Costumamos dizer que não conhecemos a história do continente africano. (e de fato, conta-se no mundo as pessoas que tem o verdadeiro saber e conhecer sobre o continente africano) Ou, o pouco que conhecemos acerca da escravidão, costumamos sempre alimentar a maldade, o erro, o equivoco, o lado desumano somente para um lado. O do colonizador.
Mas chegará um dia na história que vamos ter a coragem de dizer que gente do continente africano são tão responsáveis e partícipes da escravidão. Ao logo do século XVI a escravidão de humanos manchou a história da humanidade.
O eixo - Europa, África até chegar as Américas é desolador. Mas, se hoje observarmos o que acontece em Angola, Guiné Equatorial, Zimbabwe e outras partes do continente africano e da Europa que precisa alimentar a indústria com matéria-prima rica no solo africano, o século XXI talvez não seja tão diferente no modo de escravizar.
O século XVI as dores eram mortais. No século XXI , as dores vem em dose homeopática. Angola não é um paraíso para os angolanos e a responsabilidade de não ser um paraíso não é culpa direta dos europeus, mas sim do governo angolano.
Não gosto de conceitos ou palavras como "guerreiro, resistência", prefiro a busca da fonte primária. Um dia , talvez vamos conhecer melhor a história dos povos que originalmente nos apresentou ao mundo não como a explosão do "big bang" ou como a criação de Eva e Adão, mas como o povo do princípio da humanidade e que atualmente mantém os métodos desumanos.
RITA RAMOS
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