Não é para menos a dor de cabeça que o candidato tucano à presidência, Aécio Neves, experimenta com esta história da construção de um campo de pouso no município de Cláudio, nas proximidades de Belo Horizonte, ao custo de 13 milhões e picos, no segundo mandato dele na governança mineira. Um aeroporto que abençoou as terras de propriedade um tio-avô. Quando governou Minas, o grande símbolo da nova democracia brasileira, Tancredo Neves, também construiu algo semelhante nas terras da família Neves. De outra época mais austera, o duende mineiro ficou na terra batida e correu do asfalto para gastar menos. Saiu por algo em torno (atualizado) de R$500 mil.
O campo de pouso estocou o fígado de Aécio, que está um pouco encolhido na sua campanha, certamente esperando a tempestade passar, até porque se aconselha a não levantar pouso quando o céu não está para brigadeiro. Sua sorte é que o TCU (Tribunal de Contas da União) para tirar Dilma Rousseff do imbróglio da refinaria de Pasadena – segundo consta e se fala - livrou os integrantes Conselho Administrativo que à época da compra ela o presidia, e colocou a responsabilidade do ocorrido, com os prejuízos decorrentes, nas costas dos diretores da Petrobrás. Foram então denunciados, como é sabido, 11 deles, além de colocar em indisponibilidade os bens de três, a partir do ex-presidente da estatal, o baiano José Sérgio Gabrielli. Eles terão que pagar o prejuízo da petroleira brasileira, isso se não se der um jeitinho bem à brasileira no decorrer do tempo.
Entre Pasadena e o campo de pouso mineiríssimo, balança a corrida presidencial verde-amarela. Sem esquecer os mares bravios recifenses onde os tubarões fazem a festa na praia da Boa Viagem. E como tem tubarão nestes trópicos...
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