Depois do saldo de dois fiscais da prefeitura mortos a facadas e de outro que foi quase apedrejado hoje, reforçando ainda mais o descontentamento geral com a máfia da Skin, os fiscais estão com medo de usar o uniforme de trabalho e a toda hora surgem protestos.
Conversando com uma vendedora aqui na frente do camarote ela me disse que há rumores a se confirmar de que a prefeitura teria liberado a venda de todas as marcas
JORGE ALBERTO
A DITADURA DA SCHINKARIOL
TAMBÉM IMPERA NO PELOURINHO!
ESTE PREFEITO DEVERIA SER PROCESSADO!
A Sucom recolhendo material dos ambulantes. Os ambulantes tocando fogo nos isopores.
A tropa de choque e sua delicadeza atropelando tudo pela frente.
Moradores se solidarizando e ajudando os ambulantes a guardar as coisas nos prédios.
E Ana Camila, a repórter da TV Bahia, acabou de noticiar, de modo soez, com aquela boçalidade costumeira: teve um protesto dos ambulantes, o que atrasou um pouco o desfile, mas Bel já está na avenida, porque o protesto acabou, mas o carnaval continua.
Saí pra vomitar e ainda não voltei.
TIAGO NERY
MONOPÓLIO DE CERVEJA FAZ MAL AO CARNAVAL
Uma caminhada entre o Campo Grande e o Pelourinho desvela o império de uma cor e uma marca.
Na outrora policrômica praça Castro Alves, hoje Schinlândia, ergueram um totem que bem simboliza o espírito da máquina mercante profetizada por Gregório de Matos.
Para qualquer lado que se olhe, impera a mesmice laranja da cervejaria à qual o governante vendeu a alma e a diversidade desta cidade festeira e plural.
Antes da padronização asinina e do monopólio marqueteiro, as barracas eram diferenciadas em arranjos criativos da mais autêntica arte popular.
Nelas dava para se encontrar a marca de cerveja preferida e a praça, regida pela diversidade, era o ponto de encontro de todas as tribos, gêneros e tendências da esbórnia momesca.
LUIZ AFONSO COSTA
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