sábado, 12 de setembro de 2015

DAS RAZÕES PORQUE OS BAIANOS

 MIJAM PELAS RUAS DA URBI

MARCELO TORRES


Resultado de imagem para MAPA ANTIGO DE SALVADOR

Poema póstumo, ditado do além por Gregório de Mattos e Guerra,  psicografado em conhecido mas não divulgado Centro Espírita de Salvador, cujo nome não se declina para preservar sua reputação. O poema:


Um certo Manoel Ferreira
Oriundo de Lisboa
Gran fidalgo da Coroa
Moço de cheia algibeira
Vivia a gabar-se à-toa.
Afirmava que seu malho
Se arreitado como um galho
Medido do pé à ponta
Quando o culhão se desconta
Dá dois palmos de caralho
Mas uma Luiza Benta
Tendo sido desprezada
Por Ferreira e mal-fadada
Uma peçonha inventa.
Diz que a pica tão gabada
Perecia seu mindinho
Que o troço pequenininho
Nem no cono se sentia
Que só tinha u’a serventia
Comer cú de passarinho.
O Ferreira ultrajado
Passou na rua a mijar
Intentando recobrar
Ao exibir o cajado
Sua fama de além-mar.
E se as damas gostaram
Os homens o imitaram
E até hoje na Bahia
Mostrar o pau é mania.
Os baianos não reparam

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