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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MORTE DE BIRA



"Hoje a Bahia perdeu um dos seus maiores intelectuais de todos os tempos, Ubiratan Castro.
 Assim, não sobraram muitos cérebros nesta sociedade já meio descerebrada.
Graças a ele publiquei 5 livros em pouco mais de 3 anos. Há 2 anos atrás, depois de gravar um documentário com ele, na porta do carro em que o deixei, tive a coragem de dizer pela primeira vez: "Professor, eu sou um grande admirador do senhor." 
Ele apertou minha mão, deu risada e seguiu para a Fundação Pedro Calmon.
 Por favor, coloque uma nota no seu blog. Transmita a importância desse homem notável, Dimitri. Bira era um homem ágil demais dentro dele mesmo e partiu muito prematuramente. 
Sei que a perda faz parte das nossas vidas. 
Mas Bira era um sujeito muito especial."         
                                    
Mateus Torres

O historiador e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Ubiratan Castro morreu na manhã desta quinta-feira (3/1), no Hospital Espanhol, em Salvador, em decorrência do agravamento de uma inflamação. Ele era renal crônico e, em setembro, deu entrada na unidade de saúde, onde foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).



Ubiratan tinha 64 anos e desde 2007 dirigia a Fundação

Pedro Calmon (FPC), entidade ligada à Secretaria de Cultura 

do Esatdo (Secult-BA). O professor é também um dos

 fundadores do Centro de Estudos Afro Orientais (Ceao), fo

i presidente do Conselho para o Desenvolvimento das 

Comunidades Negras de Salvador (CDCN) e assumiu a 

Fundação Palmares durante a gestão de Gilberto Gil no 

Ministério da Cultura.




Um comentário:

  1. Da vero, a Bahia, aliás, o Brasil inteiro perdeu um grande personagem. Bira Castro era um incansável defensor da identidade (afro)brasileira. Que Olorum e os orixá lhe acordem o lugar de honra que merece no meio dos ancestrais. Axé!
    Adeus Bira! Sentiremos muita falta do seu "gordo abraço"!

    Félix Ayoh'OMIDIRE
    Obafemi Awolowo University,
    Ile-Ife, Nigéria

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