sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A NOVA LEI DO BARULHO


De nada serviram os esforços do Juca Ferreira, então secretário municipal do meio-ambiente e do Javier Alfaya, então vereador responsável pela Lei do Silêncio que nossa Associação Anti-Poluição de Salvador apoiou irrestritamente. 

Mais de 20 anos se passaram, a sociedade se acostumou a exigir o direito ao sossego na sua residência. 

Mas, com as últimas decisões municipais, voltamos a estaca zero. 

Como ilustração do retrocesso, na noite de quinta para sexta-feira, a barulheira infernal do Museu du ritmo (sic) no ex-Mercado do Ouro não deixou ninguém dormir desde o Carmo até o Boqueirão. 

Adivinhamos as inúmeras queixas dos turistas hospedados nas pousadas desta parte do centro histórico. 

Carlinhos Brown é aliás, velho conhecido por inúmeros soteropolitanos vítimas de seus excessos sonoros.

Podemos prever um verão de selvajaria ambiental.

Um comentário:

  1. Dimitri, vc sabe, porque eu disse para você, que esse show não foi de C.Brown mas de Psirico e começou tarde por causa da chuva. Eu não tenho amizade particular para C.Brown mas os shows dele agora tem um nivel de som bem controlado e sempre encerram ate 23h. Alem disso, numa cidade onde esta cada vez mais dificil para os artistas sobreviver, me parece que os moradores podem atuar uma ou duas noites de musica alta no ano.

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