sábado, 4 de janeiro de 2014

RESPOSTA A OUTRO ASSASSINATO

Em conbsequencia ao artigo de Malu Fontes "assassinato em Itaparica, uma leitora escreveu este desabafo:

No dia 9 de julho de 2010 uma amiga que amava a Bahia e que havia mudado de São Paulo, na época com 66 anos foi brutalmente assassinada - a pauladas - durante um assalto noturno em sua casa.
O sonho de morar em um paraíso idílico terminou dentro de um saco rasgado, largado no necrotério - fora de geladeira - em uma outra cidade. Porque em Itaparica não havia delegado e nem necrotério, informaram. (Outras explicações dadas à família davam conta de que esse delegado só frequentava a Ilha uma vez por semana).
Também não haviam policiais ou peritos e o crime jamais foi investigado.
Constatando o caos, a família distribuiu as propinas de praxe em Itaparica e também naquela outra cidade (é claro!), e em menos de 48 horas mandou o corpo para ser enterrado no jazigo da importante família à qual ela pertencia. 
A mudança de seus preciosos bens, contratados e regiamente pré-pagos nunca chegou a São Paulo.
That's Itaparica, that's Bahia: lei e ordem não existem. Só a selvageria e a corrupção.

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