BA: denunciado, Pelegrino pede direito de resposta contra revista Veja
O candidato do PT à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino, entrou na Justiça com um pedido de direito de resposta contra a Editora Abril, proprietária da revista Veja, após a publicação ter divulgado uma nota que afirma que Pelegrino recebeu o apoio do empresário César Mata Pires, dono da empreiteira OAS, em sua campanha em troca da liberação de um alvará para um empreendimento da empresa, caso vença a eleição.
Segundo a revista, a empreiteira está construindo um condomínio de seis mil apartamentos na Praia de Itapuã. Por isso, o empresário teria procurado ACM Neto (DEM) para oferecer apoio em troca da liberação de um alvará de liberação da obra, caso o democrata, que lidera as pesquisas de intenção de votos, se tornasse prefeito.
Após uma negativa de ACM Neto, Pires teria procurado então Pelegrino, que aceitou a condição imposta pelo empresário, segundo a revista. Para a campanha de Pelegrino, a matéria prejudica Pelegrino e beneficia ACM Neto, que teria sido sondado, mas não aceitado o recurso. Segundo a representação do petista, a revista atribui a Pelegrino um crime de corrupção passiva, por conta do aceite dos recursos em troca da liberação de uma obra.
"Não há dúvida de que a matéria jornalística veiculada na revista Veja, editada e divulgada pela representada, atingiu o representante (Pelegrino) com afirmação que, ao lado de inverídica, é caluniosa e difamatória, o que impõe, na forma da lei, a concessão do direito de resposta, para que a verdade seja reestabelecida", diz um trecho da representação do candidato.
Além do pedido de direito de resposta, Pelegrino processará judicialmente a revista e o autor da coluna, Otavio Cabral. A equipe jurídica do candidato está concluindo o processo, que deverá ser apresentado à Justiça até a próxima semana.
Procurada, a assessoria de imprensa de ACM Neto afirmou que o candidato não irá se manifestar sobre o assunto. A equipe do democrata também não quis informar se de fato ele se encontrou com Pires. A OAS não respondeu à solicitação da reportagem.
Contas
Na prestação de contas de Pelegrino disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, o candidato declarou ter recebido da OAS duas doações, entre os meses de julho e agosto, no valor de R$ 500 mil e R$ 350 mil, respectivamente.
A empresa doou recursos também para a campanha de Mario Kertész (PMDB). Segundo o TSE, o peemedebista recebeu da empreiteira R$ 500 mil em agosto deste ano, R$ 350 mil a menos que o petista.
Segundo a revista, a empreiteira está construindo um condomínio de seis mil apartamentos na Praia de Itapuã. Por isso, o empresário teria procurado ACM Neto (DEM) para oferecer apoio em troca da liberação de um alvará de liberação da obra, caso o democrata, que lidera as pesquisas de intenção de votos, se tornasse prefeito.
Após uma negativa de ACM Neto, Pires teria procurado então Pelegrino, que aceitou a condição imposta pelo empresário, segundo a revista. Para a campanha de Pelegrino, a matéria prejudica Pelegrino e beneficia ACM Neto, que teria sido sondado, mas não aceitado o recurso. Segundo a representação do petista, a revista atribui a Pelegrino um crime de corrupção passiva, por conta do aceite dos recursos em troca da liberação de uma obra.
"Não há dúvida de que a matéria jornalística veiculada na revista Veja, editada e divulgada pela representada, atingiu o representante (Pelegrino) com afirmação que, ao lado de inverídica, é caluniosa e difamatória, o que impõe, na forma da lei, a concessão do direito de resposta, para que a verdade seja reestabelecida", diz um trecho da representação do candidato.
Além do pedido de direito de resposta, Pelegrino processará judicialmente a revista e o autor da coluna, Otavio Cabral. A equipe jurídica do candidato está concluindo o processo, que deverá ser apresentado à Justiça até a próxima semana.
Procurada, a assessoria de imprensa de ACM Neto afirmou que o candidato não irá se manifestar sobre o assunto. A equipe do democrata também não quis informar se de fato ele se encontrou com Pires. A OAS não respondeu à solicitação da reportagem.
Contas
Na prestação de contas de Pelegrino disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, o candidato declarou ter recebido da OAS duas doações, entre os meses de julho e agosto, no valor de R$ 500 mil e R$ 350 mil, respectivamente.
A empresa doou recursos também para a campanha de Mario Kertész (PMDB). Segundo o TSE, o peemedebista recebeu da empreiteira R$ 500 mil em agosto deste ano, R$ 350 mil a menos que o petista.
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