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quinta-feira, 8 de maio de 2014

NINGUÉM PRECISAVA DESTA COPA


ESTA É A VERDADE!

Valcke esperava mais responsabilidade - Jamil Chade/EstadãoValcke sobre o planejamento da Copa no Brasil: 'Vivemos um inferno'

LAUSANNE - Faltando pouco mais de um mês para o pontapé inicial da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, faz um desabafo público e afirma que "viveu um inferno" na relação com o governo   brasileiro durante a preparação do Mundial. Segundo Valcke, a Fifa reduziu suas expectativas na organização do Mundial e ele admite que o torneio vai começar com cidades em obras em projetos de infraestrutura. O secretário-geral ainda acusou indiretamente o projeto da Copa de não ter sido um projeto de Estado e cobrou consistência de Brasília, a capital Federal.
Nesta segunda-feira, em evento em Lausanne ao lado de Gilbert Felli, o interventor do COI para os Jogos do Rio de 2016, Valcke fez uma avaliação do que ainda falta para ser feito antes do início da Copa, marcado para o dia 12 de junho. Se no Brasil Valcke adota um tom de amenizar todos os problemas, em um debate fora do País ele comenta abertamente dos obstáculos e admite as falhas.
"Quanto à crítica sobre as despesas, é verdade que nós (Fifa) temos uma responsabilidade moral. Dou um exemplo: num dado momento havia um certo número de pessoas, no Brasil, entre eles, políticos, que se opunham à Copa do 
Mundo. Vivemos um inferno, sobretudo porque no Brasil há três níveis políticos, houve mudanças, uma eleição (de Dilma Rousseff), mudanças, e não discutíamos mais necessariamente com as mesmas pessoas", atacou. "Foi complicado, porque a cada vez tínhamos de repetir a mensagem."
O secretário-geral da Fifa não deixou de tecer uma crítica ao que seria uma falta de engajamento do Governo Federal. "Talvez (no futuro) tenha de ser a mais alta autoridade representante do povo que seja associada a uma decisão de uma candidatura e não simplesmente um governo, um chefe de Estado e seus ministros que passam com o tempo. Que seja uma representação global do País", disse Valcke.
Ao terminar o evento na Suíça, Valcke foi questionado por jornalistas brasileiros sobre o motivo de ter vivido "um inferno" e mudou sua versão. "Não foram três anos de inferno. Foram três anos complicados, mas tanto para o Brasil quanto para nós", declarou. "O trabalho não foi realizado por uma parte ou outra, não sei. Tivemos complicações relativas à estrutura do País em relação a investimentos que talvez começaram tarde, uma incompreensão em relação à dimensão do evento", abrandou.
"Lembro que me diziam: como você pode duvidar do Brasil? Nós organizamos o Carnaval do Rio todos os anos com 3 milhões de pessoas. Mas no carnaval são pessoas do Rio e que tem seus apartamentos lá. Estão na praia e ficam por lá. As pessoas achavam que era fácil organizar uma Copa. Mas é um trabalho de verdade. É uma responsabilidade real", disse.

OBRAS 
O CEO da Copa também deixou claro que algumas cidades não terão todas as obras de infraestrutura completadas a tempo. Questionado sobre o que falta, Valcke foi claro. "São muitos detalhes. Não digo que tudo estará concluído", apontou. "Em uma cidade como Cuiabá, há estruturas na cidade que não são diretamente relacionadas com a Copa. Portanto, haverá certamente obras nos entornos. Mas nos estádios, teremos o que precisamos."
Ele admitiu, porém, que teve de reduzir suas exigências para que as estruturas fossem entregues. "Reduzimos pretensões e necessidades e teremos o necessário para os jornalistas, torcedores e times durante a Copa", disse. "No dia 21 de maio, vamos receber os estádios para instalar a tribuna de imprensa e organizar as câmeras. Custaria mais barato se tivéssemos dez estádios. Mas temos doze."
"É verdade que algumas exigências nós reduzimos para a Copa", disse. Um dos pontos foi a redução do espaço e volume que a Fifa exigia em relação às estruturas temporárias. "Rediscutimos o que precisávamos e reduzimos custos", declarou o secretário-geral. Mas ele garante que não reduziu nem compromissos com estádios nem segurança. 

4 comentários:

  1. O Valcke é um imbecil. Mobilidade urbana estultice.. Repito: final VitoriaxBahia tem 60 mil pessoas no estádio e a mobilidade de ida e volta da Fonte Nova (velha e agora nova) é perfeita. O tumulto, se existente, é o normal em qualquer país do mundo em tais ocasiões. Na Copa em Salvador não será diferente, portanto, se queixar de falta de mobilidade urbana é um estupidez e só os bobalhões engajados em campanha politico eleitoral contra o governo é que dão vazão a tais declarações.
    PS Continua a escrever para as baratas. Sem meus comentários, impera o tédio no blog. .

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  2. Lá vem o herói de novo! Mas, garoto, se você não gosta d meu blog - tem razão, é um horror! - por que você insiste em ler? Algum problema de masoquismo mal resolvido? Mas você se inclui nas baratas? KKKK!

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  3. Quando colocamos "cores partidárias" ou "religiões" numa discussão que se pretende construtiva, perde-se o foco e o objetivo do sentido crítico. Políticos, Padres (ou Pastores, se preferir) não são Deuses. São seres humanos exatamente como eu, você, o vizinho do lado. O facto de criticar, não pretende significar que eu estou com a oposição (ou ser de outra religião), mas também não significa que eu seja subserviente. Significa que eu estou atento e estou a exercer em pleno o meu papel de cidadão.

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  4. Veja como verdade o meu comentário: ontem o imbecil do Valcke em entrevista elogia a organização da Copa e o Brasil, só faltando pedir desculpas pelas anteriores declarações. Além de imbecil é idiota. Triste personagem bem como os que as suas declarações deram vazão.

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