Setembro trouxe novo tempo.
A luz, mais clara e luminosa, tem um brilho jubiloso que parece aureolar os objetos. Uma profusão de seres alados – pássaros, besouros, libélulas, moscas, grilos, mariposas – move-se agitada pelo ar como se excitada pela luz e pelo calor.
Sobre o mar, no horizonte, uma névoa finamente granulada, que meus parcos conhecimentos meteorológicos permitem apenas especular que resulte dos efeitos do calor sobre a umidade atmosférica deixada pelas chuvas do inverno.
À noite, a lua alta, de brilho perolado e contornos precisos, pontifica no céu. Um solitário morcego volteia pela sala - entra por uma janela, sai pela outra.
Prelúdios do verão!
Marcos A. P. Ribeiro
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