A exposição “The Great Wall of Vagina” que foi exibida em maio e junho de 2011 como parte do Brighton Festival Fringe, é resultado de um trabalho de 5 anos com 400 voluntárias, de 18 a 76 anos de idade, incluindo mulheres em fase de mudança de gênero. Todas tiveram suas vaginas emolduradas em gesso e expostas lado a lado em painéis bastante sóbrios, de maneira não obscena e definitivamente não erótica.
Uma das razões que levaram McCartney a dar início ao seu trabalho foi a descoberta de que a labioplastia, cirurgia plástica destinada à reconstituição dos lábios vaginais, é uma das que mais crescem no mundo, ganhando adeptas principalmente entre mulheres mais jovens. Tendência que, segundo Jamie, reflete a insegurança e a falta de referências que confirmem que não existe nada de errado com a aparência de suas próprias vulvas. “Fiquei impressionado ao perceber que a sociedade havia criado mais uma maneira de fazer as mulheres se sentiram mal em relação a si mesmas, sugerindo a existência de uma ‘vagina perfeita’. Decidi que eu estava numa posição privilegiada para fazer algo a respeito”, complementa.
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