quarta-feira, 4 de novembro de 2015

AS AMIZADES PERIGOSAS DO PT



Kátia Abreu pede empenho no combate ao preconceito contra agroquímicos




Kátia Abreu (Foto:  Antônio Cruz/ Agência Brasil)



Aministra da Agricultura, Kátia Abreu defendeu nesta quarta-feira (04/11) o uso de agroquímicos nas lavouras e disse que o Brasil tem uma das leis mais rigorosas do mundo para o registro desses defensivos. "Temos uma lei que proíbe o registro de qualquer produto com características carcinogênicas", afirmou durante evento de apresentação de novos laboratórios da Bayer CropScience, em Paulínia (SP).
A ministra avaliou que há uma "campanha muito organizada contra a utilização de agroquímicos no país" e convocou os representantes do setor a trabalharem estrategicamente para combater o preconceito, juntamente com a ciência. "Só venceremos preconceito contra agroquímicos se nos unirmos à ciência", afirmou a ministra, antes de citar uma série de dados para justificar o uso dos agroquímicos e rebater as críticas de que os produtos aplicados nas lavouras fazem mal à saúde."Somos grandes exportadores de alimentos e não aplicando agroquímicos de forma incorreta, com dolo à saúde.

Somos grandes porque temos produtos confiáveis e o mundo sabe o que estamos fazendo", disse. "Usamos agroquímicos não porque gostamos de gastar um pouco mais produzindo alimentos; usamos como os humanos usam medicamentos: para combater pragas e doenças nos alimentos", completou.
Campanha
A ministra informou ainda que o governo lançará, no próximo dia 25, uma campanha para desburocratizar o Registro Experimental Temporário (RET) de agroquímicos utilizados nas lavouras e reduzir o tempo do registro final dos defensivos. Ela adiantou que os produtos importados para o estudo de moléculas e desenvolvimento de novos produtos serão tratados como químicos convencionais, o que facilitará as pesquisas.

Kátia Abreu afirmou também que o Ministério da Agricultura duplicará o número de agrônomos para agilizar análise de produtos antes da liberação comercial. "Cada técnico analisa 40 processos por ano e duplicaremos o número de agrônomos para que tenham número maior de produtos analisados", explicou a ministra. "Temos não mais de que 100 técnicos operando agroquímicos no País e vamos ainda formar pessoas no Brasil todo para multiplicar esses operadores", completou

RESPOSTA DE UMA LEITORA DO FACEBOOK

Sra. Ministra da Agricultura, peço sua licença para opinar sobre essa tal campanha de "combate ao preconceito contra agroquímicos". Não sou marqueteira, mas arranho um pouquinho e, por isso, vou dar meus pitacos. Primeiramente, acho melhor a senhora dar o nome aos bois, corretamente. Pra começo de conversa, a senhora deveria ser mais objetiva. Esse negócio de "agroquímico" é coisa de moça. O que a senhora quer mesmo é combater o preconceito contra os agroTÓXICOS! Tem que falar a língua do povo, minha senhora.
Mas pra incrementar a campanha, tem que ter uma ação de marketing realmente eficaz contra esse preconceito crescente em nossa sociedade. Por isso, para dar EXEMPLO, a senhora deveria chamar toda imprensa falada, escrita, televisada e internetizada, pra ver uma ruma daqueles homens vestidos de astronauta espalhando um galão de cinco litros de pesticida na sua sala de trabalho, lá no Ministério da Agricultura. Daí, tranca-se as portas - com a senhora dentro, claro! - porque o verdadeiro líder sempre dá exemplo.
Aí, a senhora fica ali, bonitinha, por um ano, só sentindo os benefícios de um puro agroTÓXICO entrando por suas narinas, comendo uma saladinha verde agroquimicamente gourmetizada, uma boa dose diária de soja transgênica tolerante ao glyphosate (STG), durante todos os 365 dias do ano. Para reforçar a campanha, faríamos assim, uma espécie de reality show, com o patrocínio dos companheiros do agronegócio, que estão empenhados em desfazer esse preconceito.
Não sei se a senhora sabe, mas essa quantidade - um galão de cinco litros - é o que os brasileiros consomem de agroTÓXICOS anualmente, segundo um tal de Instituto Nacional do Câncer (INCA). Besteirol puro desses doutores! Pronto, ao final da campanha, quando a senhora sair da sua sala empestada de veneno, todo mundo verá que essas bobagens de agricultura orgânica, de controle do uso de agroTÓXICOS e de combate ao modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas, não passa de puro preconceito. Que tal? 

VÁNIA BRAYNER
wink emoticon
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3 comentários:

  1. Assino em baixo o documento de Brayner.Ponto de vista lúcido,coerente e sério.

    Climério Andrade

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  2. Em que época está vivendo a ministra ?(da Agricultura?)

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