A Aliança Francesa teve muita importância durante os primeiros anos de minha adaptação à Bahia. Cheguei a fazer parte do comitê, sendo então responsável pelas atividades culturais.
Foi de minha responsabilidade a Semana do Mamulengo, quando convidamos três companhias francesas, uma sendo a então iniciante e hoje famosa Royal de Luxe. Duas mineiras, incluindo o consagrado Giramundo, e de Salvador as companhias mais significativas, com apresentação no Pelourinho e mesas redondas na Fundação Jorge Amado. O evento, de uma semana, foi considerado pel´A Tarde como um dos mais importantes do ano.
Tive também a difícil tarefa de contrariar uma tentativa de especulação imobiliária, salvando assim o antigo Hotel Colonial, na Ladeira da Barra, hoje sede da mesma associação franco-baiana. Acabei pedindo meu boné, cansado da política cultural da AF/Paris que me parecia ultrapassada.
Vi passar, na administração do Café-Terrasse, montes de gauleses
metidos e locais incompetentes. Ninguém frequentava regularmente o espaço,
apesar da vista privilegiada.
Até chegar, em 2009, minha amiga Kate Alvarez, baiana da gema. Precisou de pouco tempo para formar um público cativo, colocando a Aliança Francesa na agenda dos que queriam almoçar bem a baixo custo e, em fim de semana, curtir um jazz de qualidade ou um chorinho gostoso.
Até chegar, em 2009, minha amiga Kate Alvarez, baiana da gema. Precisou de pouco tempo para formar um público cativo, colocando a Aliança Francesa na agenda dos que queriam almoçar bem a baixo custo e, em fim de semana, curtir um jazz de qualidade ou um chorinho gostoso.
Em 2015 a crise chegaria à Ladeira da Barra. O escritório de
Ivete Sangalo fechou, Lícia Fábio foi se hospedar por trás da estranha fachada
de ferro de um arquiteto fashion, a Propeg reduziu espaço e pessoal.
O movimento do Café-Terrasse entrou em ritmo de samba-canção.
Permanece, porém, reduto dos estudantes, dos funcionários da própria Aliança e dos velhos aficionados. Kate continua, “contre vents et marées” a receber os clientes-amigos de sorriso aberto e eficácia comprovada. Em novembro passado se completaram seis anos de apoio à instituição.
O Café-Terrasse não merece uma festinha de parabéns?
O movimento do Café-Terrasse entrou em ritmo de samba-canção.
Permanece, porém, reduto dos estudantes, dos funcionários da própria Aliança e dos velhos aficionados. Kate continua, “contre vents et marées” a receber os clientes-amigos de sorriso aberto e eficácia comprovada. Em novembro passado se completaram seis anos de apoio à instituição.
O Café-Terrasse não merece uma festinha de parabéns?
Obrigada pela informação.
ResponderExcluirQualquer hora dessas vou passar por lá.