terça-feira, 15 de abril de 2014

ELE NÃO SABIA?...





 





... SÓ PODE SER PIADA!

BAHIA NOTÍCIAS-  ON LINE  -  Quarta, 09 de abril de 2014          Convento de Cairu: Gerente na época, líder do PT nega ter participado de concessão de patrocínio
por Luana Ribeiro / Evilásio Júnior

Gerente de Comunicação Institucional da Petrobras no Nordeste, em 2007, quando a estatal concedeu patrocínio para a restauração do Convento de Santo Antônio, na cidade de Cairu, no baixo sul baiano, o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do PT na Assembleia Legislativa, nega ter conhecimento dos trâmites que envolveram a escolha do projeto para receber o benefício. De acordo com a Controladoria-Geral da União, houve favorecimento na escolha da beneficiada, que causou prejuízo de R$ 4,2 milhões ao erário. A CGU verificou por amostragem que 26% dos serviços foram completados, enquanto relatórios da petrolífera asseguram que o trabalho foi 100% concluído. O repasse foi feito entre 2005 e 2009. “Não estou a par do caso e nem lembro. Saí da Petrobras há oito anos, até já me aposentei”, justificou o parlamentar, braço-direito do ex-presidente da companhia e atual secretário de Planejamento do Estado, José Sérgio Gabrielli, em entrevista ao Bahia Notícias. O parecer da CGU (veja aqui) apontou privilégios para a entidade e a empresa responsáveis pelo projeto, respectivamente, a ONG Grupo Ecológico Humanista Papamel (Própagulosprum Ambiente Ecologicamente Legal) e a construtora subcontratada Patrimoni, fundada pouco antes da assinatura dos contratos com a petrolífera. A controladoria reuniu uma série de e-mails entre os responsáveis pela restauração e a Gerência de Comunicação Institucional da estatal, que indicam "claramente o direcionamento na seleção da entidade proponente". A troca de mensagens eletrônicas ocorre antes da assinatura dos contratos, cujo signatário, por parte da Petrobras, é o gerente-executivo de Comunicação Institucional, Wilson Santarosa. Segundo o petista, os contratos relacionados à restauração eram executados pelo departamento de comunicação do Rio de Janeiro. “Eu não participei de nenhuma negociação. É claro que lembro que teve restauração do Convento, mas isso não passou por mim. Quem resolve isso é o pessoal do Rio de Janeiro. É melhor procurar a Petrobras, eu nem trabalho mais lá e não tenho como dar informações”, esquivou-se o chefe do partido do governador Jaques Wagner na AL-BA. 

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