retábulo policromado na capela-mor.

"Essa igreja possui um barroco muito especial, muito particular. Trata-se de uma igreja franciscana, com elementos franciscanos elaborados por pessoas da terra, a população local, tornando-se por isso atração única," afirma a coordenadora da Cores/IPAC, Khatia Berbert.

Exibindo 2Acao do IPAC na Capela do Miradouro_ft_Equipe tecnica do Ipac.jpg
 DELICIOSA PINTURA, BEM INGÊNUA, DO FORRO.
QUE BOM QUE ESTEJA SALVA!

ILHA - Na edificação estão ainda, pintura tipo escaiola - que imita o mármore ou pedras ornamentais -, com pequenos medalhões, anjos, jarros e guirlandas. Dois altares em alvenaria ocupam os ângulos na nave. O piso interno é de ladrilhos, com tabuado no coro e lajotas de barro cozido no adro. As linhas altas e a abóbada facetada, elementos típicos do século XVII, só foram encontradas nesta e em igrejas de Jandaíra e Queimadas. A ilha onde está localizada a capela é muito fértil e conserva vegetação natural com árvores e coqueiros.

Outros dados são obtidos na coordenação de Restauro de Elementos Artísticos/ IPAC via telefone (71) 3116-6721 ou endereço eletrônico cores.ipac@ipac.ba.gov.br. Mais informações no sitewww.ipac.ba.gov.br, no Facebook 'Ipacba Patrimônio' e no twitter '@ipac_ba'.

Fotos em ALTA resolução no LINK do Flickr: https://www.flickr.com/photos/secultba/sets/72157652222706182/
Crédito Fotográfico obrigatório - Lei nº 9610/98: Rita Barreto

Assessoria de Comunicação - IPAC, em 30.04.2015
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 8731-2641, 9922-1743
Texto-base: Jenypher Pereira (estagiária de Jornalismo)
Edição: Silvana Malta (coordenadora de jornalismo - DRT-BA nº 1907)
(71) 3117-6490, 3116-6673, 9663-8438
Facebook: Ipacba Patrimônio, Twitter: @ipac_ba

AH! SE A CONTRAVENÇÃO...

... FOSSE APLICADA!


É contravenção penal perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

GREENPEACE NA BAHIA

QUEM FOI ARMAND-ALBERT RATEAU?

Rateau's Commission For the Duchess de Alba to be Sold at Christie's Paris

In researching my previous post on Eileen Gray and her retrospective at the Centre Pompidou, I thought of planning a trip to Paris. I did a little digging considering the upcoming auctions I could take-in....and I am glad I did.  Christie's has announced that they will be selling Armand-Albert Rateau pieces from my favorite of his commissions, the private apartments of the Duchess of Alba, doña María del Rosario de Silva y Gurtubay (1900-1934), in the Liria Palace, Madrid. Commissioned between 1920-1921 by her husband, Jacobo Fitz-James Stuart y Falco (1878-1953), 17th Duke of Alba.
Duchess de Alba's Bathroom, Liria Palace, Madrid circa 1922  Image via Musee Des Arts Decoratifs, Paris
As faithful readers may notice, I have mentioned this room in a previous post and am simply ecstatic that I will be able to see some of these pieces in the flesh at long last.  According to the press release:
The House of Alba has decided to sell the Armand Albert Rateau furniture commissioned by the 17th Duke of Alba, don Jacobo Fitz-James Stuart in the early 1920s in France, in order to support the funding of its heritage and of its various palaces throughout Spain as well as supporting new projects for the family. This is part of a general reorganization undertaken by the House of Alba, as illustrated by the recent exhibition ‘El Legado Casa d’Alba’, the first ever organized in Madrid between December 2012-March 2013. These pieces of furniture are all that remain of a larger ensemble that no longer exists. They do not form part of the historic collection of the House of Alba nor do they relate to the history of Spain”, stated the House of Alba.
Duchess de Alba's Bathroom, Liria Palace, detail of niche  Image via Musee Des Arts Decoratifs, Paris
While exciting on many levels it settles a long scholarly debate, that this interior was in-fact dismantled at some point and no longer exists.  Hopefully the Christie's catalogue will shed more light on the details when it is issued.  According to Christie's expert Sonja Ganne the pieces consigned include:
Alba Commission Torcheres     Image via Christie's
Alba Torcheres, detail     Image via Christie's
  • Two green patinated bronze floor lamps "aux oiseau" offered as individual lots at €1,500,000-2,000,000 each.
Alba comission bronze and marble low table "aux oiseau"   Image via Musee Des Arts Decoratifs, Paris
  • A dark green patinated bronze and black marble low table "aux oiseau" at €1,500,000-2,000,000
Alba commission patinated bronze and marble dressing table Image via Musee des Arts Decoratifs , Paris
  • A deep green patinated bronze and black marble dressing table at €600,000-800,000
Alba commission carved giltwood and bronze adjustable daybed  Image via Musee des Arts Decoratifs, Paris
  • A carved giltwood and patinated bronze adjustable daybed at €400,000-600,000
Alba commission parcel gilt carved wood canapé "aux cols de cygne" Image via Musee des Arts Decoratifs, Paris
  •  A parcel gilt carved wood canapé "aux cols de cygne" at €200,000-300,000
Alba commission carved white marble bath tub Image via Musee des Arts Decortifs, Paris
  • A carved white marble bath tub at €150,000-200,000
The line-up is astonishing and I feel that the estimates are actually quite conservative given the rarity of Rateau's works and the fact that these pieces come directly from this original coveted commission.  The torcheres are the same model that were utilized in Jean Lanvin's bathroom (now in the Musee des Arts Decoratifs, Paris).  To my knowledge a torchere of this model has not been up at auction in the past few decades, if ever.
Rateau design for a floor lamp variation  Image via Fonds Rateau
Two similar and less ornate lamps were offered as successive lots at the Delorenzo tribute sale at Christie's New York in December 2010 achieving $842,500 and $1,142,500 respectively.
One of two Rateau lamps offered in the Delorenzo Sale at Christie's New York   Image via Christie's
A similar example was offered at Christie's Paris from the amazing sale of the Collection of Claude and Simone Dray in June of 2006, then making $1,302,782.
Related Rateau torchere from the Claude and Simone Dray sale, Christie's Paris  Image via Christie's

Also in the Dray sale was a slightly more elaborate version with an ivory switch...the rare variation was reflected in the price as it achieved a staggering $2,307,673.

Variant Rateau torchere from the Claude and Simone Dray sale, Christie's Paris  Image via Christie's
It is this variant nature and the rare Alba provenance that lead me to believe that the Alba torcheres will each soar past their estimates of €1,500,000-2,000,000.
Rateau design drawing for the table "aux oiseau"  Image via Fonds Rateau
Now on to the table "aux oiseau".  This is a model, that while rare, was a staple for well heeled Rateau clients most notably Jeanne Lanvin who had one in her bedroom.
Jean Lanvin's "table aux oiseau" at the Musee des Arts Decoratifs, Paris    Image via Musee des Arts Decoratifs, Paris
The last example at public auction was a variant of the Alba/Lanvin model with closer set, more arched birds centered by a flower and lacking the tray top opting for just the simple marble slab. 
Rateau "table aux oiseau" from the Claude and Simone Dray Sale, Christie's Paris  Image via Christie's
This table not surprisingly also came from the Christie's Paris Dray sale in 2006 where it achieved $2,601, 667.  It appears that the Dray table was presented at the booth of Galerie Vallois at the Biennale des Antiquaires in Paris this past September.  Again, with this price as a base line I feel that the Alba table will blow through its estimates of €1,500,000-2,000,000 given its rarity and provenance.
Rateau Design for a vanity table   Image via Fonds Rateau
Now the vanity table is a Rateau design icon that turns-up with and without the mirror.  Jeanne Lanvin had a variant in her Paris apartment (on view at the Musee des Arts Decoratifs, Paris) and one presently resides in the collection of the Metropolitan Museum of Art, New York.
Rateu dressing table at the Metropolitan Museum of Art, New York  Image via Metmuseum.org
Rateau's variant dressing table for Jeanne Lanvin  Image via Musee des Arts Decortifs, Paris
The last example at auction once again came from the Collection of Claude and Simone Dray at Christie's Paris in June of 2006.  It realized a heady €1,916,000 against a seemingly conservative €500,000-700,000.
Rateau dressing table from the Dray Collection  Image via Christie's
With this in mind, once again the example from the Alba commission seems conservative at €600,000-800,000.
Rateau's adjustible daybed from the Alba commission shown in two positions  Image via Editions de L'Amateur
There is no comparable for the Alba daybed which makes sense as the literature suggests that it is unique.  The period images above show it in two positions and with its original ocelot fur upholstery.  Thankfully for us it was photographed more recently with both the head and foot in raised positions making it a more versatile curule form bench.
Rateau adjustible daybed shown with ends raised   Image via Editions de L'Amateur
Rateau's carved wood furniture typically does not reach the prices of his works in bronze. But, the fact that it comes from the Alba commission and is apparently a unique work, I expect bidders to completely ignore the sale estimates of €400,000-600,000.

UPDATE:  The catalogue is out and it has recently come to light that there are two examples of this daybed.  The example above in the cream upholstery was part of a Rateau exhibition at Delorenzo Gallery, New York in 1990.  Its present whereabouts are unknown...

Now onto the parcel giltwood canapé "aux cols de cygne".  There is not an auction precedent for this work to my knowledge and its rather historicist Empire style form seems right at an estimate of €200,000-300,000.  I still think that it will go well over the high estimate, but it is not the most highly prized work in the offering.  It is by no means a unique work, but I personally have not encountered one in in the flesh.  The Alba model appears to have been originally covered in a dark satin or dark short haired fur and the literature shows this period image of the same model covered in a light striped fur.
Rateau canape "aux cols de cygne"  Image via Fonds Rateau
In the period, the model was also seen at the 1925 Paris exposition where Rateau recreated the Alba bathroom at the Arnold Seligmann Gallery on the Place Vendome.  The example at the exhibition was covered in a striped fabric and had a minimally carved seat rail.
Rateau installation at Arnold Seligmann Gallery, Paris 1925   Image via Fonds Rateau
Last but not least we come to the tub.  It is a great object, but as with all site specific works and architectural elements it will prove to be a tough sell which is reflected in its relatively modest €150,000-250,000 estimate.  Hopefully it still has its sculptural bronze taps and spout as this will help.  However, at the end of the day, you need that special client who has a vision and is willing to design an entire room around this dreamy sunken tub.  This type of client can prove to be elusive and if the piece passes it will be hard to sell in a later auction stripped of its context.  But I will think good thoughts.
Alba commission carved white marble bath tub Image via Musee des Arts Decortifs, Paris
As a final thought, I mused over the press release's rather adamant stance that "these pieces of furniture are all that remain of a larger ensemble that no longer exists".  As you peer once more into the period images you notice a second pair of floor lamps, a bronze mounted alabaster floor vase, a small vanity chair and tabouret that are unaccounted for.  
Duchess de Alba's Bathroom, Liria Palace, Madrid circa 1922  Image via Musee Des Arts Decoratifs, Paris
Detail showing vanity chair    Image via Musee Des Arts Decoratifs, Paris   
Detail showing floor vase    Image via Musee Des Arts Decoratifs, Paris   
Detail image showing low stool/tabouret   Image via Musee des Arts Decoratifs, Paris
Who knows where these pieces are or if they will ever surface and don't get me started about the elaborately lacquered and painted walls.  If you look at the plan you see that it was a round room created by cleverly framing out a square room, thus creating concealed niches for the sink, w.c., closet, and an alternate exit/staff access.
Plan of the Duchess de Alba's bathroom.  Image via Fonds Rateau
For color images of this type of Rateau painted decoration see my previous post on the subject.  I plan to provide updated information as we learn more about the Alba consignment at Christie's.  Until next time--AR.

UPDATE:
It has come to my attention that Galerie Vallois presented a canapé "aux cols de cygne" with a matching chair at the 2004 Paris Biennale des Antiquaires.  The pieces came from a group of works that were from the apartment of Jeanne Lanvin circa 1920.
Galerie Vallois Rateau Installation at the Paris Biennale des Antiquaires in 2004   Image via Galerie Vallois

O PODER DAS EMPREITEIRAS


No jornal A Tarde de hoje (29 de março), na terceira página do caderno B, bem lá embaixo, quase desaparecendo, esta notícia, discretíssima, com o título, que, notem, não menciona a palavra ODEBRECHT.
A razão de tanta discrição talvez se encontre no mesmo jornal da terça-feira passada.
Foram seis páginas compradas pela mesma empreiteira ODEBRECHT para publicar um fastidioso " Relatório dos administradores 2014". Estas seis páginas devem ter custado uma nota!
Quem irá verificar o conteúdo desta publicação?

DOLEIRO DIZ QUE 
EMPREITEIRA 
PAGOU PROPINA 
NO BRASIL

Sem citar valores, o doleiro 
Alberto Youssef disse em de
poimento prestado ontem 
na justiça federal do Paraná 
que a Odebrecht pagou pro-
pina também no Brasil, on-
de os valores eram entre-
gues em dinheiro vivo para 
funcionários da estatal e po-
líticos. Ele afirmou que dois 
operadores fizeram os pa-
gamentos em espécie supos-
tamente ordenados pela 
empreiteira: a doleira Nel-
ma Kodama e Leonardo Mei-
relles, que emprestava con-
tas no exterior para Youssef 
fazer remessas ilegais.
Até agora, a empreiteira só 
havia sido associada por de-
latores a pagamentos de su-
borno fora do país. O ex-pre-
sidente da Petrobrás Paulo 
Roberto Costa, por exemplo, 
disse ter recebido US$ 23 mi-
lhões da empreiteira em 
contas na Suíça, conforme a 
Folha de S.Paulo revelou em 
outubro.
O ex-gerente da Petrobrás 
Pedro Barusco também dis-
se em acordo de delação ter 
recebido cerca de US$ 1 mi-
lhão da Odebrecht na Suiça
 e entregou o que seria o com-
provante da transação, feita 
por uma empresa do Pana-
má, a Construcciones del 
Sur.
O doleiro assinou acordo 
de delação premiada segun-
do o qual terá pena de três a 
cinco anos em regime fecha-
do, dependendo das revela-
ções que ele trouxer no cur-
so dos processos. Youssef 
não mencionou quem teria 
recebido o suborno que ele 
atribui à Odebrecht.

O PIOR TEMPORAL

É isso. Na Salvador atual, se você morrer, você é o culpado. Se você sai às ruas para protestar por seus direitos, também está errado. 
Por Franciel Cruz
Apesar de nunca ter sido palhaço das perdidas ilusões, gosto de lembrar que já houve uma época em que o humor no Brasil não era dominado por estes canalhas travestidos de politicamente incorretos que hoje se comprazem, de forma mórbida, a somente humilhar os desvalidos.
salvadorRecordo, por exemplo, que, no final de 1988, nem mesmo o temido Exército, que invadiu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e matou três operários, escapou da chacota. Na ocasião, o pessoal da TV Pirata lançou uma esquete demolidoramente irônica contra as forças armadas, dizendo algo mais ou menos assim. “As balas estavam na direção certa. O problema é que os trabalhadores estavam caminhando na contramão. Eles são culpados, atropelaram as balas”.
Pausa mais para reflexão do que para o riso.
Quase 30 anos depois, é tristemente desolador constatar que o humor feito aqui perdeu a força corrosiva. Porém, muito pior é perceber que o que antes era graça nos programas humorísticos, hodiernamente está no discurso oficialesco como algo sério. Os governantes perderam os limites do escárnio.
Vejam o (péssimo) exemplo de Paulo Fontana, secretário municipal de infraestrutura da capital baiana. Como se tivesse saído de um quadro de um destes programas humorísticos da década de 80, ele aparece diante dos cadáveres da tragédia que se abate sobre a cidade do Salvador para (também) culpar os mortos. Às aspas. “É grande a parcela de culpa da população que joga lixo nas ruas, que além de sujar a cidade, causa estes problemas com a chuva”.
Pois é. A falta de obras estruturantes, a nefasta inversão de prioridades pela prefeitura (milhões para orla da barra e orçamento pífio para defesa civil) ou até mesmo o fato de a atual gestão já estar no terceiro ano e nunca ter colocado uma mísera lixeira nos mais de 50km de areia das praias de Salvador não merecem ser levados em conta. Nada. Pela lógica insana do gestor, as vítimas, que jogam lixo nas ruas, é que são as responsáveis pela sua ruína. (Pensando bem, é provável que nem a TV Pirata tivesse tanta audácia).
E, como desgraça pouca é bobagem, o seu chefe ACM Neto, invés de admoestá-lo por tamanha insensibilidade diante de uma tragédia desta proporção, também tira o seu da seringa e vai adiante. O alcaide, que antes já havia fugido de suas (ir)responsabilidades culpando Embasa, Coelba e até o Índice Meteorológico, agora acusa outros habitantes pobres da cidade que protestavam por seus direitos de “atrapalharem os salvamentos”. É como se a prefeitura, que nunca teve tempo neste já longo período de mandato de ir às sofridas periferias do Barro Branco, Bom Juá e Marotinho, fosse chegar lá em um passe de mágica e construir encostas para evitar os anunciados e recorrentes desabamentos de terras.
ACm Neto 3
ACM Neto, prefeito de Salvador
É isso. Na Salvador atual, se você morrer, você é o culpado. Se você sai às ruas para protestar por seus direitos, também está errado. E se você tem o desplante, a ousadia, de sugerir que os soberanos (quase escrevi tiranos) da província devem ser responsabilizados por suas excludentes políticas, aí é bem pior. Você é logo jogado e soterrado na vala comum dos oportunistas que querem tirar vantagens das tragédias.
A impiedosa cultura carlista não admite dissonâncias. Quaisquer críticas aqui e agora são devidamente rebatidas com a falsa argumentação de aproveitamento político. Apontar erros da gestão é como insultar a própria cidade, pois a cidade sempre foi deles, ou eles se arvoraram a ser a própria representação da urbe, em uma emulação farsesca daquele rei francês.
Simbolicamente, está de novo instaurado na capital aquele insuportável ranço que só admite a Bahia mágica, folclórica, porreta, que interdita o debate e não aceita o contraditório. Discordar dos carlistas voltou a ser sinônimo de não gostar da terra onde você nasceu.
Eis o pior temporal que castiga esta maltratada província.
P.S. 1. O mais ironicamente patético, meus amigos da infortúnios, foi que há pouco mais de um ano, tratando de Lajedinho, Antônio Imbassahy afirmava em artigo no Correio* que “tragédias das chuvas resultam em descaso“.
Aí, cabe perguntar: vale só pra Lajedinho, criatura? Ou se aplica também ao seu correligionário?
P.S. 2. Como não há mal que sempre dure, consola saber que aqui também existirão dias em que o sol brilhará.
foto1

O PSDB NÃO GOSTA DE PROFESSORES

PM reprime protesto de professores em Curitiba e mais de 200 se ferem


Mais de 200 pessoas ficaram feridas, sendo que oito em estado grave, durante mais um episódio de repressão da polícia do Paraná a professores da rede estadual de ensino, que estão em greve e acampados no Centro Cívico desde segunda-feira 27. Treze pessoas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
A ofensiva ocorre em frente à Assembleia Legislativa, onde, segundo o sindicatos dos professores,  20.000 pessoas protestavam contra as mudanças na previdência para os servidores do Estado. A Polícia Militar foi escalada pelo governador Carlos Alberto Richa (PSDB) para impedir a entrada dos manifestantes na Assembleia, onde ocorre a votação. Há informações de fontes extraoficiais de que mais de 50 policiais militares que participaram da ação teriam se recusado a disparar contra manifestantes. Esse grupo estaria passando por processo de exoneração. Durante a semana, vários policiais, anonimamente, expressaram indignação com o pedido do governador Beto Richa (PSDB) com relação ao contingente de 1.500 policiais deslocados para proteger a Assembleia, número maior do que o disponível na própria cidade habitualmente.
O cenário de guerra começou perto das 15 horas, quando manifestantes, aos gritos de “sem violência” e “ei, polícia, prende o Beto Richa” começaram a forçar grades que faziam o isolamento da Assembleia, enquanto os deputados estaduais começarm a a sessão para votar o projeto de lei que altera a Paraná Previdência, e que, segundo os professores, acarretaria perda de benefícios. Agressões com cacetete e jatos de spray de pimenta foram registrados. Alguns dos atingidos revidaram contra a polícia, atirando copos de água vazios. A resposta veio com uso de bombas e balas de borracha, que continuaram a ser lançados de forma ininterrupta durante mais de uma hora. Uma creche localizada na região foi atingida, e funcionários e crianças presentes precisaram ser retirados às pressas.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), informou pelo Twitter, a prefeitura foi evacuada para atender aos feridos, que também estão recebendo os primeiros socorros no Tribunal de Justiça. Seis escolas que ficam na região suspenderam as aulas. "Parece uma praça de guerra!", escreveu Fruet, que faz oposição do Governo estadual, na rede social. Segundo ele, 34 pessoas foram encaminhadas ao hospital e mais de 100 foram atendidas. Ambulâncias não foram suficientes para o atendimento e a Guarda Municipal foi acionada para auxiliar os feridos.
Nem o clima belicoso na rua impediu que, do lado de dentro da Assembleia, deputados votassem pela aprovação das medidas. Houve bate-boca e a sessão chegou a ser interrompida por alguns minutos. Mas quando retomaram, o líder do governo Luiz Claudio Romanelli, do PMDB, conseguiu os votos necessários para aprovação de seu parecer. Foram 31 votos favoráveis contra 19.
O prefeito aproveitou para criticar a truculência da polícia do Estado: "Há dias a Prefeitura vem alertando da desproporcionalidade da força", disse a jornalistas durante o confronto.
O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. Pela proposta do Governo, mais de 33.000 beneficiários acima dos 73 anos de idade serão transferidos do fundo financeiro, bancado pelo Estado, para o previdenciário, composto por verbas dos contribuintes. A mudança na origem do custeio representaria uma economia de 125 milhões de reais por mês aos combalidos cofres do estado, segundo estimativas de especialistas.
A manobra do Governo visa minorar a crise financeira que assola o Estado. Por isso, vem tentando mudar a forma de custear a ParanaPrevidência, um regime próprio da previdência social dos servidores públicos do Paraná, composta por três fundos: o militar, o financeiro e o previdenciário.
A posição de servidores e do APP, sindicato que representa os profissionais da educação pública, alegam, porém, que a mudança comprometeria a saúde financeira da ParanáPrevidência, e que, no longo prazo, a instituição acabará com saldo devedor maior do que a receber.
O governo rebate dizendo que o fundo previdenciário está capitalizado em 8,5 bilhões de reais em investimentos e que o projeto determina ainda aporte de 1 bilhão de reais a partir de 2021, prevendo repasse ao Estado de royalties provenientes da Usina de Itaipu, o que garantiria a solvência do sistema por pelo menos 29 anos.
Em fevereiro deste ano, os professores já haviam realizado um acampamento no Centro Cívico de Curitiba contra o pacote de austeridade do governador Beto Richa, que cortava benefícios da categoria para aumentar o caixa deficitário do Governo.
Brecha política
Políticos de oposição se aproveitaram da situação para fazer palanque. Os senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffman (PT) mostraram indignação, discursaram no carro de som do sindicato dos trabalhadores em educação pública e prometeram pedir explicações aos responsáveis pela operação no senado, além de intervenção federal no estado. "Viemos representando o senado, vou levar um relato, quero me pronunciar no plenário do senado para que a comissão de direitos humanos possa tomar providências”, disse Hoffman.
O Governo de Beto Richa, por sua vez, atribuiu a responsabilidade das agressões a “manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais que estavam concentrados em frente à Assembleia Legislativa.”  Ele culpou "militantes black blocs que, infiltrados no movimento, atacaram os soldados da Polícia Militar que protegiam a Assembleia Legislativa" durante a votação do projeto.
“A polícia estava lá por determinação do Poder Judiciário para proteger a sede do Poder Legislativo, uma instituição democrática que não pode ser afrontada no seu direito”, disse o governador, lembrando que em fevereiro a Assembleia havia sido invadida por manifestantes.
Num primeiro momento, circulou uma nota do Estado, relatando que as reiteradas tentativas desses manifestantes de invadir o espaço do Parlamento Estadual “culminaram com a ação de defesa das forças policiais, destacadas para cumprir a ordem judicial de proteção à Assembleia e ao seu livre exercício democrático”. O Governo, porém, só teria contabilizado, inicialmente, quatro manifestantes feridos, além de 20 policiais, embora as redes sociais viessem exibindo fotos de dezenas de pessoas sangrando em função dos ataques de bomba e cacetete da polícia.
A nota do governador Beto Richa, liberada no final do dia, não contava mais o número de feridos.
(Com informações da Agência Brasil)7

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